Um caso as avessas que entregou mais um bom episódio. Estou
gostando de Elementary nesta 2ª temporada, já que tenho percebido um esforço do
roteiro em criar casos criativos e inesperados e tem proporcionado uma
temporada bastante regular.
O caso da semana começou a partir do tédio de Sherlock,
característica marcante do personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle, que
percebeu em Leo Banin o autor de algum homicídio prévio. A partir daqui houve
uma busca pela vítima e gostei dela não ter sido descoberta com facilidade, o
que fez com que Holmes tivesse que se esforçar para identificar quem fora
assassinado.
A princípio, não suspeitei da esposa. Mas ela parecia
boazinha demais para uma série policial, o que me fez suspeitar dela. O que não
conseguia perceber era o motivo do crime, o qual ficou claro no final com a
confissão da esposa. Não sei se já ficou batido, mas cada vez mais acho
superficiais os motivos que justificam o assassinato de um cônjuge pelo outro
no mundo das séries.
O que foi mais interessante no caso de “Ancienty History” foi que a investigação foi feita ao contrário,
criando uma nova perspectiva para quem assistia. Toda hora que Sherlock achava
que tinha solucionado o caso, um novo elemento aparecia e fazia com quem todo o
raciocínio fosse invalidado.
Também gostei da trama da amiga da Watson, que lhe pediu
para procurar um cara com quem tinha ficado há um ano atrás. No início, quando
ela apresentou a história ao Holmes, achei que ele estava sendo o mal humorado
de sempre ao negar ajuda e descreditar tal “investigação”. Mas me diverti ao
saber que ele era o tal Tony, que seduziu Jen para conseguir informações sobre
Joan. Típico de Sherlock, não é?
Não sei vocês, mas eu sinto a dinâmica entre Watson e Holmes mais como
irmãos. Um fica provocando o outro e o resultado é sempre engraçado. Seja no
final quando ela percebe que Sherlock dormiu com a amiga dela, seja quando a Joan
tenta enganá-lo com uma falsa gravidez. Tal fator só reafirma meus comentários
anteriores, de que a química entre John Miller e Lucy Liu é o ponto forte de
Elementary.
E você, o que achou de “Ancienty
History”?
Melhores momentos:
“-Vivo. De
novo. Por que ninguém está morto hoje?”
“-Você estava
certa, Watson. Honestidade é sem dúvida a melhor política.
-Só quero
que você saiba que acho ótimo o que fez pela Jen hoje, para que ela finalmente
pudesse ter um bebê... Eu quase te enganei, não?
-Quase.”
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