Title: [REVIEW] CRIMINAL MINDS - S11E05: THE NIGHT WATCH
Author: Carol
Rating 5 of 5
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Cada um reage de uma forma perante a perda de um ente querido. Alguns se fecham no seu mundinho, outros procuram ocupar a cabeça com div...
Cada um reage de uma forma
perante a perda de um ente querido. Alguns se fecham no seu mundinho, outros
procuram ocupar a cabeça com diversas atividades. Cada um dá o seu jeito para
continuar com a vida. O caso dessa semana tem início na morte de um garotinho
de 3 anos. Ellen, mãe do menino, preferiu extravasar a dor através da arte. Já William,
o pai, optou por culpar a mãe e entrou num caminho doentio buscando vingança e
reconforto.
O episódio usou de muitas
simbologias para construir o caso. O cobertor azul, divido no meio, com cada
pai guardando uma metade, representando uma forma de ambos ainda estarem perto
do filho. O bebê sequestrado representando o fatídico incidente que ocorreu 8
anos atrás com Charles, o garotinho. As pinturas de Morpheus (Ellen).
Absolutamente tudo tinha um tremendo significado por trás.
Para Willian, seu filho morreu
por negligência de Ellen, já que ela estava pintando no momento em que o menino
brincava na beira de um lago. Como se quisesse reencenar aquele dia, ele
sequestra um bebê e faz Ellen escolher entre sua vida e a da garotinha.
Escolher, porque na visão dele, ela havia escolhido a pintura ao invés de
Charles.
A cena final, com Willian se
jogando do prédio e levando Ellen junto foi extremamente forte. A grande sacada
aqui foi o posicionamento do caixão que Willian estava carregando.
Literalmente, ele pulou na morte. Torci demais para o Hotch conseguir
convencê-lo a não fazer nenhuma besteira, mas era uma tragédia anunciada. Na
cabeça doentia de Willian, talvez a morte tenha sido a forma de reunir sua
família outra vez.
Sobre os agentes, Dra. Lewis foi
um pouquinho mais explorada. Mal conhecíamos o marido da agente, mas já vimos
que o relacionamento dos dois desmoronou. Não achei nada ruim que no mesmo
momento em que conhecemos o rapaz, já tivemos que dar tchau. Sim, Criminal
Minds não é lá a melhor série quando o assunto é desenvolvimento de casais, mas
aqui a intenção foi muito mais realçar a agente do que o relacionamento. Como
ela própria disse, Tara se escolheu. E isso é extremamente importante, porque
antes de amarmos outra pessoa, precisamos nos amar.
No geral, o episódio foi mediano.
Tirando os dois primeiros episódios, o resto foi bem morno. Não acredito que
seja falta de bons plots, já que a
série mostrou nessa décima primeira temporada arcos bem convincentes.
Inclusive, mesmo apresentando tramas fracas, percebe-se o elemento inédito
acrescentado em cada uma delas. De qualquer forma, é bom abrir o olho, já que a
audiência caiu um pouco, com a série atingindo a menor demo de toda sua história.
PS: "Comecei uma dieta
ontem, perdi 84 quilos" – Tara absolutamente rainha falando sobre o
término.
PS2: Estou sentindo que o detento
que a Tara estava entrevistando ainda vai render alguma coisa para Criminal
Minds.
PS3: Um ponto negativo: a atuação
da atriz que interpretou Ellen. Muito engessada, quase robótica.
PS4: Reid sendo Reid e encontrando padrões, diferenças na assinatura e o significado do cobertor <3