Novamente venho com minhas desculpas. Mas dessa vez não
tinha condições – físicas e principalmente psicológicas – de escrever algo que
fosse coerente com o que vi. Optei pela review dupla pois seria o melhor, tendo
em vista que tenho pouco a falar sobre um episódio e um pouco mais sobre o
outro.
“You're a good man, Triple P. You did everything you could.”
– Dwayne Cassius Pride
Em um episódio com múltiplas vítimas, Broken Hearted trouxe
o drama de Max Pinzon, um garoto na espera de um transplante de coração. Porém
o tipo sanguíneo de Max é muito raro, o que torna as chances de encontrar um
doador compatível praticamente nulas. Não sei se foi porque estava em uma
semana ruim, ou se foi do episódio mesmo, mas não me chamou muito a atenção.
Não fiquei com aquela vontade de saber logo quem era o assassino. Senti que
demorou muito a passar. Pode ser que o ator interpretando Max não tenha me
cativado, ou toda cena em que a mãe da Brody aparecia, mas, pela primeira vez,
achei um episódio de NOLA fraco.
Entendam: acho muito interessante trazerem membros das
famílias dos agentes para a série. Nunca tive nada contra os filhos da Loretta,
ou o pai e a filha de King, ou até mesmo Cade, o irmão problemático de Lasalle.
Mas a mãe da Brody se superou. Enquanto assistia ao episódio, cheguei a me
lembrar diversas vezes da relação de mãe e filha entre Elizabeth e sua mãe em
ER: aquilo de querer a mãe próxima, mas a mãe não está tão interessada nisso.
Achei que ficou um pouco forçada a relação entre as duas.
É claro que tiveram partes muito boas, como por exemplo
quando Patton e Max começaram a se entender, e a cena final, não posso me
esquecer. Mas fiquei na expectativa de um episódio melhor em seguida. E fui
atendida.
“You can't protect a man who won't allow himself to be
protected.” – Loretta Wade
Já em Confluence, quando a testemunha importante de um caso
é assassinada enquanto fala com King no celular, a equipe procura ligações entre
o ocorrido e Hugo Garza, arm dealer e réu do caso. É claro que toda a suspeita
cai sobre Garza, sendo que sempre que um grande julgamento está sendo feito,
provas aparecem e testemunhas acabam desistindo ou sumindo antes de dar seu
testemunho. Com a promessa de que o homem seria pego, King foi atrás da outra
testemunha, Marc Maslow, que de início não queria testemunhar. Porém depois de
algumas condições, entre elas a de que King deveria pedir desculpas, ele
aceitou ir contra Garza.
Sobre Garza ter escapado, mesmo que por pouco tempo, só
tenho uma coisa a dizer: Como transportar um prisioneiro 101 – um agente sempre
fica com o acusado. Já vi a mesma coisa acontecer em outras séries (Rookie
Blue, por exemplo) e sempre me dá raiva. O que me deu mais raiva foi a
facilidade que King pegou Zed Hastings, aquele que tinha colocado um preço na
cabeça do agente. Fiquei com raiva porque achei que a história da milícia iria
acabar por ali. Ainda bem que isso não deve acontecer por enquanto.
Além disso, tivemos Sonja sendo confrontada pelo chefe, por
estar passando bastante tempo indo até onde sua amiga, Marion, está. Fiquei
contente de ver que King acha que a probie deve sim fazer o que seu coração
manda, e acabou deixando que ela participasse da operação para derrubar o
fornecimento de drogas naquele lugar. Gostei também de ver Lasalle e Brody
trabalhando juntos. Mas, gostei ainda mais do Chris LaBee, carinhoso nome dado
à finada abelha por Sebastian. Fiquei tentando imaginar como seria o nome da
abelha Brody. Talvez Merri BroBee.
“How the hell do I know? You were willing to get shot at all
over Texas based a promise.
I'd like to give this a try.” – Sonja Percy


