Hora de lidar com consequências, as consequências das escolhas individuais das personagens da série e como isso pode afetar quase todo mundo de uma vez. Estamos na reta final de Nashville meus caros e os episódios não poderiam ser melhores.
Quanta coisa acontecendo! Como diria Candice, personagem icônica de Friends, “Oh my God!” Ainda bem que tivemos uma folguinha de Maddie nestes episódios, afinal, quem aguenta duas personagens insuportáveis de uma vez? Sai Maddie, volta Autumn Chase com o seu ar “bitch” que irrita só por aparecer em cena, competindo com a chatice de Layla, mas vamos falar de uma de cada vez.
A cantora amiga de todo mundo que é famoso no planeta continua na sua saga de separar os Exes, e olha, tem feito um bom trabalho. Claro que toda a dificuldade entre Scunnar tem sido intensificada por causa das entrevistas e interações realizadas nos episódios anteriores, mas como a fotografa / psicanalista frisa em um daqueles diálogos que culminam numa cena linda e perfeitamente representada, “ela tem medo de que? ” e por fim, Scar fala aquilo que todos nós sabemos desde o piloto desta série linda.
Com relação a Maddie, uma pena, mas pelo que parece ela insiste em tomar as decisões baseada nos conselhos de Cash, indo contra até mesmo o que Juliett e seu amuleto da sorte falam. Até então as coisas têm dado certo para a garota, mas até quando? Ah, claro que antes de qualquer coisa acontecer a garota tinha que aprontar mais uma, usar o sobrenome da mãe! Caminhada da vergonha para ela já! Será que teremos algo guardado para a season finale? (sim, season finale pois ainda me agarro a chance de escrever ao menos mais um aninho estas reviews! #BringBackNashville).
Falando de consequências, nestes dois episódios tivemos uma história bem forte com relação ao Will, a morte da mãe, um início de aceitação do pai e a decisão de seguir em frente apenas mostra o crescimento deste personagem que a tanto tempo queríamos que saísse logo do armário, e está pronto para um novo capítulo da sua história, não na carreira como cantor, mas como um lutador pela representatividade GLBT. Três cenas que me marcaram aqui foram: o pai do Will ficando à frente e apoiando o filho, o rapaz que bate de frente com ele citando que sem querer, pode-se impactar outra pessoa, e por fim, Luke frente a frente com o filho, citando o quanto tem se orgulhado dele. Momentos intensos, de lagrimas que mostram que ninguém neste núcleo é perfeito, mas que buscam a redenção e o crescimento constante.
Rayna e Deacon estão em uma fase bastante complicada, lidar com esta perda da filha juntamente com serviços comunitários, a perda do bar e do relacionamento com o padrinho que existia a 15 anos mexe com as estruturas do casal. Pena que nem todo mundo tem o poder que Ray tem de ao lidar com problemas poder fugir e lotar um estádio ou casa de shows para se sentir melhor, ou apenas passar o tempo. Mas de tudo isso o que pode ser falado sobre o casal na reta final, que como a rainha do country falou, eles juntos parece que é algo inevitável, independente das falhas (que não foram poucas) do Mr Clayborne, até por que, no final Rayna percebe que o marido não é o culpado da debandada da filha, por mais que ela procure culpar alguém.
Mesmo fazendo com que a minha crítica fique um tanto extensa, não tem como não falar sobre Juliett e Avery, ele sendo uma marionete de Layla, ou alguém realmente acreditou que o paparazzi estava ali por coincidência? Fora que a garota já aprendeu a receita de fazer o cara de bobo: Fazer biquinho e dizer o quanto é sofrida. Quanto a Mrs Barnes, ela está tentando seguir em frente, diante do que tem tido que lidar, informou que deseja o melhor pro amor da sua vida e levantou a cabeça, mesmo que para isso tenha que passar uma ou duas noites com o ex-coleguinha de elenco. Se é para superar, que seja em grande estilo. Tá certa Juju.
E agora é a hora de respirar para o final de temporada. Que seja final de temporada mesmo, e não de série. Olha aí o PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO ao som de uma das mais lindas músicas desta série: This Town.