REINADO IMORTAL: AS SUAS ESCOLHAS DEFINEM QUEM VOCÊ SE TORNA.

No último volume da série épica A Queda dos Reinos, grandes inimigos precisam se tornar aliados para salvar Mítica da ira dos deuses elementares.

Os cristais da Tétrade foram reunidos e os deuses elementares que estavam aprisionados neles foram libertados, mas seu poder e magia não podem ser contidos por ninguém. Saindo do controle de humanos e imortais, os deuses se uniram e planejam destruir todos os reinos, começando por Mítica.

Enquanto Jonas continua ignorando o destino que o liga a Lucia, a feiticeira está preocupada em encontrar maneiras de proteger sua filha — mesmo que isso signifique enfrentar sozinha Kyan, o deus do fogo. Amara também está disposta a encarar os deuses elementares. Apesar de ter voltado para o Império Kraeshiano, não desistiu de se tornar a mais poderosa dos reinos. Ao lado da avó, pretende conquistar Mítica só para si.

Magnus e Cléo terão seus sentimentos testados mais uma vez. Com os inimigos se aproximando e uma magia maligna tomando conta dos territórios de Mítica, eles precisam descobrir se o amor que sentem é o suficiente para vencer as forças que querem destruí-los — e a toda a nação.

Em um final de quebrar as pernas, o livro 5 nos deixou completamente doidos pela continuação, e último livro da saga. Eu acabei fazendo uma maratona de um mês e uma semana dos 5 livros, e fiquei acabada e completamente ressacada, querendo dá com os livros na cabeça da autora.

Assim como os outros 5 livros que o precederam, o último chega entregando os diversos plots para finalização, ao nos mostrar uma história cheia de ação, intrigas e mortes. Com a Tétrade correndo solta, e 2 dois deuses com seus plenos poderes funcionando (será mesmo?, deixo aqui plantada a dúvida), e os outros 2 tentando assumir o controle dos hospedeiros, já que o ritual não foi completado, temos a história principal, e as outras se amontam aqui.

Como a da Lúcia, com a filha Lyssa, e do Jonas, que além de rirem da cara do destino, e mudarem a própria linha da sua história, estão correndo atrás de tentar impedir a Tétrade de conseguir seus plenos poderes. E a Cléo e Taran (os hospedeiros dos outros dois deuses da Tétrade), junto com a Amara, Magnus, e os outros rebeldes, correndo atrás do mesmo objetivo. Os personagens te conquistam, te envolvem em seus dramas, são apaixonantes e extremamente passionais em defender aquilo que estão atrás ou quem são.

A história é rápida. É muita coisa acontecendo. Pela visão dos principais, e de um ou outro secundário, vai se tendo a noção de cada viés da magnitude de uma guerra que perdura a séculos, desde a primeira Feiticeira: da Tétrade querendo renascer, do Santuário tentando se manter sem os quatro cristais (que continham os deuses elementais e suas magias), e dos humanos, muita das vezes com sua magia (ou não) também perdurando e lutando.

Foi muito bom ver todos os meus amorzinhos de volta, nessa finalização. Ver como a história de cada um foi contada até esse ápice, para seu então fechamento. E principalmente: saber se certas personagens iam morrer ou não, por que até o momento, só ficaram vivos mesmo pelo plot twist da situação do livro 5. Mas que nesse último livro, não ficaram só suportáveis, receberam um “Então tá, mereceu ao menos uma chance de ficar vivo, mas longe.” (cof cof eu tô falando de tu mesmo Nicolo cof cof).

Já no quesito casais: fui tombada de tão bom que foi! Cléo e Magnus por exemplo: se lascaram a saga inteira (!!!), foram separados, enganados, tiveram uma quase morte, e mereceram todo o amor desse último livro. E a evolução de todos para chegar onde chegaram, foi linda viu.

Reinado Imortal não decepciona, e assim como seus sucessores, entrega uma história rápida e fluida, onde não se sente passar o tempo e nem mesmo as palavras, querendo saber o que acontece a cada virada de página, não só com os personagens que você aprendeu a amar a cada livro a cada plot twist, mas com os casais que você, também, começou a torcer, a amar, e com os personagens que você torcia para não morrer.