Title: [REVIEW] CHICAGO PD - S03E03: ACTUAL PHYSICAL VIOLENCE
Author: Carol
Rating 5 of 5
Des:
São episódios como esse que mostram o grande potencial que Chicago PD tem. Depois de uma season premiere que serviu para amarrar pontas...
São episódios como esse que
mostram o grande potencial que Chicago PD tem. Depois de uma season premiere que serviu para amarrar
pontas, a série continua naquele caminho do segundo episódio. PD saiu da sua
zona de conforto e trouxe outro caso que nada tem a ver com os arcos com os
quais estamos acostumados. Espero que continuem nessa pegada, explorando outras
vertentes, pois os episódios estão redondinhos e muito satisfatórios.
O caso da semana foi bem pesado. As
mulheres acreditavam que estavam se encontrando com um paquera das redes
sociais e, depois do primeiro encontro, acabavam presas em gaiolas e usadas no
tráfico humano. A forma como desenharam o desenrolar do crime foi ótimo. Um pai
que entra na delegacia armado, faz uma pessoa de refém e os obriga a procurar
pelos rastros da sua filha desaparecida.
Mouse, que foi inserido na trama
na temporada passada, ganhou destaque nesse episódio. Foi muito bonito da parte
dele acreditar naquele pai desesperado e esperar o momento certo para agir. Quero
ver a amizade dele com o Jay sendo mais trabalhada e inclusive, tomara que
utilizem o passado militar dos dois em algum caso. Não só apenas da forma como
foi feito aqui, em que o Mouse usou suas habilidades adquiridas no campo de
batalha, mas com algum acontecimento daquela época que trará consequências para
a vida de ambos.
Para atiçar ainda mais nossa curiosidade
nesse ponto misterioso da vida militar de Jay e Mouse, vimos Will tendo uma
conversa enigmática com a Erin. O que será que aconteceu de tão grave, que
quando eles voltaram para os EUA, foi o Mouse que conseguiu “trazer de volta” o
Jay? Que a história seja boa e contribua para a evolução da trama.
A introdução gradativa a Chicago
Med continua. Além da interação entre Will e Erin, tivemos uma consulta, que
não foi bem uma consulta, entre Erin e Daniel, chefe da psiquiatria de Med. O
diálogo entre os dois foi útil não apenas para nos introduzir a outro
personagem da nova Chicago, mas para vermos a fragilidade da Erin e como ela
ainda é relutante em falar sobre certos assuntos. Lindsay é um vulcão quando
está em campo trabalhando, mas quando é para se abrir com outras pessoas, a
detetive encontra certa dificuldade. Como as Chicagos transitam bastante entre
si, torço para que a relação entre o psiquiatra e a detetive seja aprofundada.
Eu provavelmente vou reforçar
esse ponto aqui toda semana, mas é maravilhoso as atuações incríveis que Sophia
Bush nos entrega a cada episódio. No trem, quando conversava com Sarah, todo
cuidado era pouco. A menina estava desesperada, com um tremendo peso nas costas
e poderia se matar a qualquer momento. E no fim, as palavras que Erin disse para
Sarah, também servem para ela mesma. Afinal, a detetive já viveu um inferno e
ainda está aqui. Ela também é uma guerreira.
Olinsky resolveu contar para sua
família sobre a sua pulada de cerca a 15 anos atrás e agora o detetive
precisará procurar outro lugar para morar. Eu ainda não consigo entender a
decisão dos roteiristas nesse ponto, porque ele mal saiu de um drama familiar e
já entrou em outro. Pior, nem ao menos trabalham a relação dele com sua filha
de forma direta. A cena da Michelle com o Antônio foi legal, mas está na hora
de colocar o Alvin tendo um maior envolvimento com ela, e não apenas dando
dinheiro ou mandando a garota procurar uma academia de boxe.
Como mostrado no fim do episódio
passado, Bunny resolveu cutucar a onça com vara curta e já podemos ver as
consequências dessa ação. Além de colocar a vida do Voight e dos seus
familiares em perigo, ela ainda vai perder muitos pontos com Erin (se é que
sobrou algum). Hank está totalmente pirado e possesso de raiva depois dessa
tentativa de assassinato e tenho certeza que James Beckett está com sérios
problemas. Que venha outro excelente episódio!
PS: Atwater precisa de um plot
urgentíssimo. Aparece, tem três ou quatro falas e fica por isso mesmo.
PS: Podiam levar Erin a exaustão
sempre, porque Sophia Bush brilha demais nesses momentos.