“I am so
very, very glad that you are here.” – Carine Strand
Depois de muito tempo, finalmente terminei a temporada de
Crossing Lines. Não posso negar que gostei muito do rumo que a série tomou. Quer
dizer, os casos apresentados foram interessantes – alternando entre muito bons
e mornos – mas não foram como as duas primeiras temporadas.
Sei que mencionei na review dos dois primeiros episódios (S03E01– Redux e S03E02 – Whistleblower) que via essa temporada como uma espécie de “Crossing
Lines 2.0”, mas é impossível não sentir falta da Justice League or Something. E
essa mudança veio para deixar bem claro que a Cross Border Unit está em outro
extremo, o que fica bem claro, já que a unidade é comandada por uma mulher. Além
disso, o pré-requisito para chamar a equipe não é mais dois casos com o mesmo
MO em diferentes países. Agora eles trabalham em incidentes isolados, viajando
de helicóptero na maioria das vezes, ao invés dos trens. Também dá para ver que
sempre alguém fica para trás, normalmente Ellie e Sebastian, o que não
acontecia antes.
Entre as similaridades, é válido citar o cuidado com as
paisagens mostradas durante os episódios. Tinha me encantado por isso
anteriormente e continuo bem feliz por como cada país é representado, além da
própria sede do ICC. Os diálogos também continuam bem marcantes, sem o sarcasmo
forte de Tommy, mas nada que Berger, Seager e Wilkinson não conseguissem dar
conta.
Aliás, tenho que falar sobre como a química entre a equipe
mudou. Carine deixou de ser a chefe chata, que queria que tudo fosse feito de
acordo com as regras e passou a ser mais compreensiva e tomar decisões que
deixariam outras pessoas irritadas. Marco continuou a busca por sua irmã, mas
não deixou que isso fosse sua prioridade. Dorn foi o único que não mudou muito,
porém, como sempre, soube a hora e a pessoa certa para o trabalho.
Ellie conquistou seu lugar na equipe, mostrando que tem a
capacidade de tanto analisar as vítimas/assassinos quanto de ir a campo e
provar que merece o respeito dos outros. Arabela se tornou ainda mais badass e
ainda quebrou o coração do Luke, revelando que era gay. E por falar em
Wilkinson, ele me deixou apaixonada, com pena, com raiva e apaixonada de novo.
Além de preocupada, porque ele não está nem aí se tiver que correr em telhados
ou pular no capô de um carro em movimento.
Já Sebastian... ah, Berger. Não sabia que tinha como amar
mais esse homem, mas tem. É claro que ele teve um ótimo desenvolvimento nas
primeiras temporadas, lidando com o seu vício em jogo, descobrindo que era pai
e vendo todos os amigos que estiveram lá para ele irem embora. Ver ele sendo
exposto aos jogos (coisa mais linda de smoking e na cena final do bar) e saindo
do cassino de cabeça erguida e pedindo um aumento encheu meu coração de
felicidade. Assim como ver ele caindo na porrada com o assassino.
É impossível não falar quem foi a pessoa da equipe que mais
ajudou Bash: Luke. Sim, justamente aquele que ficava “brigando” com ele o tempo
todo, deixando bem claro que não gostava dele. Fiquei bem feliz com a oferta
que Wilkinson fez de ensinar alguns golpes de MMA para que Erik pudesse se
defender e as dicas que ele deu para que Sebastian se tonasse um pai melhor me
fez agradecer imensamente por essa amizade. Aliás, todas as cenas entre pai e
filho foram lindas e poderiam ter sido em maior quantidade. Sendo sincera, não
ligava de ter um episódio só com meu German baby <3.
No mais foi uma boa temporada, principalmente na função de “introdução”.
Uma pena que, provavelmente, tenha sido a última da série, já que o próprio Tom
Wlaschiha (que faz o Bash) falou que não seja provável uma quarta temporada da
série, como postou o Elizabeth Mitchell Fan Club. É claro, não é oficial,
então, quem sabe um dia, notícias melhores saiam? Por enquanto, vale muito a
pena fazer uma maratona dos 34 episódios da série, só para matar um pouquinho a
saudade.
“You were
all part of a dream I had when this started. And I never for a moment thought
that it could be realized. But you have gone so far beyond it and I am so very
proud of you. So to you, Constante, Seager, Wilkinson, Berger, dear Ellie, and
Carine, the birthday girl, congratulations.” – Michel Dorn
Inteligente a sua opinião!
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