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Title: CANTINHO NERD: Review - The Bureau: Ghostbusters
Author: Unknown
Rating 5 of 5 Des:
Estamos acostumados a ver jogos saírem muito abaixo do esperado, por problemas entre produtoras, empresas, dinheiro, entre outros. Somos ob...
Estamos acostumados a ver jogos saírem muito abaixo do esperado, por problemas entre produtoras, empresas, dinheiro, entre outros. Somos obrigados a esperar, por exemplo, 12 anos, e o jogo ser um dos piores que você já jogou, no caso Duke Nukem Forever. Mas nem todos são assim, alguns esperamos apenas cinco anos, mas foram cinco anos bem esperados, exemplo do que aconteceu com God Of War 3 e Gran Turismo 5.

Mas durante esses anos de produção mudanças na mecânica, e até cancelamentos, podem ser feitos com o titulo. Mas ainda assim algo bom sair. Diferente dos outros títulos anteriores da franquia, The Bureau: XCOM Declassfied é um game de ação em terceira pessoa com elementos de estratégia. Desenvolvido pela 2K Marin e Publicado pela 2K Games, o game chega para PC, PS3 e Xbox 360 no dia 20 de Agosto de 2013. Mesmo com mudanças bruscas na franquia, e suas notas consideravelmente baixas, será que vale a pena ser testado?


Ambientado em 1962. O jogador controla o personagem William Carter, um agente especial da CIA, trabalhando nos Estados Unidos, que seu objetivo é investigar e consequentemente parar uma invasão extraterrestre. Ao mesmo tempo, descobrir um pouco mais sobre si mesmo e seu passado. A história acaba sendo morna, confusa, mas com algumas reviravoltas presentes. Não consegue ser o ponto forte do game inteiro, mas mesmo assim é boa.

Resumidamente a história de The Bureau é essa. Não tem como comentar mais sobre, pois no decorrer da campanha principal acontecem várias reviravoltas, e um tanto quanto confusas, incluindo o personagem principal, então para não perder a graça de quem for jogar decidi fazer uma ‘’sinopse’’ da história. O grande problema presente é que algumas revelações são secretas até de mais, fazendo o jogador se esforçar ao máximo para conseguir entender.  A campanha principal gira em torno de 6 horas para ser finalizada, e contamos com as missões secundarias o que aumenta a vida útil do game.


A gameplay é sem duvidas o que mais chama a atenção. Como eu disse, The Bureau é um game de ação em terceira pessoa com elementos de estratégia. Diferente da sua promessa inicial, o que era pra ser um game de tiro em primeira pessoa, a jogabilidade é no mínimo divertida e ainda assim repetitiva. Podemos montar nosso esquadrão, sendo Carter e mais dois soldados que podemos contratar. Com eles podemos mudar nome, cor de roupa, habilidade especial, arma especifica, entre outras inúmeras opções. Nós controlamos Carter e temos a possibilidade de comandar os outros dois soldados, seja mandando eles em tal lugar, fazer tal ação, focar em um inimigo especifico, reviver um companheiro caído, entre outras.  Quando usamos algum especial temos que esperar um tempo determinado, para assim usarmos de novo.

Cada personagem tem uma habilidade especial, e uma classe diferente. Por exemplo, Carter tem a possibilidade de levitar algum inimigo, o Engenheiro consegue plantar uma metralhadora com inteligência própria, ou como preferir uma turret, e por ai vai. Quando matamos inimigos, ganhamos pontos, com esses pontos subimos de nível e ganhamos upgrades, ou especiais, tudo isso em uma arvore de habilidade que podemos acessar no menu antes de irmos para alguma missão. Como eu disse, podemos reviver algum amigo caído, se caso você não chega a tempo e ele morra, ele simplesmente morreu e você tem que contratar algum outro soldado. Caso isso acontece com o Carter, a missão falha, e começamos do ultimo checkpoint.

O arsenal de armas é bastante grande, variando entre pistolas, metralhadoras, espingardas, rifles, lança-granadas, e todas as armas em versão alienígena. Durante o game só podemos carregar dois tipos de armas, enquanto nossos companheiros uma, que nós mesmos podemos escolher, e claro, cada um combinando com o estilo de jogo e a classe de determinado soldado.  No decorrer de cada missão encontramos os coletáveis, sejam documentos ou bolsas, que aumentam nossa barra de vida, força, etc. Só que como nada é perfeito a gameplay do jogo possui vários defeitos. Às vezes a inteligência artificial desaponta bastante, por exemplo, quando mandamos algum companheiro reviver o outro e ele simplesmente não sai do lugar, ou esbarra em algum objeto, isso não acontece só com os amigos, mas também com os inimigos, isso pode chegar a irritar em certos momentos.

Cada inimigo tem uma especificação diferente, seja ele sendo normal, pequeno, grande, com escudo, com a barra de vida maior, os voadores, entre outros. É algo bastante variado, mas tinha que ser, pois o game é extremamente enjoativo. A dificuldade é bastante razoável, é fácil no começo, mas quando chega bem próximo do final ela aumenta, pois a quantidade de inimigos na tela é grande, e seus parceiros começam a cair mais facilmente. O sistema de falas, e escolhas, são iguais a de Mass Effect. Podemos escolher o que Carter falará, e podemos decidir, por exemplo, quem matar ou quem viver. Quando passamos por algum checkpoint o game da uma travada de salvamento.


Os gráficos do game são bonitos, mas nada tão surpreendente. Algumas texturas demoram a carregar, ou simplesmente não carregam. As modelagens dos personagens são boas, inclusive a dos inimigos, a movimentação labial e a expressão facial são muito boas, fazendo o jogador perceber o que o personagem está sentindo, seja desespero, medo, felicidade, etc.

A ambientação é muito bem feita. Seja nas roupas dos personagens, ou a cada cenário novo que passamos que é diferenciado entre bases alienígenas, universidades, ruas de cidades dos Estados Unidos, como as de Novo México e Nova York. Lembrando que o game parece, e muito, com o filme Ghostbusters. 

A trilha sonora é um dos grandes pontos fortes do game inteiro. Seja as musicas temáticas, extremamente bem feita, até os barulhos de tiros, dublagem. Tudo realmente parece ambientado nos anos 60. No final da review vou deixar uma musica para vocês escutarem, e entender o que estou falando. As musicas lembram muito as de Mafia 2.


Nota: 5.5/10
The Bureau sofreu de inúmeras formas, seja mudando a mecânica inteira, ou a desenvolvedora. Comparado os títulos anteriores da série XCOM, The Bureau é bom, mas é extremamente enjoativo, e com tantos games bons lançados, e sendo lançados, creio que ele não valha a pena, não com o preço que se encontra. Após terminar o game não podemos fazer nada além de 100% já que o game tem a falta de multiplayer. Com uma história confusa, trilha sonora e gameplay boa, mas extremamente curto, The Bureau, hoje em dia, não vale a pena ser jogado.




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