“Memory is malleable.” – Benjamin Colón
Ah, casos em que o acusado é coagido a confessar algo que
não fez. Horas e horas de interrogatório, cada hora um policial fazendo as
perguntas, acertando justamente nos lugares em que doem mais. Pegando cada coisinha
que aconteceu na noite do homicídio para, juntamente com uma “evidência”,
conseguir o veredicto desejado. Infelizmente ainda existem muitos casos que são
julgados assim.
Claro que, ao longo dos tempos, algumas coisas que eram
consideradas admissíveis, que iriam ser definitivas na resolução do caso,
acabam caindo por terra. Sempre foi assim: o número de marcadores em um exame
de DNA, comparação de fios de cabelo e marcas de mordida. Se essa última
tivesse sido anulada há uns 11 anos atrás, DiNozzo teria ficado feliz, o que
tornou ainda mais divertido o fato de JB ser completamente contra esse tipo de
evidência.
Para falar a verdade, marca de mordida é muito relativo,
principalmente porque o assassino poderia usar modos para poder disfarçar e não
ser pego. Se não me engano, acho que teve alguma coisa desse tipo em Criminal
Minds. Outro fator que também complica muito toda a situação é o advogado da
acusação, que sempre vai pegar as respostas convenientes para ele e distorcer
até fazer com que a testemunha se contorça.
Uma parte que eu queria muito ver era justamente Benny
questionando o policial que escreveu o nome de Derrick no papel. Eu sabia que
ia ser uma quantidade de troca de farpas, mas não esperava que seria algo tão
bom quanto foi. Colón é realmente um pitbull e toda vez que ele está no
tribunal já automaticamente faz do episódio um que vale a pena ver. Pena que
isso acontece poucas vezes, mas, ainda assim, é um personagem fascinante e que
deveria ser bem mais explorado.
Quem precisava de um pouco mais de destaque e conseguiu foi
Chunk. E finalmente, devo admitir. Já tem um bom tempo que eu venho falando que
ele merecia um plot interessante, que os roteiristas deveriam retomar à
narrativa de que ele era pai, mas isso nunca acontecia. Até que, finalmente,
aconteceu. E de uma forma bem Palmer, devo adicionar. Contar para alguém que
sempre considerou você como um tio que você é na verdade pai dela é uma coisa
bem complicada a ser feita. Ainda mais depois de 17 anos. Ver toda a
insegurança do personagem ser explorada, ainda mais na forma de uma música,
quebrou um pouco o ritmo da série e foi uma coisa excelente a ser feita.
Christopher Jackson tem um talento musical incrível e ver que os roteiristas de
Bull souberam usar isso de uma forma tão boa e tão pura me fez ficar ainda mais
feliz. Só achava que algo meio rap ia ter ficado mais tipo Hamilton, bem a área
dele.
Danny continua jogando o shade por conta da falta de Cable e
eu amo ver a reação de Bull quanto a isso. Pelo amor de Deus, eu quero a bebê
de volta nessa série! O lugar dela é na equipe, não procurando emprego e
descobrindo que não vai conseguir nenhum por conta do que aconteceu. E Marissa
é uma rainha, principalmente com aquelas roupas maravilhosas dela. Sério, se
tem uma pessoa nas séries que eu assisto atualmente que eu gostaria de ter todo
o guarda roupa, essa pessoa é Morgan.
“Our work
and our lives are based on certain fundamental assumptions. Gravity holds us to
the ground. Water is wet. No two human bite marks are exactly the same. Then,
one night, you can't sleep. You start digging through professional journals
you've been meaning to read, and and there it is. Courts all over the country
are starting to reject bite mark evidence. The legal community, courts,
lawyers, law enforcement, a lot of them no longer believe there's anything to
it.” – Doctor Jason Bull
Esqueceram de legendar o episódio 2x16. Se alguém tiver o link deste episódio legendado eu agradeço.
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