“Where do you think this comes from? All this
hate?” – Christina ‘Chris’ Alonso
Esse episódio de S.W.A.T. foi uma
verdadeira aula sobre tolerância e preconceito. Quer dizer, os roteiristas da
série vêm acertando muito na abordagem de algumas questões, e aqui não foi
diferente. A única coisa que me deixou um pouco chateada foi toda a situação de
Deacon, mas isso eu vou falar depois.
Eu ainda não sei muito bem por onde
começar a falar, porque quero falar sobre Chris, sobre Hicks, mas seria muito
errado deixar de falar da importância desse episódio não só para a série, mas
para a representação, que vem sendo uma pauta cada vez mais comum atualmente. A forma
como o preconceito contra a comunidade LGBTQ foi abordado foi bem interessante,
principalmente porque mostrou muito bem como eles se sentem quando mentiras
sobre a comunidade ou algum membro dela é atacado. Foi muito bom ter uma
perspectiva disso, porque muitas vezes as pessoas dizem “eu te entendo”, mas
não entendem nada. Eu evito ao máximo falar que entendo sobre um assunto como
esse, porque não entendo mesmo, mas foi muito bom poder aprender um pouco com o
que foi dito no episódio.

Eu já imaginava que seria difícil
para Chris, tanto porque ela se sentiria pressionada a dar um pouco mais que
seu melhor e, se algo de ruim acontecesse, ela ficaria de mãos atadas. E foi
exatamente o que se sucedeu: ela queria fazer o melhor para proteger todo
mundo, mas as pessoas simplesmente jogavam na cara dela que aquilo não era o
suficiente. Eu fiquei com muita pena dela quando isso acontecia. Infelizmente
era o que ela, enquanto policial, poderia fazer. Mas que foi ótimo ver Hondo
defendendo ela para que Hicks deixasse que ela conversasse com Micah, isso foi.
Eu realmente não imaginava que
Hicks tinha um filho, menos ainda que ele era gay e que eles não se falavam
desde a morte de Barb. Gostei muito de dele ter contado toda a situação que os
dois passaram para Jess, principalmente sobre as drogas. É tudo muito
complicado e delicado, mas os tempos são outros e fiquei bem feliz de ter visto
Robert tentando ser um pouco menos rígido com o filho. Espero que tanto JP
quanto a irmã voltem, porque gosto muito de quando Hicks tem um pouco mais de
destaque.

Deacon não consegue um descanso,
nunca vi. A saga pelo dinheiro continua e eu não gostei nem um pouco de ele ter
ido atrás de um “empréstimo” ao invés de aceitar a ajuda de Luca. Eu sei que
isso ainda vai dar muito rolo, ainda mais agora que ele vai ter ficar um tempo
fora do campo. Aliás, quero parabenizar os roteiristas por terem tornado a vida
dele 300% mais difícil. Eu já sabia que alguma coisa ia acabar acontecendo,
então já comecei o episódio sabendo que a qualquer momento poderia ir tudo por água abaixo. Mas foi impossível não ficar
em choque e querer chorar quando Kay falou que não conseguia se mexer. Foi de
partir o coração, tanto isso quanto a baby Victoria. Sério, os roteiristas
deveriam dar umas férias na praia para os Kay, pelo tanto que eles sofrem.
Eu simplesmente AMEI Jim ter ido
atrás de Hondo para encontrar a mãe dele. Isso mostra o quanto ele evoluiu e eu
não poderia estar mais orgulhosa. Já comentei sobre o meu medo de acontecer o
mesmo que na temporada passada, mas ouvir ele falando o quanto está grato por
estar na equipe e que não quer jogar essa outra oportunidade fora realmente
valeu por todas as besteiras que ele fez na temporada passada. Só que agora com
esse sumiço da Karen as coisas podem mudar bastante.
“My faith teaches that we all deserve love. And
Storm will face reckoning for his hate. But more lives, any lives, they don't
have to end because of this. Chris, you're fed up. I get it. But don't give in
to it. The stronger side will prevail.” – David ‘Deacon’ Kay
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