Estar assistindo Mr. Robot é estar acompanhando a criação de um show que é atemporal. No mesmo sentido de ter assistido Breaking Bad e Lost enquanto elas passavam, ver Mr. Robot agora nos faz estar dentro da série. Acompanhamos o crescimento, desenvolvimento e revoluções dos personagens, vivendo a experiência.
Esse episódio funciona como um grande paradoxo de tudo que foi construído até aqui. Ver Elliot trabalhando dentro da Evil Corp, tentando revolucionar o sistema por dentro é algo que seria improvável temporadas atrás, mas que agora casa com o personagem que temos. Sua luta para limpar a empresa pode ser interessante, mas será o bastante?
Já acompanhamos as consequências de seus feitos, com a rixa entre Whiterose e Prince chegando à níveis irreversíveis. A Fase 2 parece imparável, mesmo para Elliot, ainda mais quando ele sabe o papel do Dark Army nessa empreitada.
Darlene é um caso à parte. Enquanto podemos julgá-la por estar traindo Elliot, na verdade podemos entender sua traição como algo direcionada ao Mr. Robot, visando a salvação do irmão. A conversa dos dois e a volta da solidão de Elliot foi algo grandioso e marcante no episódio, potencializado pela descoberta dele ao fim do capítulo. Ou será que não era ele?
Por fim, o confronto de Mr. Robot e Krista foi algo memorável, pois pela primeira vez vemos nosso antagonista fraco e com duvidas de seu potencial. Ao entender que sua relação com Elliot está desmoronando, ele passa a ser mais perigoso, pois não medirá esforços para concluir seus objetivos e descobrir qualquer traição.
Um segundo episódio de pavimentação, onde vemos os rumos que a temporada deve tomar mais claros, sem deixar de lado o pé atrás, pois em Mr. Robot, nem tudo pode ser o que parece!
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO




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