Antes de mais nada, devo minhas mais sinceras desculpas pela
imensa ausência das reviews de Crossing Lines. Não só os problemas
universitários tomaram conta da minha vida, mas também a minha falta de
interesse pela série fez com que o atraso acontecesse. Como já vi os dois
primeiros episódios da terceira temporada e voltei a me interessar pela série,
resolvi fazer um apanhado geral dos episódios restantes, antes de começar com a
“novidade”.
Em “Freedom”, temos a volta de Genovese, com a promessa de
entregar outros criminosos ligados ao tráfico infantil em troca de liberdade. A
gangue atuava em um hotel, capturando adolescentes. Como no último episódio
quem havia se disfarçado foi Sebastian, dessa vez vimos Eva se infiltrando no
local onde os sequestros ocorriam. Desde o início da série ficou bem claro que
ela é a “mãe” da equipe (fato que incomodava Tommy após a morte de Siena).
Enviá-la para o lugar foi uma ótima solução. Além disso, Amanda e Hickman
fizeram de tudo para manter Genovese no lugar que ele merecia estar, fato
concluído com sucesso.
“The Velvet Glove” trouxe o mundo das viúvas-negra (ou devo
dizer oportunistas?) que prometem cuidar de ricaços mais velhos para conseguir
o dinheiro dos mesmos após a morte. Com doses de veneno diárias, os homens morriam,
deixando suas fortunas para as adoráveis jovens esposas, que o apoiaram até o
último suspiro. O que achei mais interessante no episódio foi a interação entre
Hickman e Edward, uma das vítimas. No mais, somente a captura da viúva-negra no
comando merece ser mencionada.

“Family Ties” prendeu minha atenção pelo simples fato de ser
centrado em Tommy. No primeiro episódio da temporada, foi possível ver que
Lennon não é muito fã dos McConnel. E ele não parou até conseguir prender
Tommy, o acusando de tráfico de drogas. Nesse episódio também ficou claro que a
recompensa pela cabeça de Tommy foi um presente de casamento para seu irmão,
aquele que ele deixou fugir do banco em “The Animals”. Tirando toda a chatice
do Lennon, foi um episódio bom, com direito a momentos “família” durante a
comemoração do aniversário de Tommy. Coisa linda ver meu bebê feliz.
Sendo completamente honesta: não gostei muito de “Truth And
Consequences” e nem de “The Long Way Home”. O primeiro tratou de vingança
contra uma atriz que causou um acidente fatal. Já o segundo trouxe a motivação
religiosa por trás dos assassinatos. Por mais que sejam assuntos interessantes,
não consegui prestar muita atenção nas histórias. O que me deixou com uma raiva
imensa foi o jornalista dando em cima de Eva. O que queria mesmo era Eva e
Sebastian. Ou Eva e Tommy (já que os dois estão juntos na vida real e têm até
um filho).

A season finale, “The Team”, trouxe dúvidas e mais dúvidas. Quando
Eva saiu em busca de seu pai, supostamente vivo, imaginei que algo ruim viria
pela frente. Os negócios que ele tinha com a máfia poderiam resultar em algo
ruim para Eva, querendo ou não. E por mais que nada foi mostrado, acredito que
a mesma tenha morrido, deduzindo pela expressão de Dorn. Admito que ambas as
partes tiveram ótimos momentos, cheios de ação e uma extrema vontade de obter respostas
o mais rápido possível. Desde o episódio 6 tinha minhas suspeitas de que
Hickman iria mesmo se mudar para New York. Ainda mais depois do assassinato de
Louis. Por mais que não goste da Rebecca, fiquei com pena. Poxa, ela perde o
filho e agora o marido? Maldade... A conversa de Hickman e Tommy foi a melhor
coisa que poderia esperar do episódio.
Quanto às reviews da terceira temporada: espero começar a
fazê-las logo. Mesmo que não consiga terminar até o fim das férias, não
pretendo deixá-los sem as reviews por muito tempo. Novamente, peço desculpas
pela demora.