"He
who represents himself has a fool for a client” – Abraham Lincoln
Sempre achei muito interessante a ideia de se defender na
frente de um júri. Não que eu queira estar nesse papel, mas que parece ser bem
desafiador, e talvez até recompensador, isso parece. Lembro de um episódio de
Law & Order: UK em que o Rupert Graves (o Lestrade, de Sherlock) era o réu
e o advogado de defesa e aquilo me despertou um interesse imenso por isso.
Depois de ter descoberto a existência da frase de Lincoln, realmente percebi
que é extremamente difícil um caso em que o réu/defesa consiga se salvar
sozinho. Mas não quando se tem Jason Bull ao seu lado.
Quanto à questão do assassinato de Lauren: eu não achava que
Jules tinha feito isso. Não sei exatamente o motivo, mas eu só sabia. Parecia
óbvio demais. Minhas suspeitas caíram imediatamente na Angela, a líder de
torcida. Mas que toda aquela história de múltiplas identidades e de Regina
Preszler ser uma con artist foi um plot twist que eu não esperava de forma
alguma, mas que trouxe um gás a mais para o episódio, o que foi ótimo.
Que Caffrey era uma mala sem alça, de papelão e na chuva,
isso é indiscutível. A forma como ele contratou a TAC foi pior ainda, mas já
era esperado para alguém como ele. Porém o que mais me incomodou foi o
comportamento dele no tribunal, principalmente durante o Voir Dire. Só acho
que, a partir do momento que ele contratou Bull, ele deveria pelo menos ouvir o
psicólogo ao invés de querer fazer tudo por conta do que ele acha que pode ser
melhor para provar sua inocência.
Ao longo do episódio deu até para tolerar ele um pouco mais,
principalmente depois do interrogatório que ele fez com as ex-esposas. E isso
acabou me fazendo pensar em uma coisa: quantas vezes não culpamos os outros por
terem mudado e feito algo de errado, quando nós mesmos não paramos para
analisar o que estamos fazendo? Nesse caso foi mais fácil para as ex-esposas
chamarem Jules de monstro do que aceitarem que foram elas que mudaram primeiro.
Dava para ver que ele não estava fingindo que amava a noiva, mas gostei muito
de como Shelley pressionou ele até não poder mais.

Fora o caso, uma das pessoas que mais me preocupou ao longo
do episódio foi Cable. Quer dizer, se não fosse a supermodelo ter falado sobre
o excesso de presentes que Wes estava mandando para ela, tudo ainda estaria às
mil maravilhas. Como Danny mesma disse: ninguém com meio cérebro seria capaz de
trair Cable. Só que a “traição” de Wes é com os jogos, que ele já havia
prometido que iria parar. Apesar de ter achado um pouco exagerado todo o
monitoramento/invasão para pegar ele no flagra, fiquei admirada com a forma com
que ela lidou com toda a situação. É por isso que gosto tanto dela.
Outra coisa que foi bem interessante foi a dinâmica da
equipe, também conhecido como “Marissa e Benny acham que Jules é culpado e
Chunk acha que não”. Ver o quão desesperada ela ficou vendo que tudo estava
indo fora do combinado foi engraçado demais, mas eu entendo bem como ela deve
ter se sentido. Concordei com o fato de Benny não querer de forma alguma
defender o cara que já ganhou vários casos contra ele e fiquei feliz de Bull
não ter tentando o forçar a fazer isso. Agora Chunk, mozão, trabalha mais junto
com a Danny. Vai interrogar o pessoal, aparece bastante. Can’t get enough of
this Palmer <3.
P.S.: Quero aquele gato gigante lilás da Cable. Coisa fofa,
gente!
“You know,
a very wise man once said to me that you can get anything you want out of
people as long as you're not hung up on taking the credit. Nobody needs to know
my name.” – Doctor Jason Bull
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