“In a world full of problems, be the solution.”
– Special Agent Ed Girard
Sendo bem sincera, eu tive minhas
ressalvas quanto a esse episódio. Sim, não é um bom jeito de começar uma review,
mas é que teve algumas coisas que os roteiristas fizeram que me incomodaram um
pouco. Mas no geral, foi um bom episódio.
Começarei falando do caso que,
apesar de ter parecido que ficou em segundo plano, foi consideravelmente
interessante. Toda a história dos energéticos foi bem tensa. Principalmente
porque isso de a irmã ter trocado os pacotes foi um pouco difícil de aceitar.
Não sei, mas ela não parecia muito arrependida ou culpada pelo que aconteceu.
Agora se o irmão sempre lutou para poder evitar as drogas na vizinhança,
imagina como ele ficaria ao saber que a própria irmã estava ajudando a manter
as mesmas lá? Ia ter sido terrível.
Toda essa história valeu para ver
Bishop no navio e McGee ficando com inveja por ela ser uma Shellback e ele não.
Sério, a amizade dos dois é ótima e eu gostei muito de ver Bish longe da sede,
onde ela podia esquecer toda a história do segredo de Ziva e voltar a ser ela
mesma. E também porque deu uma certa distância entre ela e Nick, o que foi
muito bom.
Eu realmente quero muito um
destaque maior para o Jimmy, porque anda complicado. Meu bebê Palmer aparece um
pouquinho no navio, um pouquinho na autópsia e pronto, acabou. Ele é um
personagem tão bom, que acrescenta tanto à série, que poderia ser muito mais
bem utilizado. Ainda mais agora que Ducky não aparece mais – saudades, por
sinal. Kasie também. Ela é ótima, a competição entre ela e McGee para tomar o
energético foi hilária e eu queria que ela interagisse bem mais com os outros
personagens. Principalmente Gibbs.
Agora quando Nick quer, ele
consegue ser extremamente insuportável. Não me entendam mal, eu gosto muito do
personagem, mas tem horas que ele passa do limite e dá vontade é de socar a
cara linda dele. Toda essa situação dos adolescentes “seguindo” ele durante
dois dias e como ele reagiu a isso me fez simplesmente fechar os olhos e ver o
DiNozzo fazendo praticamente a mesma coisa. Novamente, amo Tony, mas achava que
os roteiristas poderiam ter dado uma personalidade bem diferente da dele para
Torres.
Sério, se eu estivesse no lugar
do Gibbs tinha virado um “porque não é minha obrigação” quando Nick perguntou o
motivo de ele não ter falado sobre Max ser filho de Ed Girard, que morreu na
explosão em Till Death Do Us Part (S09E24). O que Jack falou foi certíssimo, Torres merecia até
muito mais. Acabou servindo para dar um pouco mais de história para ele, mas
mesmo assim não justifica como ele tratou os três, ainda mais vendo que eles
queriam conhecer o NCIS e tudo o que é ser um verdadeiro agente. Quando Max
falou que Nick não era um agente, eu quis abraçar o menino. Ele não falou mais
do que a verdade, porque Torres ainda precisa aprender, bastante, o que é ser
um agente de campo ao invés de um agente que faz trabalho disfarçado. E olha
que já fazem quase três anos que ele está na equipe.
“Had you tried to get to know them, you would know that Max is the son
of Ed Girard, one of the NCIS agents that was killed in the Navy Yard bombing
six years ago. Max was here visiting his father that day. Only one of them made
it out alive. He came here searching for closure, and he was treated like an
inconvenience. You want me to choose sides, Nick? I'm on Max's.” – Jacqueline
Sloane
Postar um comentário Blogger Facebook