A presença de um número tão grande walkers deflagra a incapacidade dos moradores de Alexandria de conviver com o perigo. Eles reagem de diversas maneiras pois acreditam que o fim do mundo está mais próximo. Devo admitir que esse foi um ponto interessante do episódio. A maneira com que pessoas que vivem em uma bolha em meio ao caos conseguem reagir frente a realidade.
A reação de Deanna foi uma das mais interessantes. Ela passou do desespero de ver a chegada da horda, para o orgulho de ver o filho acalmar os ânimos, para o choque de ouvi-lo dizer que ela é a culpada pela falta de capacidade da comunidade de se defender, para o encontro aterrorizante (para ela) com um walker, até admitir à Rick que só quer sobreviver. Que montanha-russa amigos!
Outra história que acompanhamos foi a de Maggie e Aaron. Enquanto ela acredita que Gleen ainda está vivo e pior, em perigo, ele se culpa por ter sido o responsável por perder a mochila que acabou levando os Wolves para Alexandria. Acho que podiam ter explorado melhor a relação dos dois e seus problemas, mas no fim se tornou algo só para complementar o episódio. Ponto positivo para Maggie ter admitido que está grávida e para a cena deles apagando o memorial (o que não deixa de ser irônico).
Seguimos assim esperando o desenrolar da trama de Gleen, Abraham, Sasha e Daryl. Se der tudo certo, todos se reúnem semana que vem. Mas como é The Walking Dead, devemos ter um episódio focado nos três últimos, deixando o mistério de Gleen de lado e a resolução do problema em Alexandria para o episódio sete (ou oito, ou nove, ou dez). E pensar que eu elogiei a temporada depois do terceiro episódio.