“Punctual
as always and full of surprises, as always.” – Doctor Jason Bull
Acho que a frase de Bull acima me define na situação das
reviews, principalmente se for lida com um tom de sarcasmo. Sim, me enrolei
muito com quase tudo na minha vida, o que, infelizmente, inclui as séries. Mas
agora estou de volta e, pelo menos enquanto não tenho aula, pretendo manter as
reviews em dia.
Antes de falar sobre cada episódio, tenho que admitir que
continuo apaixonada por Jason Bull e sua equipe. Os roteiristas estão acertando
em cheio nos casos, os atores estão interpretando os personagens muito bem e a
série é, atualmente, uma das melhores para se fazer uma maratona. Porém o que mais gosto é o fato de que, além
de provar a inocência dos réus, Bull ainda trás o verdadeiro culpado de toda a
história. Afinal, nada mais justo do que trazer um fechamento para as famílias
que tiveram que sofrer por, não só, perder quem eles amavam, mas também
enfrentar um julgamento. Agora
vamos aos episódios.
“I couldn't
stand up for myself then, but I am stronger now”– Reese Burton
Unambiguous trouxe como principal crítica a manipulação
feita pela mídia, algo extremamente comum. No caso do episódio não foi a grande
mídia, mas sim aquela independente, dos tais “formadores de opinião”. Porém, é
claro, que os primeiros acabaram tirando um pouco da casquinha da fama que Ellen
Huff estava ganhando com as informações cuidadosamente escolhidas para serem
comentadas em seu podcast. Porém esse não foi o assunto mais interessante que
foi discutido ao longo do episódio. A questão dos ataques de pânico sofridos
por Reese Burton é importante e não foi muito explorada. Muita gente sofre
disso e não tem a menor ideia de como é e como proceder para tentar se acalmar.
A técnica de colocar os números em ordem, como usada por Jason, parece bem
interessante, já que você ocupa a mente tentando repetir os números.
Não preciso nem mencionar o quanto amo quando Colón é o
representante. Já disse uma vez e vou continuar dizendo (talvez até repita na
review): quero proteger Benny a todo custo. Quando a Amanda apareceu, já logo
pensei que haveria mais alguma coisa entre eles e fiquei bem chateada vendo meu
baby triste. Sim, a atitude dele foi um pouco egoísta, ainda mais por pensar
que ela deixaria o emprego para o seguir, mas ninguém pode culpá-lo. Porém, se
fosse eu no lugar da Amanda, talvez eu seria a Renée Zellweger dele.
“You can't
take on the world all alone.” – Doctor Jason Bull
Já em Callisto tivemos a volta de Dr. Bull à Callisto,
cidade que o causa terror e todo e qualquer tipo de comentário engraçadinho
sobre como “Callisto’s not gonna catch me with my pants down again”, o que não
aconteceu, de certa forma. Como estudante de Química, adorei o caso. O maior
problema foi justamente o fato de o remédio sintetizado por Kerry Ketchum ter a
mesma composição de um feito pela WindGen Pharmaceuticals, que nunca funcionou.
A questão é: ela tinha os componentes, mas a forma como ela sintetizou foi
diferente da forma como a WindGen sintetizou. E duas coisas iguais sintetizadas
de formas diferentes podem gerar dois compostos sem nenhuma semelhança. Ainda
bem que Windemere desistiu do processo.
Com esse episódio já deu para perceber o quanto Bull agrada
da mesma forma que desagrada a algumas pessoas. Seus métodos de distração estão
entre os melhores que já vi e seu entrosamento com a equipe, principalmente com
Cable, me faz gostar cada vez mais da série e querer que demore bastante para a
primeira temporada acabar. Não posso deixar de mencionar que, sim, shippei
Marissa e Merle, apesar de saber que foi uma coisa mais de momento mesmo, e que
amei o mock trial feito por Benny com as crianças. Genial.
“The jury's
only seen you fall apart in the confession video. I think it's time they see
the real you.” – Doctor Jason Bull
Just Tell the Truth trouxe a confissão do assassinato de Layla
Everton feita por Richard Fleer, seu noivo.
Foi nesse ponto que comecei a pensar em como a maior parte das
confissões são feitas na base da coerção e tortura – seja ela psicológica ou
física. Como já aprendi que os clientes de Bull sempre serão inocentes, queria
logo era saber quem era o assassino, torcendo para que o detetive tivesse um
jeito de se redimir pelo que fez.
Também achei interessante a instalação do co-co e de como
ele foi extremamente útil nessa situação. Além disso, a dinâmica da equipe só
melhora, principalmente na parte de Danny e Cable. Não sei se as duas vão
continuar só na amizade ou se vai acontecer outra coisa, mas espero que elas
continuem assim, insistindo em pesquisar tudo sobre o encontro de Chunck e
trabalhando tão bem juntas.
“I know
it's not my place, or any consolation but I was adopted. Not a day goes by that
I don't thank my parents for giving me a home. There are a lot of ways to make
a family.” – Marissa Morgan
Bedside Manner foi, para mim, o episódio mais chato da
temporada. O caso foi bom, mas a personalidade do Dr. Robeson me irritou desde
o começo. Eu até entendo – e me simpatizo – pelo fato de ele ser péssimo para
falar com as pessoas, saindo como ignorante na maioria das vezes, mas já estava
passando um pouco dos limites. As únicas coisas boas que saíram dessa atitude
dele foram os momentos com Colón e ele finalmente ter falado o quanto amava
Marissa.
Aliás, ela foi o destaque desse episódio, se simpatizando tanto
pelo ex quanto pela situação da vítima. Gosto muito da personagem e espero que
os roteiristas deem mais destaque para ela ao longo da temporada. Outro
personagem que apareceu e me deixou extremamente feliz foi Liberty, a advogada
que apareceu no piloto. É claro, o motivo pelo qual Bull a chamou não foi o
melhor possível (sim, Benny é extremamente carismático), mas trouxe leveza ao episódio e foi uma aposta certa.
“Michelangelo's
David was chiseled from a very large, imperfect block of marble other artisans
wouldn't touch.” – Doctor Jason Bull
Never Saw the Sign trouxe uma das maneiras de convencer o júri
mais geniais e que, se pararmos para pensar, é o que realmente acontece. John
Phillips estava sendo acusado de ter causado o acidente que tirou a vida de sua
esposa – Karen – enquanto voltavam de um jogo de seu filho. E, como é de praxe
em qualquer julgamento, vídeos sempre vão aparecer para colocar a credibilidade
do réu em questionamento, como foi esse caso. A questão é: John não gostou da atitude
do técnico, que levava jogos de baseball extremamente a sério, ter tirado seu
filho do jogo, causando o aumento de seu estresse. Para a acusação isso foi um
prato cheio. Mas a verdade por trás do acidente foi ainda mais interessante.
Ele simplesmente não se lembrava do que estava escrito na
placa. Isso acontece com todo mundo. Eu mesma passo na frente de várias placas
na universidade e não consigo me lembrar o conteúdo de uma inteira. O fato de o
advogado ter feito o mesmo no closing argument foi o que me encantou no
episódio. Isso e o fato de Cable e Danny estarem trabalhando juntas e muito
bem, por sinal.
“I love
what I do, and I love not having to justify it to anyone.” – Doctor Jason Bull
Too Perfect era um episódio que eu estava bem ansiosa para
ver. Afinal, não é todo dia que a empresa da ex-mulher de Bull, e irmã de
Benny, é processada devido à morte de Olivia Brooks. Bella recorre à TAC,
apesar de não acreditar muito na trial science. Esse episódio também foi bom por
mostrar o quão o padrão da perfeição afeita o julgamento das pessoas. Bella
pode ser a melhor pessoa do mundo (não digo que ela seja, mas enfim), porém só
por parecer ser muito perfeita, ganha o ódio de metade daqueles que compram
seus produtos ou assistem seus vídeos.
Outro motivo que foi bom ter ela por perto foi finalmente
ter resolvido toda a questão com Benny. Ela culpava Jason por ter roubado o
irmão quando ele só queria, pela primeira vez na vida, tomar uma decisão por si
só. Também foi ótimo apresentarem um pouco do passado do Doutor, citando o quão
difícil era o casamento e como ficou insuportável depois da perda do filho. Não
sei se pode acontecer um relapse entre os dois, mas, caso aconteça, acho que
ninguém veria problema nenhum nisso.
“Would've
been nice to have Dad up here to see how things turned out.” – Doctor Jason
Bull
E por último, mas não menos importante, Light My Fire trouxe
ainda mais informações sobre Jason Bull, mais especificamente sobre o tempo em
que o mesmo morava em Kavanaugh, New Hampshire e sobre como a maior parte da
população odeia qualquer um que carregue o sobrenome Bull. Essa questão de sobrenome
é uma das coisas mais complicadas que existem, como Peter Walsh mostrou. O fato
de Jason ter ajudado o garoto, não só por se sentir injustiçado com todo esse
ódio direcionado a um sobrenome, foi o ponto alto para mim. Isso e os boatos
que rondaram o episódio. Todo mundo adora uma fofoca e compartilhar a mesma por
aí já virou parte do dia-a-dia. E existem pessoas que são muito mais
suscetíveis a mudarem seu comportamento e linha de pensamento com o que ouvem.
Por isso é que gostei tanto do caso. Pois mostrou o quão fácil é manipular a
mente das pessoas com uma simples mentira postada na internet.
E é claro que não poderia deixar de mencionar o fato de que
os daddy issues do Bull iriam aparecer, uma hora ou outra. Só não pensei que
fossem tão graves a ponto de fazer quase uma cidade toda o odiarem. Mas é bom,
pois assim dá para ver o motivo de o personagem ter crescido e se tornado quem
é hoje. Além disso, os planos arruinados da equipe trouxeram certa leveza,
principalmente a teimosia de Benny em conseguir pescar algo. Até ficar perdido
no meio do mato com o Chunck ele conseguiu. Por mais episódios assim!
P.S.: Michael Weatherly, seu Jason Bull tem um pouco de Tony
DiNozzo;
P.S.2: Se você está assistindo Bull na esperança de ter Tiva
de volta, ou se achou que a ex dele se parece com a Ziva, pode ir parando por
aqui. Já ficou chata essa
história.
“I'm Dr.
Jason Bull. I'm not a lawyer. I'm an expert in what's called trial science. I
study the jury's behavioral patterns. I know what they're thinking before they
do. Everything my team learns gets plugged into a matrix, which allows us to
assemble a mirror jury that is scary in its predictive efficiency. The verdict
you get depends on me. And that's no bull.” – Doctor Jason Bull
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