Designated
Survivor, como muitas outras séries, retrata um atentado terrorista aos Estados
Unidos. Muitos produtores, diretores, roteiristas aproveitam o fato do EUA ter
passado por poucas e boas (lê-se 11/09) e não é de hoje que séries e filmes que
envolvem esse tema sejam um sucesso lá fora.
A
série se passa quando todos os possíveis sucessores a se tornarem presidente
(até mesmo o presidente) morrem em um atentado ao Capitólio. Para quem não sabe, um sucessor designado é uma pessoa que é escolhida caso acontecer de todos os
sucessores à cadeira presidencial e o presidente morrerem de uma vez. E o
sucessor designado da vez foi Tom Kirkman (Kiefer Sutherland) e depois de
salvar tantos presidentes (24 Horas feelings) é ele quem deve ser salvo. A
premissa da série é bem interessante, é diferente de tudo o que eu vi até hoje
em relação a séries, e mesmo Tom, que foi subestimado pelo seus colegas de
trabalho, é quem assumiu o maior cargo que pode existir no governo e mesmo, não sendo tão experiente, não deixa ser manipulado por ninguém.

Muitos
de dentro da Casa Branca acham que Tom é fraco e que vai ser um presidente que
vai sair logo, mas ele se mostra ser uma pessoa totalmente diferente do que as
pessoas pensam. Quando o pressionam para começar uma guerra, ele mostra quem realmente é, mandando na situação e provando que a guerra não é a resposta para tudo. O
cenário da série mostra que, na verdade não foi nenhum ataque ligado ao Oriente Médio. Ele nos leva a acreditar que, na verdade, o ataque veio de dentro e isso se
mostra nos minutos finais, quando a agente do FBI diz que não há manifestações dos
outros países.
A
escolha do Kiefer como protagonista traz um ar de ‘’já vi isso antes’’ mas não
meu amigo, você não viu. A trama te prende do começo ao fim, todos os
acontecimentos são rápidos, mas não há nenhuma ponta solta ou nada que te deixe
na dúvida do que aconteceu. Os flashbacks são necessários para que você entenda
que, antes de ser presidente, Tom tinha uma vida normal como pai de família e
Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
A
produção da série é muito boa, os diálogos todos são muito bem feitos
e a fotografia é surpreendente.
Se a ABC souber utilizar o que tem na mão, a série vai ser um sucesso de crítica e de audiência. Continuo com ela pelo
fato dela me prender desde o seus primeiros minutos e quero saber o que pode
acontecer com o atual presidente.