Depois de muita pressão dos amigos e familiares (e do seu próprio relógio biológico), Bridget está grávida! Como não poderia deixar de ser, esse não era exatamente o seu plano. Agora, ela vai ter que enfrentar os mil conselhos das amigas solteiras (e frequentemente bêbadas), assim como os de mães esnobes e cheias de regras. E, entre aulas de maternidade, toques de romantismo, batatas gratinadas, ondas de hormônios e muita felicidade, ainda vai precisar encontrar a resposta para a pergunta que todos parecem fazer: “Quem é o pai?”.
Bridget está de volta e junto com ela todas as suas confusões. Quem já leu algum livro da serie sabe que Bridget tem uma tendência em se meter nas mais variados tipos de situações inusitadas que podem ser simples ou mais complexas, nesse ela terá que descobrir quem é o pai de seu filho, isso mesmo, ela não tem certeza de quem é. Como isso aconteceu? Você vai ter que ler para descobrir, mas aviso que foi algo bem típico de Bridget.
Esse livro é mais curtinho que os outros, mas a capa é tão linda quanto às outras. Ele começa com uma dedicatória ao seu filho e promete ser sincera sobre tudo o que aconteceu e faz isso ao longo do livro, ficaria assustada se minha mãe me contasse certas coisas que estão nesse livro, mas se tratando de Bridget são coisas normais:
“Por favor, não fique horrorizado. Espero que, quando estiver lendo isto, já tenha idade suficiente para entender que até seus pais passaram por esse tipo de coisa. E você sabe que nunca fui um exemplo de bom comportamento.”
O livro também mostra a cobrança da sociedade para que a mulher tenha filhos:
“Grrr! Por que as pessoas sempre querem fazer a gente se sentir mal por não ter filhos? Honestamente, quase todo mundo tem suas duvidas sobre o assunto, inclusive minha mãe, que vive dizendo que talvez preferisse não ter tido filhos.”
Mostra um pouco com o é esse período tão especial na vida da mulher, o turbilhão de emoções, as incertezas de uma gravidez não planejada, as mudanças na vida pessoal (ainda mais na de Bridget, que sempre bebeu e fumou), os julgamentos por não saber quem é o pai, o momento da primeira ultrassom e com ela o amor da mãe pelo filho:
“Ela virou o monitor para mim, e então aconteceu. O amor bateu. Era só um borrão – com um cabecinha redonda, como, como ... um bebê. Uma pessoa em miniatura dentro de mim! Um nariz, mãozinhas fechadas perto da boca – a coisa mais linda que já vi.”
Mas no final deu tudo certo e o filho é mesmo de Bridget, não tem como negar:
“Nesse momento você agitou a mãozinha, acertou um botão no monitor e derrubou um copo, que se espatifou e sujou o lugar todo de suco. As luzes no aparelho começaram a piscar e a máquina emitiu uma sirene tão alta que parecia que um ataque aéreo estava a caminho.”
E o pai? Se você já leu os outros livros sabe quem é um dos candidatos a pai, sobre o outro não darei dica, não quero estragar a surpresa. Ano passado foi lançado o filme deste livro, então assim que terminarem essa leitura, corram para assistir o filme. Boa leitura.
TÍTULO: O bebê de Bridget Jones
AUTORA: Helen Fielding
EDITORA: Paralela
PÁGINAS: 204
ANO: 2016
ONDE COMPRAR: Amazon
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