“We are
gonna find Jacob Scott. And we’re gonna kill him.” – Leroy Jethro Gibbs
Durante a última semana, fiquei pensando se estava fazendo
certo ao optar por uma review dupla na reta final da temporada. Depois de
assistir aos dois episódios, percebi que fiz a escolha certa. Sim, foram ótimos
episódios e mostraram exatamente a essência de NCIS. Mas algo estava me dizendo
que não podia assistir aos dois separados. Pouco tempo depois descobri que era
a situação de Fornell, que vou falar depois.
Homefront continuou com a equipe buscando vingança pela
morte de Tom Morrow, sendo que DiNozzo havia sido enviado à Londres, e depois
para a Rússia, para trabalhar em conjunto com o MI6 e rastrear outras pessoas
que poderiam estar na lista. Não sei se fui a única, mas senti que esse
episódio foi uma espécie de amostra do que será a série sem a presença do Very
Special Agent. E isso só provou o quanto não estou preparada para o episódio
dessa semana. Porém agora a única coisa que consigo imaginar é Tony imitando
James Bond e tentando encontrar Q, para conseguir algumas coisas tecnológicas
interessantes. E, DiNozzo: cuidado com as fotos. Tem certas ocasiões em que o
compartilhamento de informações é desnecessário.
“Because
you're not alone, Anne. One of the reasons we hold these round tables is to
stay connected to our military families. Special Agent Gibbs. I've been briefed
on everything you've done for Anne's family, and from what I heard, you've gone
above and beyond.” – First Lady Michelle Obama
Antes de mais nada, o que dizer da incrível participação de
Michelle Obama no episódio? Foi aí que fiquei com lágrimas nos olhos. É
sério, vocês não imaginam a emoção de saber que parte da equipe contracenou com
a Primeira Dama dos Estados Unidos e ainda ajudou na divulgação do Joining
Forces, que é uma iniciativa linda. Não consigo encontrar outra palavra para
descrever esse momento além de orgulho.
Gostei de toda a situação da invasão à casa dos Marshall,
porque é exatamente isso que é NCIS: proteger as famílias e ajudá-las da melhor
forma possível. Tudo o que Gibbs e a equipe fizeram para trazer segurança e
encontrar quem estava rastreando Henry Marshall foi de extrema importância,
inclusive para o caso Scott. Além disso, não posso deixar a interação entre
McGee e o garoto passar batida. Eu juro, quando Tim pediu para Gibbs deixá-lo
conversar com o menino pois ele o entendia melhor, quase chorei. Tim McGee é um
anjo e merece ser protegido a todo custo.
Outra coisa que adorei foi o #LivingRocks proposto pela
Abby. É realmente muito difícil ver alguém celebrando algo hoje em dia,
principalmente as pequenas coisas. Então eu gostaria de celebrar os 13 anos de
NCIS e os inúmeros episódios ótimos que a série teve, como esse. Quero também
celebrar que, a cada dia, a série tem a tendência a melhorar e seus personagens
também. #LivingRocks
Agora vamos falar de Fornell, porque ele foi o motivo de eu
ter escolhido a review dupla. Desde Yankee White (S01E01) eu já sabia que TC ia voltar
várias vezes e, com o tempo, comecei a gostar cada vez mais do personagem.
Depois dos aplicativos de namoro da semana passada, foi bem interessante saber
que ele também tem um snapchat. Não nego: eu realmente consigo ver Fornell
brincando com os filtros do snapchat enquanto não saem novos episódios de
Sherlock. É por isso que eu insisto na aparição de Fornell em, pelo menos,
cinco episódios por temporada. Como só depois de 13 temporadas fui descobrir o
amor do agente do FBI pelo detetive inglês? Aliás, A+ para todas as referências
à série e literatura, tanto do lado de Tobias quanto pelo de Vance.
Antes de Dead Letter sair, eu já tinha plena consciência de
que ele havia sido baleado. Mas três vezes? Achei um pouco exagerado. O que,
por uma parte foi desesperador (estou falando da médica que disse ao Gibbs para
se preparar), também serviu para trazer de volta a Emily e, meu Deus, como ela está parecida
com a Diane! A preocupação com o pai, as ameaças para quem quer entrasse em sua
frente, os xingamentos... Juro, eu vi a própria Sterling ali. Toda vez que ela
chamava o Gibbs de uncle eu ficava ainda mais feliz, porque é muito
interessante ver que, mesmo com toda a situação Gibbs/Diane/Fornell, o último
sempre levava a filha para ver o uncle Gibbs. Para vocês verem o quanto um
confia no outro: a única pessoa autorizada a anular a DNR de Fornell era
Jethro.
Caso o destino de Tobias tivesse sido diferente, eu teria
ficado extremamente revoltada. Poxa, a Emily mal se recuperou da morte da mãe e
iria perder o pai também? O bom senso resolveu ficar dessa vez, porque, caso as
circunstâncias fossem outras, eu garanto que veríamos um funeral nessa
temporada. Outra coisa que pudemos ver foi que Fornell ainda guarda mágoa do
Gibbs pelo tiro que ele levou em Past, Present and Future (S11E02).
Paralelo ao que acontecia no hospital, fomos apresentados à
Agente Especial Tess Monroe, que trabalhava com Fornell no caso. Não sei se
vocês se lembram, mas disse na review de Déjà-vu (S13E13) que os escritores
planejavam colocar dois agentes na equipe Gibbs. Pelo andar da carruagem, ela é
uma delas. Mas aí levanto o seguinte: como teremos dois Gibbs juntos? Porque
ela é extremamente parecida com ele, tanto no sentido dos divórcios quanto na
personalidade. Seria como colocar a Borin ali e, honestamente, eu ficaria com
essa opção. Não é que eu não tenha gostado dela, mas é que ainda não consegui
achar alguma coisa que vai fazer eu me apegar à personagem.
Ao contrário, quero o Clayton trabalhando no NCIS em tempo
integral. Gente, que coisa mais linda esse agente do MI6! Pode ser que eu tenha
deixado algo passar, mas parece que Gibbs não hesitou ao deixar Reeves entrar
na investigação e até gostou da ajuda do mesmo. Acredito que a personalidade
dele é bem diferente da de qualquer um dos agentes que já passaram pela Team
Gibbs. Agora a verdadeira prova de como alguém vai se sair na equipe é passando
um tempo com a Abby, e acho que ela o descreveria como um amorzinho.
Tive duas surpresas bem consideráveis durante o episódio.
Acredito que a maior delas foi ver Trent Kort de volta. E sem o tapa-olhos.
Sendo honesta: achei que ele já havia saído da CIA há muito tempo, pelo menos
desde Dead Reckoning (S06E20). E pode ter certeza que toda vez que esse ser
humano aparece, é para trazer dor de cabeça. Bom, no caso, trazer a quase-morte
do Fornell e a ira de DiNozzo.
Eu já sabia que não havia sido Jacob quem atirou em Fornell
e matou a ex-diretora do MI6. Se ele era ex-agente do MI6, como iria deixar
uma pegada suja na casa de Gibbs? E o lance de ter uma digital em cada lugar
que passava? Honestamente, Kort, você podia ter feito muito melhor ao esconder
tudo isso. Mas o que o entregou mesmo foi um simples nome: Ziva. Só de ouvir o
nome dela, DiNozzo já ficou uma fera. É claro que Trent iria atrás dela. Se não
houvesse como provar a inocência de Jacob, então Kort estaria a salvo. E ainda
bem que trouxeram ele de volta para a despedida de DiNozzo. Nada melhor do que
ver ele lidando com seu nemesis em seu último episódio. E que seja o melhor que
a série já fez.
“I need my dad to be okay. And he needs you to
get the son of a bitch who did this to him.” – Emily Fornell