[REVIEW] S.W.A.T. - S01E04: RADICAL

 “I know it's tough, being a cop, but sometimes I think it's tougher loving one.” – Annie Kay

Os roteiristas de S.W.A.T. estão fazendo um ótimo trabalho, porque a série está muito boa. Os casos vêm abordando temas bem comuns e o desenvolvimento dos mesmos está sendo muito bem feito. Eu nunca duvidei quer veria e gostaria da série, mas esse episódio vai ser um bom lembrete para caso algum dia eu reclame demais de alguma coisa.

Eu gostei muito do fato de terem mostrado como o preconceito das pessoas é tão grande que qualquer ato terrorista é associado a muçulmanos. Acho que já passou da hora das pessoas perceberem que isso se torna muito sem fundamento, principalmente porque qualquer um pode ter uma predisposição para matar, independente da religião ou cor da pele. 

Claro que, como sempre, Hondo chegou para salvar o dia. Eu não sei como eu consigo amar esse homem ainda mais, porque ele é incrível. Juro, toda vez que ele faz aqueles discursos seja tentando convencer alguém ou simplesmente para dar uma lição de moral, eu fico encantada, porque é uma coisa que todos deveriam ouvir e aplicar na vida. Mas, é claro, nem todo mundo deveria fazer o que ele faz, principalmente se isso envolver negociar com um garoto que está carregando uma bomba sem nenhum equipamento para se proteger caso a mesma exploda.

Na review de Cuchillo (S01E02) eu cheguei a comentar que achava que a Jessica ia ficar ali simplesmente para pegar o Hondo. Só que, depois desse episódio, deu para ver que o que ela sente por ele é realmente muito mais do que um simples caso. A atuação da Stephanie Sigman foi muito boa mesmo, porque dava para ver direitinho o medo que a personagem estava de perder o homem que ama por uma simples teimosia dele. Só queria que ela tivesse tido coragem de completar a frase que Annie disse para ela antes. Teria sido ótimo.

Por falar em Annie, amei conhecê-la. E os outros dois filhos de Deac, que são adoráveis por sinal. Se estava faltando o núcleo de família perfeita, com white picket fence e tudo, agora já foi resolvido. Só faltou o golden retriever para ser ainda mais fofo. Eu espero que ela apareça mais vezes, porque ela parece ser do tipo que vai dar um puxão de orelha em qualquer um quando necessário, além de ser também a voz da razão. E, claro, não poderia deixar de falar que ela faz o Deacon sorrir, o que deveria acontecer em todo episódio, porque é maravilhoso.

Agora a dinâmica familiar da equipe realmente é incomparável. A tal da premiação do Jackass of the Year foi ótima e tomara que tenha mais vezes, porque ver eles sendo vaiados e recebendo o prêmio foi maravilhoso. Não sei o motivo, mas acho que quem tem mais títulos de Jackass of the Month é provavelmente o Luca, mas enfim. Também foi bem interessante ver como Street mudou de um episódio para outro, se esforçando muito mais no caso, trabalhando mais em equipe e, a pedido de Hondo, deixando Buck quieto. Eu realmente espero que isso aconteça, porque, infelizmente, é vida que segue. Se a cada caso que eles pegarem alguém for falar ‘lembram quando o Buck...’, a história não vai para frente.

P.S.: Queria ter visto Tan no meio da zoeira gratuita feita para o Hondo;

P.S.2: Acho que teve algum erro de edição no episódio passado, porque foi o único que não teve o Hondo sem camisa. Fico feliz que o padrão tenha voltado.

“Okay, the bad news is there is no Jackass of the Month to hand out today. But the good news is there's a Jackass of the Year! Okay. This month's infraction was a doozy, because one of our own was pictured very prominently in the Sunday papers. On the front page, - above the fold! - Ladies and gents, it is my distinct displeasure to present Jackass of the Year to, uh, shameless media darling Daniel "Hondo” Harrelson.” – Dominique Luca