Claire Randall guardou um segredo
por vinte anos. Ao voltar para as majestosas Terras Altas da Escócia, envoltas
em brumas e mistério, está disposta a revelar à sua filha Brianna a
surpreendente história do seu nascimento. É chegada a hora de contar a verdade
sobre um antigo círculo de pedras, sobre um amor que transcende fronteiras do
tempo... e sobre o guerreiro escocês que a levou da segurança do século XX para
os perigos do século XVIII.
O legado de sangue e desejo que
envolve Brianna finalmente vem à tona quando Claire relembra a sua jornada em
uma corte parisiense cheia de intrigas e conflitos, correndo contra o tempo
para evitar o destino trágico da revolta dos escoceses. Com tudo o que conhece
sobre o futuro, será que ela conseguirá salvar a vida de James Fraser e da
criança que carrega no ventre?
Vai ter Spoiler, cuidado.
Oi gente, assim como ano passado eu resolvi fazer a crítica do livro A Viajante No Tempo antes da primeira temporada voltar, esse ano resolvi fazer a mesma coisa, primeiro porque eu realmente precisava relembrar a história, e dois, estava com uma vontade imensa, por motivos de: não sofro sozinha. Então, aqui vamos nós. E ah, para quem quiser, vazou a premiere da segunda temporada.
Antes de eu começar a expor o livro aqui, queria relembrar uns fatos do livro um e do seriado, ok? Então gente! Vocês lembram quando a Claire chega em 1743, conhece todo o pessoal do Jaime, e se descobre naquele ano, mais de 200 anos antes do seu? Pois é, ali ela descobre que está a três anos de ver ao vivo a revolução Jacobina (1746), para colocar os descendentes da casa Stuart de volta ao poder, e essa revolução, como conhecida na história, falhou. E claro: Claire, em 1968, 20 anos depois, com a filha já adulta na Escócia, e aqui, obviamente, uma pessoa ficando doida com o tapa na cara depois do final maravilhoso do livro/série.
Antes de eu começar a expor o livro aqui, queria relembrar uns fatos do livro um e do seriado, ok? Então gente! Vocês lembram quando a Claire chega em 1743, conhece todo o pessoal do Jaime, e se descobre naquele ano, mais de 200 anos antes do seu? Pois é, ali ela descobre que está a três anos de ver ao vivo a revolução Jacobina (1746), para colocar os descendentes da casa Stuart de volta ao poder, e essa revolução, como conhecida na história, falhou. E claro: Claire, em 1968, 20 anos depois, com a filha já adulta na Escócia, e aqui, obviamente, uma pessoa ficando doida com o tapa na cara depois do final maravilhoso do livro/série.
Então, o segundo livro, além de
continuar essa história de impedir a revolta, ele começa com a maior
reviravolta de todas: Claire de volta ao tempo normal dela, eu louca sem saber
o que diabos aconteceu, como e o motivo, e sem conseguir encaixar nada na
timeline da história, enquanto ela volta, óbvio, com a filha já adulta, para
saber o que aconteceu em Culloden, e explicar a história dela e do Jaime para a
filha dos dois: Brianna. E eu passei essa primeira parte apenas chocada demais,
enquanto eles pesquisam sobre a revolta jacobina, e eu só querendo chegar logo
quando ela começa a contar.
Para chegar na parte em que ela
começa a se explicar, Claire se depara com o túmulo do marido, Jaime, em 68,
ela simplesmente resolve contar logo, já que ela fala em alto e bom som para
tanto a filha, quanto o Roger (sim, aquela criança que o padre do primeiro
livro cuidou), que está ajudando na pesquisa, já que o mesmo não jogou nada
fora, dos documentos que o pai guardava e se tornando pesquisador também, que
esse Jaime enterrado é o marido dela.
Então, é daqui que partimos para
onde a segunda parte começa: voltamos ao Jaime e a Claire indo para a França,
tentar impedir essa revolução jacobina de acontecer, pois com os conhecimentos
da Claire sobre o futuro, eles têm uma chance de conseguir esse intento. Assim,
eles vão para uma casa no bairro mais abastado da cidade, por causa das
conexões do Jaime, pelo patamar que ele ocupa: amigo do Stuart que está reclamando
o trono, e claro, ser rico, além da profissão em que ele ficou encarregado,
para assim não despertar tantas perguntas. E aí esse livro é metade só disso: essa
política dele com a Claire, de mandar cartas de um lugar para outro e
interceptar algumas do Jaime Stuart com os que confabulam com ele, para saber o
que o mesmo planeja para tentar pará-lo.
Só que assim, sei que
possivelmente apanharei aqui, mas me cansou essa coisa de política no livro.
Por mais que tenha sido maravilhoso ver esses detalhes da rebelião de dentro da
situação, a Diana poderia ter encurtado um pouco mais né, já que tudo que
aconteceu com relação a tentativa de impedir a revolução não daria nem uns 15 capítulos,
acho. Eu sei, eu sei, vocês querem me matar, assumam huahua. É só que me
cansou, desculpa! Não que a Diana tenha enrolado, eu sei que não, porque realmente
amei a maioria dos detalhes. Mas eu empaquei muito no livro, pois sim, tinha
horas que a leitura ficava chata, sem acontecer nada além de conversas e tal,
já que não acontecia muita coisa, ou nada, além de um outro surto do príncipe que
acaba desaguando na casa do Jaime. E se não fossem as histórias paralelas, eu já
teria pulado muito da história, porque só vai começar a acontecer alguma coisa um pouco
depois da metade do livro, deixando um livro já grande,
cansativo. E nisso com a Claire já ter sofrido uns dois atentados, por motivos
de jogo político. Mas enfim, eu entendi o motivo dela ter colocado as minúcias
na história.
Mas enfim, vamos falar do que
mais gostei em tudo: Claire grávida, Jaime todo besta por ela, e eles dois. Eu
via coraçõezinhos rodando em torno deles. E os personagens em torno das
pequenas histórias, como a diretora do hospital que a Claire começou a trabalhar,
porque estava se sentindo sufocada em meio a tanta frescura e reviravoltas que
foram acontecendo. Tipo, o Black Jack Randall está vivo. Sim, o Satã em forma
de personagem ressurge no livro 2, e fiquei tão louca quanto o Jaime, quando o
viu. O que acarretou a segunda maior reviravolta do livro: Claire perder o bebê
que estava esperando, fazendo assim minha timeline e teoria mais aceita se
concretizar. A outra era que ela teria o primeiro filho, engravidaria de novo,
por algum motivo teria que voltar e o primeiro filho iria ficar. Sim, minha
mente teve essa capacidade infernal, por mais que eu soubesse que o Jaime ia
ficar vivo, a criança ia ficar em extremo perigo.
Então, depois de rolar tudo isso,
os dois acham que conseguiram finalmente impedir a revolta de acontecer, eles
finalmente voltam para Lallybroch, e assim eles finalmente voltarem aos eixos,
e ficam por lá durante alguns meses, para tanto a Claire terminar de se
levantar do baque, quanto para recuperar o relacionamento dos dois, e foi uma
das melhores partes do livro inteiro, porque vê como eles se conectam, se
comunicam, sei lá, vivem em torno um do outro e da família é uma coisa
maravilhosa de ver.
E além dessas cenas na casa da família
Fraser, eu gosto muito de ver as que a Claire precisa se impor, sabe. A
Galbadon continua magistralmente escrevendo a Claire de forma forte,
batalhadora, e nariz empinado, que não se submete a ninguém. Ela foi de frente
ao pior lado do Black Jack Randall, e ela é aquele tipo de personagem que eu
quero um dia me basear um pouco, na coragem, no amor, na luta pelo o que quer,
em saber balancear as coisas, ou quando precisa literalmente cair na porrada
com alguém maior, e não está nem ai, para proteger quem ama. A irmã do Jaime, Jenny, também vai nesse mesmo caminho, mandando tanto no próprio marido, quanto
no irmão. E a Galbadon está cheia de mulheres fortes, mesmo que secundárias,
pelos livros dela. Inclusive: vocês conseguem imaginar aí o temperamento
explosivo e maravilhoso da Brianna né? Com a mistura do Jaime com a Claire?
Então!
Antes de eu finalizar, precisamos
falar do final desse livro, e que final de rasgar o coração e me fazer chorar
por toda a cena, desde quando eu toquei do que ia acontecer, até o momento D. Por
que acompanhem aqui: surto do príncipe renegado, ele declara guerra contra o
regime atual, e coloca o nome de todo mundo do próprio círculo como apoiadores
dele. Sim, incluindo o Jaime. Ou seja, lascou! E aí amigos: o negócio foi de explodir
cérebro, coração, e de você se deitar por algumas horas no chão chorando depois
que termina o livro.
Resumo? Gostei demais do livro,
por mais cansativo que tenha sido, por que teve todos os plots twists maravilhosos, e claro, teve meu casal lindo, pouco,
mas as cenas valeram tão a pena que compensou, principalmente por uma cena
final. E honestamente? Vale pelos detalhes políticos, por que pra quem gostaria
de entender um pouquinho mais do que aconteceu na época, essa é uma visão
válida, mesmo que fictícia, existe um teor de verdade. No geral: foi muito boa a storyline, valendo desde o começo, até a terceira parte da historia, que dá a sequencia para o livro três.
Autor: Diana Galbadon
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 944
Ano: 2014
Onde comprar: Saraiva


