A história está realmente evoluindo, e você pode sentir até em um episódio mais "calmo" como esse. Tenho gostado muito do jeito que os novos personagens tem sido introduzidos, tudo flui muito naturalmente, já adorei a Sarah. Estava preocupada com o plot Joe em Berlim, mas mesmo com o jeito dele que muitas vezes é bem irritante, essa parte me manteve interessada, até mesmo pra saber como eles foram afastados. Agora, se o Joe decidir largar o filho e tentar a sorte lá, só por causa dos comentários de uma estranha em uma festa, será o cúmulo de quão trouxa ele pode ser.
Falando em trouxisse, a relação Frank e a Resistência só me faz passar raiva. Não consigo entender como o Frank consegue ao mesmo tempo botar banca de revoltado e cair nos papos mais furados. Gostei muito dele ajudando o pessoal no ônibus, e em muitos pontos o Gary tem razão sobre o Frank ter que se importar mais, mas só por ter acreditado neles falando mal da Juliana já me fez perder as esperanças na inteligência dele. Sério, a Jules tem um gosto pra homem burro.
Em compensação, ela tem se mostrado bem esperta. Achei que toda a parte dos exames médicos nazistas foi sensacional, deu pra deixar claro como funciona o Reich, e atuação da Davalos foi perfeita para o momento. Teremos muitas cenas ótimas entre ela e o Smith. Na verdade, os Smith, porque nessa temporada a Helen está aparecendo bem mais, e agindo de forma muito segura como parceira do John em todas as situações, o que me faz pensar o quão longe eles estão dispostos a ir pelos objetivos deles.
Era óbvio que o John não mataria o filho dele, mas o Rufus atuando só me deixou tremendo QUE HOMI. O conflito entre a total lealdade para com Hitler e o amor pelos filhos é angustiante, ele está conseguindo controlar a situação até aqui, mas esse assunto ainda voltará. E nesse caso, de ele ter que realmente fazer uma opção, de que lado ele vai ficar? E como essa atitude afetará o percurso dele ao longo da história?
Eu tenho a sensação de que em algum momento o Kido chegará as mesmas conclusões que o Tagomi, não por um caminho tão transcendente quanto o do Ministro, mas pela lógica mesmo. Ele sabe que tem planos para se construir uma arma poderosa, sabe que os filmes são importantes, uma questão de se somar os fatores.
Não tinha ideia de que o Tagomi alcançava a nossa realidade fisicamente também, e principalmente, que ele estava adquirindo um controle tão grande sobre isso. O que me coloca a seguinte dúvida: É melhor salvar a realidade deles ou simplesmente vir para a nossa??
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