“Close your
eyes. Remember everything good.” – Leroy Jethro Gibbs
Eu acabei de ver um episódio de 42 minutos mesmo? Porque
pareceram 20 minutos. Muita coisa aconteceu, muita informação nova foi
revelada... Como um todo, Willoughby foi um bom episódio. Li
algumas reviews em que as pessoas disseram não terem gostado do que aconteceu.
Admito: não gostei de tudo o que aconteceu ali. Mas, pegando as partes ótimas
do episódio e colocando em uma balança com as que foram medianas, dá para ter
uma média positiva sobre o mesmo.
Além do óbvio, o que me deixou mais confusa foi justamente
toda a Willoughby. Quer dizer, eu entendi que eles estavam tentando prender Kai
Chen, que ele era perigoso e tal. Mas, se o cara é procurado pelo NCIS, onde
está a foto na parede? Nenhuma menção a ele foi feita antes desse episódio e,
em menos de 5 minutos, ele já se tornou tão perigoso quanto Ari Haswari, Sergei Mishnev, Benham Parsa,
Harper Dearing e tantos outros. Achei
toda a situação dele interessante? Sim. Bastante por sinal. Fiquei com
um medo danado do que pode acontecer? Com toda certeza.
Afinal de
contas, ele conhece Reeves. Sabe que ele estava lá para conseguir
informações e que continua vivo. Nem preciso começar a falar que
fiquei extremamente preocupada com ele durante todo o episódio. Quer dizer,
desde que a Quinn mencionou o nome da operação pela primeira vez, já fiquei com
medo. Mas sabe o que foi pior do que o medo de perder ele? Toda a situação de
ele não ter ninguém e por isso ter se oferecido para a missão. Como já é de
costume, tive vontade de enrolar meu amorzão em um cobertor e cuidar dele. Achava
que o principal motivo por ele ter se candidatado para a operação fosse algum
tipo de vingança. Bom, agora esse é o principal motivo.
Quanto ao maior choque do episódio: DESNECESSÁRIO. Estou
extremamente revoltada com a decisão de terem matado justamente Qasim. Fizeram
um drama danado para revelar quem era o misterioso namorado da Bishop, depois
colocaram os dois para trabalharem juntos, para serem extremamente fofos um com o
outro e daí decidem matá-lo? Já venho achando a coisa mais inútil essa matança
toda desde que fizeram o mesmo com a Diane em Check (S12E11). “Ah, mas vai
ajudar a Ellie a desenvolver”. Não. Isso não é justificativa. Eu amo NCIS, mas
já estou ficando sem paciência com essa reutilização do plot “vamos matar
alguém para fazer a equipe ficar com sangue nos olhos e conseguir pegar o
vilão”. Pelas minhas contas, Qasim foi o sétimo a ser vítima desse plot. Chega.
O que me deixa com o coração extremamente partido é ver a
coitada da Bishop sofrendo, de novo. Será que ela não consegue ter uma folga?
Ela sempre absorve um pouco da culpa de tudo o que acontece, imagina agora?
Ainda mais sendo o contato de emergência de Qasim, ou seja, aquela que vai ter
que falar para desligarem as máquinas. Espero que os escritores saibam muito
bem o que estão fazendo, porque não consigo nem imaginar como vou ficar se algo
acontecer com a Ellie. Quer dizer, se algo mais acontecer com ela. Será que a
gente não pode voltar para a 11ª temporada, onde ela era feliz e não sofria por
conta de nada?
Para trazer um alívio cômico ao episódio, Torres e Quinn
foram mandados em uma tocaia. E é claro que as sugestões mais bizarras viriam
justamente da parte de Nick, como, caso alguém visse, disfarçar dando uns
amassos no carro. Mas o melhor foram as reflexões feitas pelo mesmo enquanto
estava no banheiro, comendo as rosquinhas que tinha pego na fábrica. Enquanto assistia a essa cena só consegui
pensar: por que raios não tive Nick Torres antes? Ele anda se tornando meu
personagem favorito facilmente. É claro que a Quinn não fica para trás,
sugerindo a janela para fugir de Nick. Pena que a execução da ideia não foi tão
boa assim. Por mais episódios
em que os dois trabalhem juntos.
Também devo mencionar Gibbs, que, apesar de continuar meio
apagado, foi de grande ajuda para Reeves. Afinal, quem melhor do que Jethro
para entender o sentimento de estar sozinho? De tomar decisões para evitar o
sofrimento dos outros? Acho que depois da cena entre os dois, Clayton foi
correndo colocar o nome de Gibbs em seus contatos de emergência. Esse episódio me fez mudar completamente a
perspectiva que tinha sobre o britânico e espero mesmo que ele consiga
encontrar uma família trabalhando com a equipe, porque não consigo ver meu
amorzão mal ou tendo sua credibilidade colocada em julgamento de terceiros, o
que me deixou com ódio, para ser honesta.
P.S.: Acho que durante o próximo episódio vou usar a tática
de Abby e ficar pisando no plástico bolha, porque as coisas só tendem a ficar
mais complicadas;
P.S.2:
James Palmer, where the heck are you? Ainda espero ansiosamente pelo
episódio focado nele (ainda vai demorar um pouquinho, mas já tá vindo <3).
“Scotland. I went there alone to figure some things out life things. She was
there the same time, so we met up. She spoke about her family. She also said
you guys were a family. Look on her face when she said it. I came back and I
signed up for Willoughby. Because you guys shouldn't have to do that type of
mission. The kind of people who have people.” – Clayton Reeves
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