Estamos de volta! Sobrevivemos a 2016 e graças a CMT a nossa série também!
E voltamos em grande estilo, com casa nova e com os talentos de sempre em um episódio duplo que já nos trouxe bastante novidade e deixou alguns pontos que certamente serão desenvolvidos no decorrer da temporada. Acredito que algumas decisões foram bem tomadas como a nova casa e a nova temporada, outras, até agora, me aparecem não ter muito sentido; Uma melhor avaliação será possível no decorrer dos próximos episódios. Sustos a parte e aliviados com a certeza de que vamos ter nossa Rayna enquanto existir Nashville... Enfim, agora vamos à análise dos principais plots deste episódio duplo.
O episódio foi duplo pelo simples fato de terem sidos transmitidos sequencialmente, afinal se você, como eu, esperava que os plots iniciassem no primeiro episódio e encerrassem no segundo, caiu do cavalo. Mas essa dinâmica de episódios não é nada que venha a influenciar o resultado final, que consiste em um início de temporada bastante satisfatório.
O grande gancho da season finale foi o de Juliett, que foi apresentando o que aconteceu no acidente de avião, como se não bastasse os transtornos oriundos de um trauma destes, a princesinha country ainda terá que administrar sua ansiedade no processo de tratamento das fraturas recorrentes ao acidente. Com isso, tudo indica que essa será uma temporada muito dedicada à sua personagem – convenhamos que levando em consideração a ausência de sua personagem no ano passado é mais do que justo que ela ganhe uma bela história nessa temporada – só espero que Avery tenha algo próprio também, afinal, ele merece ser mais que a sombra da esposa.
Enquanto Juliett precisa urgentemente fazer terapia, Rayna precisa fazer um coatching para descobrir onde ela se encontra em sua vida profissional e o que buscar, tendo em vista que se deparou com aquela dúvida cruel: “o que eu faço da vida agora?”, precisou de uma leve peregrinação após um show lamentável para entender o que buscar. Isso tudo, além de fazê-la refletir, proporcionará um desenvolvimento para ela e Deacon, sendo que desta forma teremos muita música boa vindo aí através dessa dupla.
Música boa nunca foi o problema para as irmãs Stela, ops, de Daphnee e Maddie, mas em compensação as histórias envolvendo a mais velha e os seus picos de irritação, para não falar pitís, são cada vez mais chatas, fazendo-nos esquecer todos os problemas enfrentados por ela no final da temporada anterior. Ainda nestes plots, menos abrangentes, temos o novo status do relacionamento complicado de Scarlett e Gunnar, mostrando que quando as coisas estão bem sempre tem aquela pessoa que vai ficar procurando pêlo em ovo, nisso foi baseada a história dos dois até aqui.
Outro personagem que promete ter um desenvolvimento diferente a partir daqui é o Will, não apenas pelo que já foi dito pelos roteiristas, mas também pela forma como as coisas têm caminhado. Claro que o drama ainda está lá, se não tivesse não seria o nosso novelão, com as questões relacionadas à sua sexualidade mais estruturadas e resolvidas, será possível trabalhar suas histórias com mais profundidade. Ainda sobre seu relacionamento com Kevin que foi tão difícil de reatar e já aparece estar por um fio, isso eu não gostei, mas vamos ver no que vai dar.
Alem de todas as questões supracitadas, não tivemos nem sombra ou citação de Laylla ou Luke, a não ser pelo fato de Deacon falar que ele seria uma escolha ainda melhor para um CD de duetos com Rayna, por isso espero ansioso para ver como será justificada a saída dessas duas personagens ímpares para o seriado, principalmente porque o Luke ainda trabalha com o Will. Vamos aguardar para ver.
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