“I'm not sad.” – Clayton Reeves
Depois de
M.I.A. achei que não iria querer chorar durante
outro episódio de
NCIS tão cedo. Eis que me vem
The Wall e acaba com isso
facilmente, ainda mais quando Reeves apareceu e ficou bem claro que o episódio
teria uma ligação maior com ele. O caso foi até bom, principalmente pela
dificuldade da equipe de conseguir alguma pista realmente boa no começo do
episódio, já que a única testemunha da morte do Cabo Beck não queria cooperar
muito.
Isso de ter demorado um pouco para trazerem Reeves de volta
depois do que aconteceu em
A Many Splendored Thing (S14E16) foi bom,
principalmente porque dava a entender que o personagem precisava de um pouco de
tempo para dar um rumo à sua vida. Fiquei com muito medo de que ele fosse em
outra
Willoughby da vida, ainda mais com o trabalho que Vance deu para ele. Mas
ainda bem que decidiram trazê-lo de volta justamente quando a história do
veterano do
Vietnam e
Marine Sergeant Henry Rogers fosse contada.

Bruce McGill ter interpretado o personagem foi a melhor
escolha que poderia ter sido feita. Não conseguia não lembrar do Korsak, de
Rizzoli & Isles, e de como ele fez um ótimo trabalho sendo o Jack Dalton na
primeira versão de MacGyver. Dava para ficar emocionada cada vez que ele
começava a se irritar porque todo mundo, menos a Abby, queria dizer o que ele
deveria fazer ou não. A cena em que ele foi ver o memorial e tirou uma cópia
dos nomes dos amigos me fez perceber que muita gente realmente não liga para o
que os veteranos sentem. Aqui não temos muito disso, porque são poucos os que
presenciam o combate, mas lá nos EUA a situação é bem complicada. É a coisa
mais comum ver veteranos morando em ruas ou presos porque não souberam lidar
com o PTSD ou porque ninguém os ajudou. O que Reeves e Gibbs fizeram para ele,
todos mereciam aquilo. Porque por mais que muitas pessoas considerem a guerra
um absurdo, aqueles que estiveram nela são heróis, sobrevivendo ou não. Porque
eles fizeram o sacrifício máximo para proteger o país.
Muitas vezes eles acabam se tornando solitários, já que não
têm outra opção, como foi o caso de Henry e Jethro. Já Clayton optou por não se
envolver muito com ninguém, querendo sempre se colocar à frente do perigo para
evitar que os outros, que têm algo a perder, se machuquem. Ouvir ele contando
para Gibbs que perdeu os pais aos três anos e nunca teve ideia de como era ser
amado por alguém partiu meu coração em milhares de pedaços e eu quis enrolá-lo
em um cobertor e protegê-lo de todo mal. Por falar na raposa de cabelos
grisalhos, ele foi bem espertinho colocando justamente Reeves para proteger
Rogers, para ver se o British aceitava que agora ele não precisa mais se isolar
do mundo.

Enquanto isso, o restante da equipe ficou trabalhando no
caso. Quer dizer, McGee e Bishop estavam muito mais empenhados em descobrir se
Quinn e Torres realmente já tiveram um caso do que em trabalhar de verdade. E
eles são realmente péssimos para disfarçar esse súbito interesse no assunto,
principalmente Tim. Na verdade McGee é o rei da sutileza, ainda mais com o
“speaking of women with names”. E
Ellie não fica para trás. “I'm just thinking about, um, puppies you know that
song about puppies?” foi pior ainda.
Mas que os dois já tiveram pelo menos um caso de uma noite,
ah, isso é óbvio que sim. Só queria que tivessem mostrado a cena toda do
karaokê. Baseando nos conhecimentos que temos sobre Torres, e do Wilmer,
imaginei que ele cantaria algo mais animado. Puppy Love, sério? Nem sei quantos
anos tem desde a última vez que ouvi falar dessa música. Mas que deve ter sido
um arraso essa interpretação dele, para deixar a Alex encantada daquele jeito,
eu não duvido. Não posso deixar de falar do close que o câmera deu no Torres
depois da Bishop falar que imaginava ele correndo pela praia de jeans apertado.
Sim, foi a única coisa que deu para prestar atenção na cena. E, é claro, como
não mencionar o “quando estava disfarçado em Wisconsin?” Ah gente, referências à
That 70’s Show são as melhores coisas que eles poderiam ter feito e eu amei de
todas as formas isso. Ainda espero ele falar um “Good day. I said good day.”
P.S.: Saudades Doctor Palmer <3
“I've got
more than memories. Got the people I let in afterwards. I got the family I
chose to make. You, me, Henry-- all the same guys. You're just a few decades
behind. Man, you lose everything, you make a choice: where to go from there. He
made his choice. I made mine. What about you?” – Leroy Jethro Gibbs
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