“Just
because I'm cracking jokes, Tim, doesn't mean I'm okay.” – Leroy Jethro Gibbs
Agora todo episódio de NCIS vai me fazer chorar, pelo visto.
Seja pelas histórias ou pelo lembrete constante de que essa é a última
temporada em que teremos a Abby (sim, a atriz decidiu sair da série após o fim
da 15ª temporada), eu não ando conseguindo muito bem segurar as lágrimas. Mas
ainda bem que temos Nick Torres para garantir as risadas do começo ao fim do
episódio, porém isso é assunto para depois. O caso foi interessante,
principalmente por ter mexido com a situação de colocarem dois cadáveres dentro
de um só caixão e o fato de a mulher do falecido ter se apaixonado pelo
assassino dele. Só que, como sempre, o que mais me prende a atenção são os
desenvolvimentos paralelos.
Acho que o principal foco do episódio, além do caso, é
claro, foi a volta de Gibbs e McGee à agência – porém não como chefe e Very
Special Agent, respectivamente. O bom disso tudo foi que a Doc Grace apareceu,
arrancando ainda mais sorrisos de Gibbs e várias palavras sinceras dele também,
o que é quase uma missão impossível. Aliás, gostei muito desse Jethro
distribuindo abraços (por sinal, me voluntario para receber um, ou vários),
fazendo piadas e rindo mais. O problema é que isso esconde ainda mais o quão
mal ele está depois que voltou do Paraguai. Se fiquei com medo de a mão dele
estar tremendo enquanto ele segurava a caneca de whiskey? Óbvio.
O pior é Tim. Ele já sofreu muito, mas nunca no nível de ser
torturado, passar fome e ver Gibbs sendo torturado e passar fome. Eu fiquei com
muita pena de ele ter ido no porão – o que deve ser tipo a segunda vez que ele
faz isso, mas uma foi a trabalho – e ainda ter falado besteira lá. Desde o
começo do episódio eu já estava achando que ele e Gibbs tinham trocado de
personalidade, porque esse negócio de ficar fugindo da psicóloga é típico de
Jethro. Mas agora acho que tudo vai voltar aos eixos, afinal de contas, McGee
tem que estar em sua melhor forma para quando o/a baby chegar.

Enquanto as devidas avaliações psicológicas não são
preenchidas, Bishop continua como a chefe, fazendo um ótimo trabalho. O quanto
ela evoluiu desde que entrou é impressionante. Até esqueci de comentar sobre
todo mundo sentando no chão no episódio passado, relembrando um pouquinho da
Classic!Ellie. A forma como ela conduz a equipe é bem by the books, como o
Vance quer, e está tão bom assim. Eu era bem a favor de um spin off com a Bish
como boss.
Mas a estrela do episódio, que por sinal adoraria receber
esse apelido, é e sempre será Nick Torres. Quando eu achava que nada podia
superar ele de terno no episódio da semana passada, me vem ele virando o pneu
na academia. E, é claro, deixando bem evidente que tem medo de toda e qualquer
menção a criaturas sobrenaturais, como o próprio já tinha falado em
Privileged Information (S14E03). Claro que foi maravilhoso ele e a Bishop implicando um
com o outro no cemitério e depois quando ela dividiu as tarefas, mas nada se
compara a ele falando com Gibbs que a jaqueta serve melhor do que ele poderia
imaginar. E só demorou um ano para ele finalmente se sentir em casa,
awn <3.

Vou começar já falando da Abby porque comecei vendo o
episódio com o coração despedaçado com a notícia da Pauley saindo da série.
Agora mais do que nunca eu comecei a prestar atenção nos mínimos detalhes das
cenas da Abby para entender um possível motivo para ela sair do lugar que ela
mais ama. Admito, não vai ser fácil, caso haja uma nova temporada, mas é a
vida. Porém ainda temos 22 episódios com a melhor cientista forense da história
e espero que os roteiristas façam jus à personagem.
Jimmy é um show a parte. Desde a insistência em fazer a
autópsia mesmo com o cheiro tenebroso de decomposição até voltar a trabalhar
segundos depois de se recuperar de um desmaio, indo a fundo investigar o que
tinha causado aquilo, ele foi o máximo. E claro, se não fosse por ele e sua
curiosidade, Ducky nunca teria descoberto que iria ser homenageado pela
Universidade de Edinburgo. Queria muito que eles fizessem algo para mostrar
Ducky recebendo o diploma honorário e Palmer e Abby lá aplaudindo de pé. Iria
ser lindo, com toda certeza. Vance apareceu pouquinho, Reeves nem teve sombra.
Mas, no geral, eu gostei muito do episódio.
P.S.: Nick Torres, eu te amo.
“Quit obsessing about what lies ahead. All the danger that
you've faced over the years,
Tim-- that experience was put to the test down there. And you passed with
flying colors. So whatever lies ahead, you're more prepared to deal with it
than you've ever been before in your life.” – Doctor Grace Confalone
estou ansiosa para assistir a nova temporada. e já chorei tanto depois de ver a nota na pagina da série depois de um dia inteiro feliz. quando eu vi eu tive que traduzir apesar de entender bem inglês e eu levei um soco virtual. Não sei se consigo continuar a ver depois da saída da Abby. primeiro a Ziva (que estou adianto o maximo ver o episódio final dela), depois o Tony que foi devastador para mim. e só de pensar no da Abby...
ResponderExcluirConfesso que eu fiquei um pouco sem reação quando vi que ela ia sair. Ainda não aceitei muito bem, mas agora é aproveitar o resto da temporada que ainda teremos ela. Eu ainda vou querer ver, porque NCIS é NCIS e eu não me imagino sem de forma alguma. Te garanto que entre o episódio da Ziva e o do Tony, o dele foi muito mais emocionante. O da Abby tem que ser a coisa mais linda já feita na história da série.
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