Mozart In The Jungle é uma série original da Amazon, que estreou em 2014, atualmente com três temporadas (lançadas no formato binge, ou seja, todos os episódios são disponibilizados de uma só vez). Já foi três vezes indicada ao Globo de Ouro de Melhor Série de Comédia, como também o astro do seriado, Gael Garcia Bernal, indicado duas vezes ao prêmio. A história da série é inspirada no livro de memórias “Mozart in the Jungle: Sex, Drugs, and Classical Music”, escrito pela oboísta Blair Tindall, contando o cotidiano dos músicos e dos concertos da Filarmônica de Nova York e Broadway. Se você ainda não assistiu, corra, pois está perdendo uma das séries mais elogiadas pela crítica e mais divertidas da atualidade. Confira aqui alguns bons motivos para começar:
1. O UNIVERSO DA MÚSICA CLÁSSICA
Em Mozart In The Jungle, a música clássica recebe o tratamento “pop”, já que a trama mostra o cotidiano dos músicos de uma orquestra. Aqui, Beethoven, Stravinsky, Händel, entre outros gênios, são os ídolos; maestros recebem as honras e a reverência que normalmente se dispensam às estrelas do pop dentro do universo da série.
1. O UNIVERSO DA MÚSICA CLÁSSICA
2. O ELENCO
Com um elenco que conta não apenas com atores veteranos e consagrados como Malcolm McDowell (de “Laranja Mecânica” e “Calígula”), o próprio protagonista Gael Garcia Bernal (que recentemente esteve em “Neruda”, de Pablo Larrain), e a veterana da Broadway Bernadette Peters (que já foi vista na TV em “Ally McBeal”), o elenco conta com jovens talentos como Lola Kirke (vista em “Garota Exemplar” e irmã de Jemima Kirke, a Jessa de “Girls”), Hannah Dunne e a participação de Saffron Burrows e de Jason Schwartzman (que também é produtor da série).
3. OS PERSONAGENSUm dos pontos mais fortes da série é o fato desta possuir um grupo de personagens extremamente carismáticos, excêntricos e que, apesar de viverem em um ambiente incomum para o público, que provavelmente não é familiarizado com a música clássica, conseguem criar empatia e identificação para com ele, tratando de forma leve e natural não apenas as situações mais esquisitas, mas também as agruras do cotidiano, já que os músicos preocupam-se cotidianamente em como vão manter as contas pagas, dados os desafios de se manter num mundo que valoriza cada vez menos o estilo de música para o qual eles se dedicam.
4. OS RELACIONAMENTOS
5. A EXCENTRICIDADE
6. AS LOCAÇÕES
7. A QUALIDADE DA PRODUÇÃO
A série, além de retratar o universo da música clássica de uma maneira inédita e divertida, que permite ao espectador sentir-se parte de um ambiente muitas vezes tido como elitista, traz diversos momentos de puro encantamento e beleza, seja na filmagem, na narrativa, nas atuações ou em pequenos momentos inesperados. Vários episódios merecem ser lembrados, mas o destaque fica com o sétimo da terceira temporada. Sublime.
8. O HUMOR
9. A DIVERSIDADE
A série é sem dúvida uma das que mais oferece diversidade nos mais diferentes âmbitos: destaque para os personagens femininos, tendo Hayley como protagonista e outras personagens femininas complexas e interessantes, como Gloria e Cynthia; latinos, negros, asiáticos tendo participações relevantes e frequentes; relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo e inter-raciais mostrados da forma mais cotidiana possível.
10. O AMOR PELA ARTE
Ps: Infelizmente, a série não está disponível no Netflix, então será preciso procurar em outros sites com links para stream online (wink wink). Mas não se preocupe, pois a busca vai valer a pena. Aqui vai uma promo da série para já ir entrando no clima:
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