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Pamella Melo Pamella Melo Author
Title: [REVIEW] THE ORIGINALS - TERCEIRA TEMPORADA
Author: Pamella Melo
Rating 5 of 5 Des:
Olá, pessoas! Assim como prometido, estou aqui para comentar a terceira temporada de The Originals , que foi encerrada na última sexta-...

Olá, pessoas! Assim como prometido, estou aqui para comentar a terceira temporada de The Originals, que foi encerrada na última sexta-feira. De forma geral, acredito que a série continua com um ótimo nível e, apesar de algumas falhas, que irei comentar mais para frente, não tenho muito do que reclamar no que diz respeito ao desenvolvimento das storylines e de grande parte dos personagens.

Diferente do que aconteceu no ano anterior da série, que foi focado exclusivamente na família dos Mikaelson, este ano nós pudemos ver a série sair um pouco do núcleo familiar, digo um pouco porque toda a premissa de The Originals tem como base a família e expandir seus horizontes para abordar relacionamentos com os amigos e inimigos. Sendo assim, logo no início da temporada fomos apresentados a vários novos personagens e os que mais receberam destaque – Tristan, Aurora e Lucien – foram os responsáveis por trazer o plot que seria pano de fundo para os 22 episódios desenvolvidos. 

A ideia de uma profecia que previa o fim de toda a família Mikaelson, em um primeiro momento, não me pareceu muito animadora, pois, de certa forma, eu sabia que os personagens principais não iriam morrer, ou seja, não vi com bons olhos o que os escritores estavam tentando vender. Mas, para a minha surpresa, a tão falada profecia não só trouxe novos personagens, como permitiu que eles fossem desenvolvidos de forma relevante e significativa. Tristan nos apresentou os Strix, grupo formado por vampiros gerados por Elijah, e nos deu a oportunidade de ver mais sobre o personagem, assim como deu espaço para que Marcel tivesse o que fazer durante a temporada e pudesse desenvolver o seu papel na season finale.

Lucien, que eu nunca gostei, principalmente porque o personagem parecia ter as piores razões do mundo para as suas ações – o famoso amor não correspondido – foi um dos personagens mais significativos e que desencadeou eventos de impacto, a meu ver teve um final um tanto quanto decepcionante. Usado como instrumento dos bruxos ancestrais de New Orleans, Lucien conseguiu se transformar em uma versão melhorada de Klaus – pois possuía uma mordida fatal feita a partir de veneno de todas as linhagem de lobisomens – e não só expôs o quão demoníacos eram os bruxos ancestrais, como foi responsável pela morte de uma das personagens principais da série: Camille.

Bem, eu nunca fui muito fã da Cami, principalmente porque a personagem nunca foi muito bem explorada. Ela tinha uma storyline (família que lutava contra as forças do mal na cidade durante anos) que poderia ser muito bem aproveitada, mas que foi jogada de lado e super mal desenvolvida só para que ela pudesse ser o interesse amoroso de Klaus. Minha crítica real seria melhor desenvolvida em um texto que fosse voltado para falar como as personagens femininas são extremamente mal utilizadas por grande parte das séries, mas, como esse não é o caso aqui, deixo a minha crítica para essa morte que me pareceu extremamente desrespeitosa e preguiçosa, especialmente porque Cami tinha acabado de virar vampira. As possibilidades estavam ali, mas, como sempre, a morte da personagem foi a solução encontrada pelos roteiristas. E, como se não fosse suficiente Camille ter sido morta pela mordida de Lucien, também resolveram matar Davina pelas mãos do namorado Kol.

Sinceramente, não tenho intenção de comentar isso muito a fundo, pois o que The Originals fez de verdade foi matar duas personagens femininas para impulsionar os personagens masculinos. O que resultou em um plot para chegarmos ao fim da temporada, mas que, a meu ver, poderia ser elaborado mil vezes melhor. A morte de Davina fez com que Marcel tomasse o mesmo caminho que Lucien e virasse o mais novo super vampiro da cidade, o que resultou na profecia sendo cumprida. De forma geral, eu nunca fui muito fã de Marcel, ele apareceu lá na primeira temporada como um antagonista da família Original, mas, devido ao seu passado com a mesma, ele foi mantido, muitas vezes, com alguma função interessante e papel legal para o desenvolvimento da série, mas agora acredito que ele tenha feito tudo que poderia ser feito. Óbvio, ele não morreu, mas, sinceramente, espero que isso aconteça na próxima temporada.

Outro destaque importante a meu ver foi a evolução de Klaus. Apesar de sempre vermos altos e baixos do personagem, confesso que esta temporada me deixou bastante feliz com o personagem. Klaus evoluiu, aprendeu umas coisas sobre família e, diferente da temporada passada que terminou com ele bolando um plano bastante questionável, agindo pelas costas de todo mundo para salvar sua filha, este ano ele se sacrificou para que todo mundo ficasse a salvo. Acredito que Klaus sempre vai ser um dos meus personagens preferidos desta série, pois adoro sua complexidade, assim como adoro sua evolução, por isso fiquei bem feliz com a conclusão da sua storyline na terceira temporada.

Finalmente, com a profecia cumprida, nós vimos Hayley levando toda a família Original – adormecidos e dentro de caixões – para a fora da cidade com Hope. Provavelmente quando a série retornar para sua quarta temporada em 2017, nós veremos uma passagem de tempo de três anos ou mais, já que vimos em The Vampire Diaries que Klaus ficou sumido (dentro de uma parede) por pelo menos 3 anos. Claro que a série não pode ser a série sem a presença dos Originais, porém vou gostar bastante de ver como Hayley irá encontrar a cura para salvar sua família e todos os acontecimentos resultantes disto.

Resumindo, The Originals continua sendo uma série que eu gosto de assistir, levando em conta vários fatores, e teve uma terceira temporada boa e consistente. Então por hoje é só, pessoal, volto para comentar a série quando ela retornar em 2017. E vocês, o que acharam desta temporada? Comentem!
27 Mai 2016

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