“It's my experience when you can't shake something best to
look straight at it.” – Dwayne Cassius Pride
Ao contrário do que pensei, Insane in the Membrane (amei o
nome) não foi bem um episódio de Halloween. Mas não posso tirar o mérito do
episódio, que apresentou um caso bom. Não sei se comecei a suspeitar muito de
todo mundo, ou se estava bem implícito quem seria um dos responsáveis pelos
acontecimentos do caso, mas enfim.
Cheguei a acreditar que a Petty Officer Weaver estava sendo
seguida no meio da multidão. Mas aí fiquei pensando: como ninguém teria
começado a gritar e se desesperar se alguém armado estivesse realmente ali? Porque
sempre que alguém está apontando uma arma para alguém, sempre vai ter uma testemunha
para sair gritando. Era perceptível que tinha algo de errado, só pelo jeito que
o rosto dela estava. O que causou a alucinação e a queda da Petty Officer foi
um alucinógeno sintético conhecido como Flakka, produzido em países como a
China, México e Paquistão.
Porém Weaver não havia sido a primeira vítima. A cada porta
que Loretta abria, surgia uma pessoa cada vez mais nova sendo morta pelo
consumo de drogas, o que não deixa de ser uma realidade hoje em dia. E Weaver
não estava de licença sozinha. Só depois que houve uma negociação entre Brody e
a Petty Officer Velez, que não foi cumprida pela Sonja, foi descoberta uma pista concreta
sobre a identidade do drug dealer, Anthony Cousins que, antes de fugir, teve
que cair na porrada com a equipe. O mais engraçado foi King não acreditando em
como três agentes federais apanharam de um drug dealer, que acaba aparecendo
morto, enforcado por um garrote com o DNA do assassino. A partir do momento em
que o assassino se tornou ‘The Ghost’, imaginei que iria se prolongar pelos próximos
episódios.
Como havia dito na review do primeiro episódio da série,
existem duas gangues que dominam o distrito: os 1-1-3 e os Delta Crew. Após uma
batida na casa de um dos 1-1-3, King e a equipe encontraram quilos de flakka,
e, enquanto isso, Sebastian ia “construindo Roma” com um de seus programas,
utilizando características possíveis de determinar utilizando a amostra de DNA
que eles tinham. Com isso, era só encontrar o Ghost e prendê-lo. Mas não. Nunca
é tão fácil assim.
Como Sonja já tinha experiência com disfarces, ela iria ser
uma nova interessada em fornecer flakka. Roger Liu, o homem por trás da venda
de flakka para os 1-1-3 se convenceu de que seria um bom acordo, atirando no
fornecedor anterior, a única pessoa que sabia quem ela era de verdade. Mas,
como se já não fosse o suficiente, Liu ainda pede para que ela o enforque com o
garrote. Achei que King iria chegar um pouco antes de ela precisar fazer algo,
mas gostei de como tudo foi resolvido.
O problema é que Sonja estava afetada pelo caso desde o
início, quando começou a se lembrar de suas amigas – uma que morreu e a outra
que decidiu se entregar às drogas. E isso acabou fazendo com que a probie se
fechasse e tomasse atitudes ‘no calor do momento’, não cumprindo com a promessa
que Brody fez para a Petty Officer Velez e implicando com a preocupação de
Lasalle. Fiquei muito satisfeita de vê-la indo atrás da amiga. Ainda bem que
existe King para fazer com que as pessoas enxerguem a situação que estão
enfrentando e encontrem um jeito de torná-la favorável a eles mesmos.
Outra que passou boa parte do episódio enfrentando uma
situação nada confortável foi Brody. Novas fotos foram enviadas a ela, porém
dessa vez Sebsatian tinha algo a dizer. Cada objeto adicionado às fotos era
como um ponto. Ao final, todos os objetos formavam um número em romano, levando
a um endereço de IP. O endereço era de um site de crimes não resolvidos e o
acidente que causou a morte de sua irmã, Emily Anne Brody, poderia ser um
assassinato não resolvido. Isso me deixa um pouco mais aliviada, já que alguém
pode estar tentando ajudar Brody a enxergar a verdade sobre o que houve com
Emily. Mas ainda fico com um pé atrás. Adorei a cena em que ela e Loretta
conversaram. Por mais momentos como esse.
Outra coisa que me chamou a atenção no episódio foi como
King está um pouco mais tranquilo quando tem que lidar com Hamilton. Entendam:
acho que ele ainda vai fazer alguma besteira muito grande. Mas muito grande
mesmo. E aquele discurso que ele fez no Red Dress Run, foi uma boa estratégia
de marketing, porém muito comum. O que seu adversário fez um pouco mais
elaborado, porém ridículo. Certo que ele queria deixar Hamilton em maus
pedaços, mas aí já foi demais.
Por último, mas jamais menos importante, tenho que mencionar
o Red Dress Run. Afinal, não tem como não falar o quão lindo estava Lasalle com
aquele vestido. Como a Sonja disse, “He definitely knows how to work what his
mama gave him.”. Achei Sebastian muito classy com seu vestido e a bolsa, assim
como King, que ficou uma gracinha de vestido. Até Hamilton ficou fofo!
P.S.: Tenho um grande problema quando alguém fala Weaver. Já
começo a procurar a Laura Innes por toda a cena.
“Let me get this straight. There was one guy?” – Dwayne
Cassius Pride


