Vanozza (sobre a escolha do novo Papa): “Está nas mãos de Deus.”
Cesare: “Está nas mãos do Colégio de Cardeais, mãe. Não é bem a mesma coisa.”
No começo do primeiro episódio da série, vemos a morte do Papa Inocêncio VIII, que deu início a uma disputa entre os Cardeais para saber quem seria eleito o novo Papa.
Rodrigo Borgia sempre sonhou em ser o chefe da religião católica, e, sabendo que não teria chances de vencer a eleição de forma justa, convoca os dois filhos, Cesare e Juan, para ajudá-lo a subornar o colégio de Cardeais, sendo assim escolhido como o Santo Pontífice da Igreja Católica.
Cardeal De La Rovere e Cardeal Orsini, insatisfeitos por não terem sido eleitos e nem terem ganhado nada com a eleição de Rodrigo, o acusam de simonia perante toda a cúria.
Uma das coisas mais interessantes na série é justamente isso: ela mostra o lado corrupto da Igreja Católica, as conspirações, os estratagemas e a falta de escrúpulos da família, principalmente de Rodrigo, para chegar ao poder.
No decorrer do episódio, fica claro que ele não respeita nem a vontade do filho mais velho, Cesare, de largar os trajes clericais e ser chefe do exército papal, apesar de mostrar muito mais habilidade e destreza do que o irmão mais novo, Juan (o filho mais querido), que foi apontado para o cargo. O favoritismo de Rodrigo faz com os dois jovens tenham um forte sentimento de inimizade um pelo outro.
Esse episódio tem uma importância gigantesca na história: mostra que boa parte dos Cardeais não apoia Rodrigo (principalmente De La Rovere), a profundidade dos sentimentos de Cesare e Lucrezia, a aliança deste com Micheletto, o início do relacionamento entre Rodrigo e Giulia Farnese (polêmicas <3) e a inteligência dele em decidir expandir o Colégio de Cardeais. Genial, polêmico, intrigante e ágil, o piloto de The Borgias é um dos melhores que já vi.
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Valeu, galera! Até o próximo flashback. ;)
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