“We care,
so get over it.” – Tammy Gregorio
Terminar a temporada no alto era alguma coisa que eu
imaginava de qualquer série, menos de NCIS NOLA. Ao longo da temporada, deu
para perceber meu crescente descontentamento com o rumo que a série estava tomando,
mas, ao parar para pensar, acabou fazendo um pouco de sentido agora. Mas esse
final, definitivamente, me fez rever muitos conceitos em relação à série.
Por mais que eu ame quando eles querem dar uma de Ocean’s
Eleven, sabendo que na maioria das vezes dá certo, Pride tinha muito a perder
dessa vez. Além das acusações que ele já tinha, com toda certeza outras iam
aparecer. Ele se arrisca muito, mais do que o necessário, para falar a verdade.
Mas o problema é que, do jeito que ele é, não tem como escapar daqueles que
querem acabar com ele. E sempre vai ser assim: um problema é resolvido, três
outros aparecem devido a aquele um problema.
Comecemos pelo fato de que o Barlow era completamente sem
noção e a Amelia é uma filha da mãe. Essa história toda de querer causar um
ataque, culpar King e sair como o herói da história foi um claro sinal de
psicopatia. Meu maior problema em relação a essa história, além daquele
cliffhanger maldito, foi que eu não entendi muito bem qual foi essa fixação
gratuita em relação ao Pride. Pode ser que eu tenha perdido alguma coisa ao
longo do caminho, mas não consigo lembrar de nada.
O uso da B-Team foi bem interessante. Colocar nomes
importantes para King e que não tinham medo de que algo acontecesse com eles
foi muito bom. Fiquei muito surpresa com Crane topando ajudar. Era uma coisa
que eu não esperava de jeito nenhum. Apesar de todos os esforços, é claro que o
maior destaque foi Sydney. Ela ter se colocado como a fonte que vazou tudo
sobre Barlow, decidindo se esconder para sempre me faz pensar: quem ali faria a
mesma coisa? Eles podem até falar que iriam fazer, mas na hora do vamos ver,
não iam fazer nada.

Se essa história toda da IRS indo atrás de Lasalle for
realmente obra de Barlow, ele acertou um jackpot e tanto. Claro que ia ter
algum esquema de fraude nos impostos, porque tinha que vir algum problema dessa
história de Chris estar administrando a empresa à distância. Eu sei que os
roteiristas queriam dar um destaque a mais para ele, mas poderiam ter feito
alguma coisa diferente. E que não envolvesse romance nenhum, porque quando eles
inventam isso, só dá rolo.
Loretta é a rainha da vida. Maravilhosa, um verdadeiro anjo
na Terra. Sério, quando os roteiristas lembram que ela existe, é um arraso. Não
só por ela ter ido e se juntado à B-Team, mas também por ficar falando que
Pride tinha que aceitar a ajuda de todos e parar com essa frescura de “você tem
que ir para longe, para se proteger”. Isso já aconteceu em praticamente todas
as temporadas e já está na hora de ele aprender que todo mundo vai ajudar ele,
gostando ou não. Nesse episódio também teve mais Gregorio, mais Sebastian e
mais Patton e isso foi ótimo.
Eu acabo essa temporada com um sentimento de dever cumprido.
Por mais que alguns episódios ali no meio e a Sonja não tivessem me agradado
nem um pouco, acho que a temporada teve um saldo final positivo. Eu tinha até
pensado em encerrar as reviews da série por aqui, mas depois daquele
cliffhanger não tem a menor dúvida de que eu tenho que continuar!
Até a próxima temporada!
“It’s not
like I’m trying to prove anything to anybody. I’m just trying to do what’s
right.” - Dwayne Cassius Pride
Postar um comentário Blogger Facebook
Click to see the code!
To insert emoticon you must added at least one space before the code.