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Carol Carol Author
Title: [REVIEW] CHICAGO FIRE - S04E02: TASTE OF PANAMA CITY
Author: Carol
Rating 5 of 5 Des:
É incrível a facilidade com que os roteiristas de Chicago Fire apresentam um bom plot , sabem fazer drama, mas simplesmente não conseguem...
É incrível a facilidade com que os roteiristas de Chicago Fire apresentam um bom plot, sabem fazer drama, mas simplesmente não conseguem dar volume e continuidade nas histórias. Por exemplo, essa história do Nesbitt com o Casey, era algo que se arrastava desde a temporada passada, merecia um pouco mais de dedicação e um desfecho condizente com toda a expectativa que a própria série criou nos telespectadores.

Achei super válido quando vi que resolveram o sequestro do Matt em poucos minutos na premiere da quarta temporada, justamente porque pensei que iriam trabalhar esse plot com mais cuidado e por mais tempo. Mas não, o que vimos aqui foi o Casey tendo um insight no meio de uma conversa com a Dawson e em seguida, saindo a procura do tal caderno que a Katya anotou todas as informações que descobriu enquanto trabalhava na boate.

Ou seja, agora que o Nesbitt foi preso, o caso está encerrado. Já que iam levar nas coxas, que nem tivesse iniciado toda essa história.

Apesar dessa resolução rápida, no geral, o episódio foi bom. Achei muito bonitinho que o Matt e a Gabby queriam segurar a notícia da gravidez por um tempo, mas acabou que Chicago inteira já sabe que o bebê Dawsey está a caminho. A reação do Chief foi absolutamente sensacional. Ele não se conteve de felicidade e nós, telespectadores, morremos com esse ataque de fofura. Por mais cenas assim do Boden assim.

E como a Gabby não poderá continuar trabalhando no Batalhão, era esperado que ela fosse fazer algum trabalho administrativo. Pensei que seria com o Boden, mas acabou que ela se transferiu para a Investigação de Incêndios. Uma das coisas mais bacanas na Dawson é o pique que ela tem para trabalhar. Mesmo estando no seu primeiro dia de trabalho, ela já se dispôs a investigar o incêndio ocorrido no episódio passado e descobriu que ele foi armado por um profissional.

Acho bem estranho o silêncio dos vizinhos. Tudo bem, eles não querem ser culpados pela morte do rapaz que estava dentro da casa no momento do incêndio, mas acredito que o buraco é bem mais embaixo. O incêndio também continua rendendo para o Batalhão, que precisa se defender das acusações sofridas pela população. Só peço que os roteiristas desenvolvam esse plot do jeito certo, sem muita correria e sem desfecho mágico. De novo, reforço que as ideias são boas, o drama sempre está presente, mas se pecam no desenvolvimento, é história perdida.

Patterson segue com a pose de bom moço, mas totalmente autoritário. Eu ainda não sei o que pensar do tenente. Às vezes acho que ele age dessa forma, por querer ensinar uma lição para o Severide. Ao mesmo tempo, penso que seria muito simples e pobre adicionar um personagem só para isso, afinal, temos Casey e Boden que poderiam exercer essa função. Portanto, Patterson ainda é uma incógnita para mim. A única certeza que eu tenho é que o rapaz passou na fila da chatice umas dez vezes.

Sobre o Severide, estou no aguardo da reação do bombeiro. Ele está num momento mais introspectivo e calmo, até para estar de acordo com esse momento de reflexão que o personagem passa, depois de ter perdido o comando do Squad 3, mas logo menos ele deve voltar a ser o bom e velho Severide que conhecemos. Agora, custa colocar o moço conversando com a Jamie? Tudo sempre se encaminha para a pegação, é por isso que os casinhos do Kelly não vão para frente. Ao invés de construir uma relação pautada no diálogo, as cenas do bombeiro com seus interesses amorosos só seguem o caminho do sexo. Depois de quatro temporadas, já está mais do que na hora de trabalharem melhor as relações do Sev.

 A parceria entre Chilli e Brett continua muito bem. Dá para perceber que as paramédicas estão em sintonia, mesmo com pouco tempo de trabalho juntas. É legal ver o suporte que uma dá a outra, visto que elas ainda estão afetadas pela chamada que terminou na morte de uma mãe. Só eu que achei que a Brett pensou em adotar aquela criança depois de saber que nenhum familiar havia aparecido para busca-la?  Seria um processo complicado por causa das questões burocráticas, mas a primeira impressão foi essa.

Ainda bem que não usaram os vizinhos para construir um plot que seria uma verdadeira dor de cabeça. A ideia aqui é usar a situação do Molly’s com os novos moradores como o escape cômico da série, o que funcionou muito bem nos minutos finais do episódio. Depois de fazer o papel da boa vizinhança e ser recebido com um saco de arrogância, Hermann vai combater fogo com fogo. O impasse obviamente vai durar, resta saber quem será mais persistente.

PS: Senti falta de uma aparição maior do novo cadete, bem como do Cruz, Otis e Mouch.


E vocês, o que acharam do episódio?

PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO

26 Out 2015

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