Depois
de um breve hiatus, temos a volta de Designated Survivor.
Antes
do hiatus da série, estávamos acompanhando a ascensão de Tom ao cargo de
presidente, onde tentava a todo custo mostrar que é ele quem manda e depois do
final do quarto episódio – onde ele dá sinal verde para o bombardeio – temos as
consequências das escolhas de Tom quando se fala em guerra. É perceptível o
quanto ele não gostou nada de quando, basicamente, inicia uma guerra e esse
sentimento se vê quando ele visita os SEALs e conhece quem vai para a guerra.
Quando ele vê aqueles homens, pais de família, indo para a guerra isso o tira o
sono e isso mostra o quão humano é o Tom e é bom mostrar isso na televisão, pois
entrar em uma guerra não é nada fácil, ainda mais em um pais que vive quase
constante em guerras e ataques terroristas.

Tom
com a sua humanidade se culpa pelo acontecido com o Max, e mesmo ele sendo uma
pessoa super humana, ele tem que entender que era o trabalho dele e ele foi
treinado para isso e tudo tem uma consequência e infelizmente a
consequência foi a morte deles e ele tem que lidar com isso e não se culpar. Mesmo sendo uma situação complicada, Tom tem que acordar e ver que ele lidera
um país inteiro e ele tem que lidar com suas escolhas. A única coisa que
podemos tirar de lucro foi o quão amável é a primeira-dama, todo o seu conforto
e conselho foram necessários, eu adoro ver ela em cena com o presidente e quão
bom é essa ligação e esse tempo de tela que os dois têm junto.
Uma
coisa boa nessa volta foi o destaque que deram para a investigação de Hannah,
depois de não ligarem muito para isso. Esse episódio abriu espaços para que a
gente comece a fazer muitas teorias sobre o acontecimentos no Capitólio e eu
tenho gostado bastante do jeito que estão aproveitando a ideia de que o
acontecimento veio de dentro dos EUA. Hannah foi maravilhosa em todos os
momentos e ver ela descobrindo a sala 105 foi muito bom e me pergunto como não
pensaram nisso antes e como uma pessoa ficaria viva no meio de tanto escombros,
alguma coisa teve aí e ela descobriu e ver ela detectando as mentiras foram
cenas muito boas.

O
plot do Leo não ser filho de Kirkman pode vir ser um plot chato, não sei,
espero que não deem destaque a isso pois não seria nada interessante cortar
tempo de tela de alguns personagens importantes, como a Hannah, para ficar
mostrando isso. O plot da Kimble é um dos mais interessantes, desde o começo
atuando somente para o próprio bem e nada mais do que isso, é uma mulher forte
e que manipula tudo em sua volta e ela é mais do que um simples obstáculo na
vida pública de Tom. Aaron e Emily foram deixado de lado nesse episódio e não
tiveram tanto tempo de tela quanto os outros, o que foi até bom, deixaram os
dois de lado e deram o destaque para o que realmente importou.
Foi
um bom episódio, uma tensão elevadíssima que me prendeu todos os minutos. Meu
único medo, ainda são os 22 episódios que estão sendo produzidos. DS deveria ter
menos episódios para conter mais temporadas.