Uma curiosidade sobre esse episódio. Motherly Love é o episódio de número 400 de Law and Order: Special Victims Unit e foi dirigido pela própria Mariska Hargitay. Uma grande marca para a série chegar nessa quantidade de episódios, porém este não é o episódio de número 400 que foi ao ar, na verdade na sequencia exibida pela televisão esse episódio é o de número 399. Deixa eu explicar: Motherly Love é o 400º episódio escrito e gravado e era para ser exibido como tal, mas houveram mudanças ao longo do caminho e o calendário de exibição da série precisou adiantar esse episódio. Toda divulgação que a série teve para esse episódio dizem que esse seria o 400º episódio, não estava errado do ponto de vista de roteiro escrito, mas de exibição sim. Nada muda o fato do marco que a série atingiu a qualidade que o episódio teve.
Este sem dúvida é um episódio a altura da marca que a série chegou. São 400 episódios, dezoito temporadas e dezoito anos no ar e para quem fã que acompanha a jornada não só dos personagens, mas também da série em si esse episódio foi um deleite de assistir. Não podemos negar que essa temporada teve seus altos e baixos, porém com esse episódio da para dizer que quando os roteiristas querem ele conseguem fazer um ótimo trabalho.
Não é a primeira vez que a Mariska dirige um episódio da série, e espero que não seja o último, mas só de confiarem na atriz para dirigir este episódio, ela que esteve desde o primeiro episódio da série e que está fazendo aniversário junto com a mesma é um grande presente pegar esse projeto e comandar.
Não houve a necessidade nesse episódio de trazer algum caso antigo para nos dar aquela sensação de nostalgia e também não houve a necessidade da participação dos personagens que já deixaram a série (seria um sonho um dia Stabler aparecer?). Acertaram em cheiro em fazer um caso que te deixa a mil. As reviravoltas que tiveram nesse episódio é de cair o queixo. Você se importa pelos personagens e o caso é bem trabalhado.
Nicole Keller no começo do episódio passa uma simpatia que você se importa, pois nesse momento você a vê como vítima. Há uma empatia para com a personagem, pois você a vê sofrendo abuso e ter o próprio filho matando seu agressor. Até esse ponto do episódio está tudo bem, normal, mas o desenrolar se mostra diferente. Nicole passa de vítima a agressora e se mostra uma pessoa manipuladora quando a situação não está ao seu favor, a faceta de vítima cai por terra e ela fará de tudo para se livrar das acusações até mesmo sacrificar seu filho.
O que vejo de comentários sobre essa temporada é que estão focando mais nas pessoas do que nos casos, mais a parte humana dos episódios e neste episódio podemos ver uma mistura do cuidado em focar mais nas pessoas e também de fazer um caso grandioso e bem trabalhado. Nós acompanhamos o desespero de Luke após matar uma pessoa, ainda por cima seu melhor amigo e também ter visto a sua mãe na situação que estava. Também acompanhamos a família de Trey, pois tiveram o filho morto e o desespero da família e também o senso de justiça para vingar a morte do filho.
Enfim, foi um episódio brilhante de se acompanhar e uma salvas de palma para a série por chegar aonde chegou e ainda continuar ter fôlego. Vamos bater a marca da série que deu origem a esta maravilha.
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