“Das cinzas nos ergueremos.”
E a série que começou com 100 tripulantes dispensáveis sendo lançados para a terra se volta para a escolha de 100 tripulantes indispensáveis para a sobrevivência na mesma. Sejam quais foram os parâmetros escolhidos para montar a famosa lista, só a existência dela põe em risco todo o plano e a julgar pela sorte dos nossos protagonistas, claramente em baixo da mesa não é o melhor lugar pra se esconder um documento de tamanha importância.
As decisões vitais de Clarke, querendo ou não, sempre acabam se tornando controversas em especial para seu próprio povo que ao não terem uma visão geral do que realmente ocorre e do que cai em suas costas já tiveram inúmeras chances de jogar suas revoltas e ingratidões em sua cara. Sinto-me extremamente contente de ver que agora Raven finalmente tem a oportunidade de sentir na pele o que Clarke tem passado durante essas três ultimas temporadas, talvez assim pelo menos ela passe a ter um pouco mais de compaixão e se solidarize com a loira. A coroa tem seu peso e no caso deles, esse peso sempre arruma um jeito de se multiplicar. A politica de racionalização da engenheira é rígida mas necessária, claro que algumas concessões poderiam ser feitas mas alguém sempre tem que fazer o papel do carrasco.
Skairipa, a morte vinda de cima. Cada vez mais habilidosa e conquistando seu espaço no mundo grounder, Octavia acabou se tornando a assassina pessoal de Roan. Com o trono sendo ameaçado a todo instante e a legitimidade de sua posição inconstantemente mantida por trás da urgente necessidade de proteção da flame, é inegável a importância do papel que o rei colocou Octavia para desempenhar. O problema é que a importante relação cresce baseada em uma grande mentira e minha aposta é que futuramente, esse exato ponto é que irá voltar para assombra-la.
Inclusive, adoro que a única pessoa a qual Octavia respeita e admira é Indra. A guerreira ajudou a transformar a garota na imagem que sonhava para o futuro da própria filha que escolheu o caminho da fé. A ligação entre as duas é uma das mais importantes desenvolvidas durante a série e é lindo de se ver. Indra tem duas filhas agora, isso é fato.
Com a possibilidade da existência de um novo refúgio, Bellamy, Clarke e Jaha, partem para uma viagem exploratória cujas únicas funções foram nos trazer mais uma conversa sobre a semelhança entre os ditos lideres pecadores e dar mais um golpe pesado nas poucas esperanças que ainda existem em Clarke. Além das referencias bíblicas sempre marcando presença, a temporada vem trabalhado paralelos interessantes entre as ações passadas e presentes. A reflexão sobre atitudes parecidas entre diferentes personagens, mas que agora são interpretadas por diferentes perspectivas, a ideia de redenção sendo explorada, me trazem a suspeita de uma possível preparação para a finalização da historia. Nunca se sabe.
Por falar nas esperanças de Clarke, a protagonista tem estado meio apagada nesse inicio de temporada e isso não se dá apenas por agora existir uma maior delegação de poderes fazendo com que o foco se divida, mas também pelo claro estado de espirito da garota. Sempre sendo exigida demais e sem folga, a loira se encontra visualmente exausta de todas as formas possíveis e convenhamos baseado no estilo de vida que tem levado atingir esse patamar apenas agora é que é uma surpresa.
E por fim, ainda no tópico sofrimento, sangue de Luna serve mais uma vez como salvação e maldição. A permite sobreviver à radiação, mas em contrapartida tem que ver todo o seu povo perecer a ela. E agora chegamos ao momento das teorias, seria o nightblood a resposta para os problemas da humanidade? É possível desenvolver uma cura ou tratamento para a radiação a partir dele? O quanto isso exigiria de Luna? Ideias?
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO:
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