“He is a
person. Zombie, yes. But a person.” – Ravi Chakrabarti
iZombie tem esse negócio de ter alguns episódios muito bons
e outros um pouco arrastados. A questão é: todos os episódios estão seguindo
praticamente a mesma forma de um pouquinho de ação aqui, investiga o caso todo
e no final algum cliffhanger que vai te fazer querer assistir logo ao próximo
episódio. Apesar de ser um pouco mais do mesmo, admito que isso tem funcionado
para mim.
Primeiro tivemos Dirt Nap Time, que tratava da morte de um
professor que tinha caso com várias mulheres por ser um bom ouvinte. A
resolução do caso não foi nenhuma novidade, mas ver a Liv com um cérebro de um
professor infantil, cantando coisinhas, encorajando todo mundo a se tornar um
astronauta e propondo uma estrelinha para cada pista encontrada foi realmente
muito bom.
Essa questão do cérebro também foi boa para deixar ela e
Justin no mesmo patamar, sendo uns fofos, para ser honesta. Eu gostei muito
dele, mas, como já podemos esperar, ele não deve passar do fim da temporada, já
que todo namorado da Liv sempre morre (sim, ainda não aceito a morte tosca do
Lowell), ainda mais depois de aqueles dois caçadores de zumbi terem filmado
ele.

Começando o episódio com os tiros que Blaine havia levado,
Eat a Knievel trouxe um dos cérebros mais insuportáveis, porém um pouco até
engraçadinho, principalmente se alguma pegadinha era feita com Clive. O caso
foi bem chatinho, ainda mais se levarmos em conta que ganhamos Zombie!DeBeers
de volta e o helicóptero com Vivian e o chefe dos mercenários explodindo. Com
isso, o irmão dela está tomando conta da corporação, o que pode ser bem ruim
para Major, caso ele descubra sobre o fato de ele estar mentindo sobre ser
zumbi. Apesar de Justin ter tomado um tiro e Blaine ter jogado o pai no fundo
de um poço, o episódio não me convenceu muito. E foi por isso que eu demorei um
pouco para colocar a série em dia.
Em Twenty-Sided, Die vimos Ravi infiltrado no grupo de
caçadores de zumbi que, graças a um péssimo experimento feito pelo Blaine,
acabou pegando o Don E. Não posso esquecer de mencionar que DeBeers foi o
máximo jogando pedaços de cérebro para o pai no poço. Só não foi melhor que o
jogo de RPG. Admito que o Clive me representa de maneira absurda nesse caso: não
iria querer jogar nada, de forma alguma, mas depois ia ficar empolgada e
contando vantagem descaradamente.
Uma coisa que estou um pouco bem desconfiada é dessas duas
mulheres que apareceram do nada, uma na vida do Ravi e a outra na do Major, que
por sinal tem ficado bem apagado ultimamente. Sinto falta do Major engraçadinho,
amorzinho de pessoa. Quanto a Ravi: não sei, mas tenho uma pequena suspeita de
que essa fotógrafa possa ser uma zumbi e tenha conseguido disfarçar muito bem
para entrar na reunião. Ou então conhecer algum zumbi.

Agora o que me surpreendeu mesmo foi a volta de Mr. Boss em Return
of the Dead Guy. Eu jurava que ele tinha morrido ou simplesmente sumido para
sempre, mas em iZombie isso nunca vai acontecer. A prova disso foi Liv tendo
alucinações com Drake em vários momentos do episódio, incluindo quando Peyton
dava uma de dominatrix com ela ou quando ela estava na cama com Justin. Acho
que foi até interessante terem trazido ele de volta, simplesmente para dar um
tipo de fechamento para Liv, principalmente porque nunca vimos ela digerindo a morte
dele. O que gostei desse episódio foi justamente o fato de que não teve um caso
propriamente dito. Moore comeu o cérebro do suposto assassino da dominatrix,
tentando ajudar Peyton com o caso. Fiquei um pouco confusa com toda essa
história de suicídio ser homicídio e da filha dele ser zumbi, mas acho que mais
para frente tudo vai ficar mais claro.
Blaine arrasou tanto quando levou mais tiros, tanto quando
Mr. Boss tentou “esfaquear” ele e principalmente quando foi atrás de Liv para
tentar salvar Ravi e Don E. Parece que, mesmo sendo terrível, ele ainda
consegue ter um pouco de consideração por algumas pessoas/zumbis. Por sinal, a
dinâmica entre Chakrabarti e Don é excelente. Vê-lo tentando ajudar o zumbi a
fugir de todo jeito foi ótimo e quero logo o próximo episódio, porque esse
cliffhanger foi um dos bons.
P.S.: Major, adorei essa sua opção de não usar muitas roupas
nos episódios, mas tá bem claro que essa peguete é tudo menos o amorzinho que
parece. Aquele negócio de gravar o vídeo dele cantando foi o que entregou.
“So, what say you, Fellowship of the Dorks? Do you venture
forth and face the lich or
stay and take your chances with me?” – Olivia Moore
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