Title: [REVIEW] NCIS - S13E21: RETURN TO SENDER
Author: Lilian Zin
Rating 5 of 5
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“Boss, this is a hit list?” – Timothy McGee O que começou como um simples caso de assassinato de Sandra Billingsley, uma guarda da pr...
“Boss, this
is a hit list?” – Timothy McGee
O que começou como um simples caso de assassinato de Sandra
Billingsley, uma guarda da prisão de Prickwillow na Inglaterra, se tornou uma
dor de cabeça para a equipe. Primeiramente, porque o FBI “queria” assumir o caso
(digo entre aspas porque Fornell estava louco para Gibbs assumir o caso e o
livrar da papelada). Além disso, a agência acaba se tornando alvo da raiva de
Jacob Scott, antigo funcionário do MI6 e prisioneiro. Porém vamos por partes.
Uma vez que foi determinado que Sandra, Jacob e Cassio
Chavez, outro prisioneiro, se conheciam e ela havia os ajudado a escapar, foi
mais simples desvendar todo o caso, incluindo a conexão de Scott e a outra
vítima, Miranda Okafor. Apesar de, desde o início, já termos conhecimento de
quem era o assassino, isso não influenciou em nada na dinâmica do episódio, que
foi tão boa que quase assisti pela terceira vez.
A questão central é: Jacob quer vingança pela morte da
esposa, Nika Razin. E a culpa é de quem? Como sempre, do NCIS. Mas o que me
pegou de surpresa foi o fato de que o foco não é ninguém da equipe, mas sim
agentes antigos que fizeram parte da operação Juniper Strike, juntamente com membros
do MI6. Infelizmente, o primeiro da lista era justamente Tom Morrow, antigo
diretor do NCIS. Fiquei sim chateada com a morte dele. Muito. Mesmo que ele
aparecesse pouco durante seu tempo como diretor, eu gostava muito dele. Acho
que esse é meu problema: me apego a qualquer personagem do NCIS, incluindo
alguns vilões. Depois dessa, só resta imaginar o que pode acontecer nos
próximos episódios.
Paralelo a isso, tivemos dois plots bem intrigantes e
divertidos. Primeiro foi McGee e Bishop lutando para descobrir como DiNozzo conseguiu
comprar seu apartamento com um salário de probie. Honestamente, eu já estava
imaginando que o baixo valor seria por conta de um assassinato. Por qual outro
motivo aquele apartamento incrível do Tony ficaria barato? O bom é que, segundo
Tim, por já ter passado muito tempo, ele não precisa informar as mortes quando
for vender o apartamento. Ou seja, mais lucro para o Very Special Agent. Uma
coisa que tenho gostado muito é toda a interação entre McGee e Bishop.
Outra interação que gosto muito é a entre Tim, ou Chucky, e
Fornell. Quando Tobias o chamou pelo carinhoso apelido dado por Diane, só quis que
ela estivesse ali. Falo e repito quantas vezes for preciso: não aceito a morte
dela. Nem a do Pacci, nem a da Jenny, nem a do Dorney, nem a da Cassidy e muito
menos a do Mike Franks. Mas eu nunca vou superar a morte da Kate. E se os
escritores fizerem isso de novo, não sei como irei lidar.
Voltando ao Fornell, nunca imaginei que ele seria do tipo de
aplicativos de namoro. Quer dizer, depois do “Well, tie me up and call me
Loretta.” eu já não duvidava de mais nada. A forma como ele tentou explicar
para o Gibbs me fez rir muito, porém não mais do que as vezes em que o celular
tocava aquele jazz estranho. Convenhamos: se quer ser um pouquinho discreto,
TC, não coloca um toque daqueles. No mais, todas as cenas entre ele e Gibbs e
que eles davam risadas deixaram meu coração um pouco mais feliz.
Por último, se tem uma coisa que amo em NCIS são os
episódios possuem um plot bem interessante. Geralmente são quatro episódios
trazendo o assunto, podendo se estender para mais ou para menos. O último foi
toda a história do The Calling, fechando com a morte de Daniel Budd em Stop The Bleeding (S13E01). Porém, ao que tudo indica, essa temporada vai acabar sem um
cliffhanger, uma vez que DiNozzo nunca iria sair no meio de um caso. Mas ainda
falta tempo para isso. Ou ao menos eu quero acreditar que ainda vai demorar
muito para o último episódio da temporada.
“Well, uh,
you know what, then date. Just-just do it. You don't need my blessing.” – Leroy
Jethro Gibbs
Ama Leroy Jethro Gibbs e culpa o mesmo por seu vício em café. Futura Química, tem um tombo por séries policiais e drama, principalmente NCIS. Porém ainda tem um espaço em seu coração para as de ficção científica e algumas comédias. Leia mais sobre o autor