Para não perder o costume, vamos começar a temporada com mais um: Clarke Griffin, eu te venero! O mundo acabou de novo e lá vamos nós em busca do paraíso perdido, mas antes de chegar lá temos que passar pelo flashback que exemplifica muito bem não apenas o sofrimento de Clarke mas também a garra que essa mulher tem. Depois de quatro temporadas sem descanso, a loira teve que passar por mais sufoco ainda enquanto tentava se manter viva e sã sozinha em um mundo devastado.
Temos agora uma nova versão da loira, a que não deve mais nada para seu povo, mas principalmente uma Clarke mãe. Se Clarke Griffin já era uma força da natureza antes, imagine agora que tem uma cria para defender. E do mesmo modo que a menina a torna ainda mais feroz, também vai acabar mexendo com a sua capacidade de tomar as famosas duras decisões. Antes a protagonista tomava decisões drásticas impossíveis em favor da sobrevivência de seu povo, mesmo quando eles não queriam, agora a situação deve ficar ainda mais complicada com Madi somada a equação. Ser mãe definitivamente muda tudo. Seu povo não é mais a grande prioridade de vida e essa vai ser um cenário interessante de ver sendo trabalhado.
Falando em Madi, a atriz até o momento parece muito bem escalada com a química certa para o desenvolvimento dessa importante relação mãe e filha. Espero que tenhamos ainda mais flashbacks das duas se conectando. Observa-se também que a protagonista das histórias favoritas da garota é Octavia, e isso com certeza não será um fato esquecido no futuro. Inclusive, acredito que será um ponto de possível discórdia entre Clarke e Octavia já que não podemos esquecer que Madi ainda é uma natblida de nascença e, portanto, teoricamente a herdeira do trono segundo as antigas tradições. E como pudemos vislumbrar no final, Octavia está conduzindo a relação entre os povos aparentemente de uma forma bem sanguinária.
Enquanto isso no espaço, uma grande família se formou e nossos delinquentes amadureceram. Tirando Murphy que segue sendo Murphy se isolando do contato humano, na pequena amostra da vida na nave pudemos ver que eles realmente se empenharam em arrumar uma forma de tirar daquela situação o melhor proveito possível. Seja ensinando e aprendendo novas habilidades ou cultivando os relacionamentos entre si, mas claro, nunca esquecendo o objetivo final que é voltar para casa. Espero que essa união dos oito espaçonautas siga sendo abordada mesmo com o futuro retorno para a terra, que a ligação se fortaleça.
A previsível, causadora de discórdia, relação amorosa entre Bellamy e Echo realmente aconteceu e convenhamos esses dois formam um casal visualmente lindo. Sim, Echo era considerada uma inimiga, mas desde meados da segunda temporada a relação entre os dois foi trabalhada de forma peculiar desde o primeiro contato tornando nada surpreendente essa conclusão. Em contrapartida não tem quem esqueça que a guerreira foi a responsável pela quase morte da irmã do rapaz temporada passada, mas quem nessa série nunca esteve envolvido em um atentado à Octavia? Discórdias à parte, cada um com suas preferências. Só cuidado com o famoso "um peso e duas medidas" na hora do argumento.
Os nossos novos colonizadores é que estão realmente atrasados para a festa. Pelo pouco que nos foi apresentado essa gente é casca grossa de verdade e não vieram para brincar. O que eles não sabem é que as pessoas que chegaram primeiro já passaram por maus bocados o suficiente para terem condições de lutar basicamente de igual para igual pelo menos no quesito vontade, em relação a armamento pesado aí já é outra história. A ameaça imediata dos prisioneiros me faz refletir, The 100 sempre tem mais do que um grande problema por temporada. Na terceira, lutamos pela coalizão, mas no final o grande mau era ALIE. Na quarta, diversos conflitos tiveram que ser abordados antes da chegada do Praimfaya. O que virá junto com essa nave?
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO:
Postar um comentário Blogger Facebook