“For
Fornell. For Ziva. We'll get it done.” – Timothy McGee
Family First foi um episódio extremamente bittersweet. Ele
foi de um extremo ao outro, da tristeza à beleza. Esse foi, sem sombra de
dúvidas, um dos episódios mais bem escritos, produzidos e interpretados ao
longo desses 13 anos de NCIS. Antes de mais nada, gostaria de dizer que toda e
qualquer consideração a ser feita sobre a situação do DiNozzo vai ser discutida
depois, até porque ainda estou tentando encontrar as palavras certas para tudo
o que aconteceu com ele nesse episódio.
Depois da casa de Ziva ser explodida, a equipe decide que é
hora, mais do que nunca, de parar Trent Kort, mesmo que isso acarretasse em sua
morte. Antes mesmo de Tess falar alguma coisa, eu já imaginava que o Kort
poderia nem ter saído dos EUA. É lógico, ele não tem problema em sujar as mãos,
afinal, ele atirou em Fornell, Morrow e em outras pessoas. Porém como ele só
queria os documentos que o incriminavam destruídos, era até uma perda de tempo
ir até Israel. Além disso, não achei desnecessário o fato de usarem ele como
alvo para prática de tiro. É algo que eu já venho esperando acontecer a muito
tempo, para ser honesta.

Quanto ao fato de Ziva ter morrido: prefiro não acreditar. Eu
queria que o DiNozzo saísse e fosse ficar com ela, feliz. Por um lado, achei
completamente injusto o destino que David teve. Por outro, serviu como uma
motivação ainda maior para a captura de Trent Kort. Como já disse, as atuações
nesse episódio foram impecáveis, o que tornou toda a descoberta da morte dela
ainda mais emocionante. Até o Robert Wagner me fez chorar, gente.
Outra coisa que me fez chorar (mas o que é que não te fez
chorar nesse episódio, Lilian?) foi o fato de Fornell ter corrido risco de
ficar paralítico. Eu juro, a família Fornell só atrai tragédia, nunca vi. Mas
fico feliz que a Emily consiga ser forte, por ela e pelo pai, e ainda ter bom
humor nos momentos ruins. Por sinal, as unhas de Tobias ficaram uma gracinha.
Além disso, acho que a volta de Grace foi extremamente importante, porque agora
já vimos o quanto Gibbs confia nela. A cena da roda dos sentimentos garantiu
ótimas risadas, assim como a que Gibbs fala que Fornell está horrível.
Outra cena que me emocionou foi quando Jethro fala para todo mundo “grab your gear”, o que me fez pensar se os quatro vão fazer parte da equipe. Porque eu sou
completamente a favor do Clayton continuar na equipe, já que ele acabou por se
enturmar muito bem com todo mundo. Ainda não consegui gostar da Monroe, mas,
quem sabe, com o passar do tempo eu consiga me acostumar à presença dela?
P.S.: Enquanto Gibbs olhava a parede dos agentes mortos em
serviço, fiquei triste por ter não visto Pacci. Mas foi emocionante de qualquer
jeito.
“I'm really gonna miss you, Anthony DiNozzo.” – Abigail
Sciuto
Ah, a parte em que estava com medo de escrever. Primeiramente
tenho que falar que Michael Weatherly merecia todo e qualquer prêmio possível
para sua atuação nesse episódio, principalmente após descobrir sobre a morte de
Ziva. Todo o desespero de DiNozzo no escritório, dizendo o que ela significava
para cada pessoa da equipe, me deixou desesperada e ansiosa pela tão esperada
vingança. Porque a Ziva não merecia isso. O Tony não merecia isso. Desde o dia
em que levei esse spoiler, que me deixou no chão, eu não aceitei. Não era esse
o final que eles mereciam. E, ao que tudo indica, a perda de David foi
extremamente necessária para conhecermos a criatura mais fofa do universo:
Tali.
Gente, mas que amor de menina! Fiquei encantada,
principalmente com a semelhança com a Ziva. E olha, foi incrível ver Tony, que
antes morria de medo de crianças, se dar tão bem com sua filha. Se teve alguém
que não chorou quando ela apontou para a foto de Tiva de falou “Imah, Aba”, é
porque o coração já não está aceitando mais tantos sentimentos. Acredito que a
decisão dele de deixar a agência para se dedicar à filha foi mais do que certa.
E Jimmy tem parte nessa decisão, porque foi ele que deu o pontapé inicial nos
questionamentos de DiNozzo. Acho que, quando Palmer disse que Tony estaria no
lugar do Gibbs, ele realmente se imaginou como o chefe, principalmente no
quesito família. Agora que ele tem a Tali, ele não queria perdê-la como Jethro
perdeu Kelly.
O que mais cortou meu coração foram as despedidas. Com Gibbs
foi como uma facada. Com Abby, como se tivessem aprofundado mais a faca. Com
Vance, Ducky e Jimmy, como se torcessem um pouco. Com Bishop, a faca foi ainda
mais torcida. Com McGee, a faca foi retirada e o sangue começou a jorrar. Meu
baby agora é Very Special Agent Timothy McGee, o agente sênior, e eu não
poderia estar mais orgulhosa dele. Porém, como eu disse, bittersweet: estou
feliz pela promoção do McGee e arrasada pela saída de Tony.
Eu vou sentir falta dele. Meu Deus, eu não consigo nem medir
o quanto vou sentir falta de ouvir as piadinhas sem graça do Tony. Ou então de
ver ele questionando sobre o que estava escrito em suas
GSM. E o que foi aquela
foto dele e da Kate na caixa de coisas do escritório? Se tivessem mostrado o
grampeador do
Mighty Mouse, eu tinha desistido ali, naquele instante. Eu só
queria ter mais uma oportunidade
(porque já escrevi uma carta endereçada ao Tony) para agradecer ao Michael Weatherly por ter interpretado um personagem
incrível por 310 episódios em quatro séries diferentes.
Eu te amo, e obrigada, por tudo <3.
“I am an NCIS Special Agent. My duty is to serve and protect the United States,
and our Navy and Marine Corps, across global boundaries. I recognize my badge
is a symbol of authority and public trust. I will live my life above reproach. Understanding
my actions reflect upon my fellow special agents and our agency.” – Anthony D.
DiNozzo Jr.