Title: [REVIEW] CHICAGO PD - S3E05/06: CLIMBING INTO BED/ YOU NEVER KNOW WHO'S WHO
Author: Carol
Rating 5 of 5
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Na última semana, tivemos um episódio duplo de Chicago PD . Quando isso acontece, geralmente é porque o caso vai se estender durante as...
Na última semana, tivemos um
episódio duplo de Chicago PD. Quando isso acontece, geralmente é porque o caso
vai se estender durante as 2 horas de exibição, mas PD optou por fazer
diferente. Tivemos dois casos, ambos bem elaborados e conduzidos. É
gratificante ver o nível que CPD vem mantendo nos seus episódios. As duas
primeiras temporadas da série foram muito boas, mas é agora que CPD começou a
se estabilizar no seu próprio arco e trouxe histórias bastante interessantes.
O primeiro caso tinha tudo para
dar certo, se não fosse pela paranoia de um dos criminosos. Achando que seus
parceiros iriam abandoná-lo depois da conclusão do roubo, Frank começa a matar
um por um. Sinceramente, achei essa desculpa dele bem esfarrapada. Pareceu
muito mais aquilo de “bem, já usei vocês, agora não preciso mais dos seus
serviços” e pronto, tchauzinho.
O segundo caso foi muito
interessante, porque foi uma nova perspectiva explorada pelos roteiristas (coisa
que eles estão fazendo muito nessa terceira temporada). Sofrendo de transtorno
delirante, Cullen acreditava ser um agente da CIA. Como quem sofre disso leva
uma vida normal porque acredita que a fantasia é a realidade, Cullen ainda
recrutou outros rapazes como agentes da CIA também. E aí foi meio que o destino
colocando as coisas em seu lugar, já que Cullen morreu de causas naturais e foi
graças ao seu corpo ter sido colocado em um local público, que o CPD conseguiu
impedir que o grupo cometesse mais assassinatos.
Adam supostamente deveria ter
sido o personagem com mais destaque nesses episódios, mas a suspensão dos seus
poderes policiais atrapalhou consideravelmente essa intenção. O plot era bom, mas foi resolvido rápido
demais. Uma alternativa seria rebaixá-lo para a patrulha. Com ele como patrulheiro,
subisse a Kim para a Inteligência porquê de verdade, ela está merecendo demais
o seu lugar na Inteligência.
E falando em Burgess, fiquei
aliviada por ver que não vão colocar o casal em conflito. Decisão certa, porque quando começa esse vai e volta, desgasta o relacionamento de forma que
chega uma hora que é uma chatice acompanhar. O único erro aqui foi os dois só
terem um diálogo no final do primeiro episódio.
Outro ponto que precisa ser
melhorado é quando o departamento manda alguém a campo apenas com uma escuta/GPS.
Assisto bastante séries policiais e CPD é a única que desliza nesse ponto. Eles
precisam mandar reforço, porque as chances de o plano dar errado são muito
grandes.
E nem só de tensão, perseguição e
tiroteios essa série é feita. Que coisa maravilhosa foi acompanhar o distrito
reunido e dando alegrias para o Andrew. Foi de partir o coração ver que o Roman
não conseguiria salvar o pequenino, mas pelo menos ele pôde oferecer lembranças
deliciosas para o garoto nos seus últimos dias de vida.
E assim como Roman, uma
personagem que se destaca nesse quesito é a Platt. A sargento é ácida, não mede
as palavras, mas nesse quesito, não poupa esforços para ajudar. Foi super
querida com o Andrew e depois com o Ruzek. Fora que os diálogos entre ela e
Burgess são o escape cômico de CPD. Tomara que ainda tenhamos bastante cenas
dessas duas.
Por fim, Linstead está de volta e
agora sem o problema chamado Voight para atrapalhar. Os diálogos com duplo
sentido foram sensacionais. Aliás, é bacana trabalharem a relação do casal
assim, com muita piadinha e brincadeira entre os dois, porque fica algo natural
e é possível ver realmente que além do relacionamento no âmbito amoroso, eles
também estão solidificando uma amizade. E vamos combinar, que química gritante
Sophia e Jesse têm um com o outro.
PS: Mouse é fofo demais. Está
sendo divertido acompanhar ele se ajustando dentro da Inteligência. Tomara que
venha um plot grande dele por aí.