Edgar Whight é um dos meus diretores preferidos da nova geração. Isso que até então eu só tinha visto Scott Pilgrim Contra o Mundo, mas mesmo assim esperava um bom trabalho dele. Esperava sua visão de Homem-Formiga, que a Marvel fez questão de abandonar, mostrando o controle que eles tem sobre a assinatura de seus diretores. Em Baby Driver, ele apresenta uma união perfeita de Velozes e Furiosos com uma história ótima!
O filme consegue construir uma história como uma grande montanha russa, mas não da maneira tradicional. Ele inicia completamente acelerado, mas sem explicar muito. Depois rola aquela calmaria para apresentar o background de nosso protagonista e envolve-lo com sua amada. Por fim vira um filme ainda mais alucinante, digno de Tarantino.
A desenvoltura do filme é peculiar. Em poucos segundos já somos fisgados por Baby e desde já torcemos para que ele se saia bem. Torcemos para que ele conquiste Deborah e que façam sua viagem juntos. Que ele consiga cuidar de seu pai adotivo. Que ele seja capaz de sair da vida de crimes e ser feliz. Isso tudo, com ele dizendo poucas ou nenhuma palavra.
A relação do filme com a música é o que o torna especial. Não é um musical, mas sim um filme onde a música dita o roteiro. Conforme o som que Baby está ouvindo, podemos entender melhor a cena. Além disso, ficamos esperando a hora que ele vai colocar Queen para tocar e chegar ao seu limite.
O elenco de apoio é sensacional. Antes de se envolver com suas polêmicas e ver sua carreira ir pelo ralo, por sua própria culpa, Kevin Spacey entrega o personagem que se espera dele. Um próprio Frank Underwood do crime, sua confiança em Baby é seu ponto fraco e ele sabe disso. Ao revesar a equipe, mas manter o motorista, ele cria a desconfiança para seus outros contratados agirem.
Falando neles, que atuação ótima de Jamie Foxx e Jon Hamm. Completamente diferentes, eles demonstram os dois extremos que Baby podia atingir. O lunático do Bats ou a frieza de Buddy. Podemos até entender que durante o filme, ambos os limites são atravessados por nosso protagonista.
O desenrolar da trama é coeso e não deixa pontas soltas. Tudo faz pleno sentido, até quando o filme vira uma completa corrida alucinada. Até mesmo o papel de Deborah, que podia ser muito menor pela ideia do filme, foi muito bem usado até o derradeiro final.
Um ótimo filme, talvez um dos melhores de 2017. Baby Driver é a mistura perfeita de música e velocidade!
A relação do filme com a música é o que o torna especial. Não é um musical, mas sim um filme onde a música dita o roteiro. Conforme o som que Baby está ouvindo, podemos entender melhor a cena. Além disso, ficamos esperando a hora que ele vai colocar Queen para tocar e chegar ao seu limite.
O elenco de apoio é sensacional. Antes de se envolver com suas polêmicas e ver sua carreira ir pelo ralo, por sua própria culpa, Kevin Spacey entrega o personagem que se espera dele. Um próprio Frank Underwood do crime, sua confiança em Baby é seu ponto fraco e ele sabe disso. Ao revesar a equipe, mas manter o motorista, ele cria a desconfiança para seus outros contratados agirem.
Falando neles, que atuação ótima de Jamie Foxx e Jon Hamm. Completamente diferentes, eles demonstram os dois extremos que Baby podia atingir. O lunático do Bats ou a frieza de Buddy. Podemos até entender que durante o filme, ambos os limites são atravessados por nosso protagonista.
O desenrolar da trama é coeso e não deixa pontas soltas. Tudo faz pleno sentido, até quando o filme vira uma completa corrida alucinada. Até mesmo o papel de Deborah, que podia ser muito menor pela ideia do filme, foi muito bem usado até o derradeiro final.
Um ótimo filme, talvez um dos melhores de 2017. Baby Driver é a mistura perfeita de música e velocidade!
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