“I have
been to the board, and I argued that this case proved that the Cross Border
Unit should be re-established. And they agreed.” – Michel Dorn
Novamente estou atrasada com as reviews de Crossing Lines.
Mas, quando estive em dia? A minha relação com a série nunca foi convencional:
amei a primeira temporada, assisti a segunda “competindo” com o AXN e enrolei
para começar a terceira. Além da faculdade, queria um tempo para absorver os
acontecimentos de The Team (S02E11 e S02E12). Queria respostas. E foi com esse
sentimento que comecei Redux. Mas ele escapou logo nos primeiros minutos.
Até agora só consigo pensar em “Crossing Lines 2.0” para
descrever a nova temporada. A história se passa seis meses após os eventos de
The Team. De acordo com Arabela, ela foi a única a continuar trabalhando com
Dorn na ICC, os outros foram para casa. Já sabíamos que Hickman voltaria para
New York e o Major... Bem, sabemos qual foi o destino dele. Mas nada me
convence de que Eva não tenha recebido o mesmo destino de Louis, para minha
infelicidade. Mas vamos ao episódio.
A partir do momento em que a assistente de Michel foi
sequestrada, a nova equipe começa a ser formada. Junto de Seager, temos a
Inspetora Carine Strand (Elizabeth Mitchell, de Lost), nova chefe da equipe e
que gosta de seguir cada procedimento da forma mais correta possível, e a
Inspetora Eleanor “Ellie” Delfont-Bogard, recém-formada e que busca respeito de
seus colegas, além de ser uma pessoa com manias peculiares. A química entre as
três foi boa, porém não é algo como Eva e Anne-Marie ou Eva e Arabela, por
exemplo.

Para auxiliar na investigação, Dorn pediu ainda a ajuda do
melhor especialista em sequestros da Europa, o Inspetor Marco Constante (Goran
Visnjic, o Luka mozão Kovac de ER). Acho que foi o personagem novo que mais
gostei. Logo no início vimos várias situações ruins acontecendo: o principal
suspeito de vários casos de sequestro (incluindo o da irmã de Marco) se mata, a
esposa de Constante o deixa e, pelo que foi comentado, ele está aposentado, pelor menos até
a ligação de Michel. Desde que ele chegou com um interesse enorme em Sebastian,
sabia que ia pedir para ajudá-lo a encontrar a irmã. Mas acredito que uma boa
amizade pode sair dali.
Marco chegou convicto de que o sequestro de Sophie não tinha
sido orquestrado por Wombosi, o que causou muito descontentamento em Dorn. Sem
sombra de dúvidas ele estava envolvido, mesmo que de forma bem indireta, porém
isso foi apresentado de forma interessante e satisfatória ao longo de ambos os
episódios, principalmente de Whistleblower.
Depois de um tempo assistindo a alguns episódios de Law
& Order, posso dizer que é bem comum, durante um julgamento, a defesa fazer
uma investigação sobre os membros da acusação e vice-versa. Quando foi dito que
os celulares de Arabela, Michel e Carine haviam sido hackeados, nem me
espantei. Porém o de Luke, ou Inspetor Wilkinson, me pegou de surpresa. Com
Seager indo para Londres buscar o exímio atirador interessado em praticar lutas
nos fins de semana, a nova Cross Border Unit foi formada. Apenas mencionei
Sebastian uma vez, pois ele merece um parágrafo só dele.

Como é de conhecimento geral da nação, minha preferência por
Sebastian Berger se manifestou desde o piloto e só cresceu. Desde que ele
descobriu que era pai, temi que ele fosse se arriscar menos no trabalho, porém
Home Is Where The Heart Is (S02E05) veio para provar o contrário (por sinal,
aceito aquele Bash de volta a qualquer segundo). Quando ele apareceu na sede da
ICC com o filho, me lembrei da Eva falando que ele seria um ótimo pai. E ela
estava certa. As cenas entre pai e filho foram tão fofas que não teve como não
me sentir cada vez mais apaixonada por ele (senti falta disso). O que não
gostei foi o fato de ele estar desempregado, devido às investigações que ele
fez sem mandato algum. Porém, do jeito que já foi mostrado, parece que Carine
quer colocar uma rédea muito curta nele em relação a obter informações ilegais
durante os casos. Além disso, sinto falta do visual mais sério dele – com as
camisas de botões – e do scangen.
O ritmo do episódio foi bem interessante, assim como o caso.
Gostei de como várias coisas se interligaram, além da bela fotografia dos
diversos locais, marca já registrada nas temporadas anteriores. Porém o melhor
foi a interação da equipe. É claro que essa Cross Border Unit não está tão bem
entrosada quanto a ICC Team (ah, minha Justice League or something =/), mas já
deu para ver que eles podem se tornar uma grande e feliz família (mesmo com as
faíscas entre Sebastian e Luke).
Sei que foram os dois primeiros episódios e que muitas
coisas não serão como eu gostaria (lê-se a falta de liberdade de Sebastian),
mas continuo esperançosa por uma boa temporada e uma eventual renovação.
P.S.: A cada menção feita ao Hickman meu coração só
apertava;
P.S.2: Saudades Tommy =/
P.S.3: A abertura com Friction ficou puro amor.
“This unit
needs you, Inspector Costante. And you need it. More than you realize.” –
Carine Strand