Title: [REVIEW] NCIS - S13E01: STOP THE BLEEDING [SEASON PREMIERE]
Author: Lilian Zin
Rating 5 of 5
Des:
“Bad people are still out there. If you don't stop them, who will?” – Kelly Gibbs Desde que acabei de assistir à Neverland , em...
“Bad people are still out there. If you don't stop them, who
will?” – Kelly Gibbs
Desde que acabei de assistir à Neverland, em maio, não conseguia
mais esperar para que esse dia finalmente chegasse. Para quem já me acompanha
fazendo as reviews de NCIS desde a 11ª temporada: acredito que tenha dado para
perceber que tenho um amor imenso por cada personagem dessa série. Odeio quando
algo ruim acontece com algum deles. Principalmente com o Gibbs.
Continuando exatamente do ponto em que a última temporada
acabou, o episódio teve seu foco voltado para como Gibbs iria sair daquela
situação e para a captura de Daniel. O segundo foco foi o que me deixou menos
curiosa, mas muito contente com a conclusão. Quer dizer, por enquanto está
concluído, tendo em vista que, assim como Daniel disse, existem mãos em todo o
mundo que podem mostrar para que o The Calling existe.
Com o auxílio de Joana Teague, DiNozzo vai para Xangai,
finalmente prender o responsável pelo grupo terrorista. No meio do caminho, uma
dica os leva a um tipo de central do grupo, em que diversas crianças trabalhavam,
incluindo Luke. Após mostrarem ao menino que ele não havia matado Gibbs, pegar
Daniel foi fácil. Antes disso, vimos que Daniel havia armado um míssil em nome
dos norte-coreanos, usando o computador de Dorney. Foi triste? Foi. Doloroso?
Sim. Desnecessário? Talvez. Essa estratégia de fazer a equipe se preocupar com
o contato de Dorney poderia ter tido com os norte-coreanos foi esperta. Mas nem
isso o poupou da ira de Anthony DiNozzo, que o matou da mesma forma que Luke
havia alvejado Gibbs. E, como já deu para perceber, essa culpa em DiNozzo não
vai passar por um bom tempo.
“You're not a Bond villain, Daniel. You're a fraud. And
frauds don't get to speechify like Bond villains. They do get to die like them.” - Anthony DiNozzo
Já a situação de Gibbs foi um pouco mais complicada, tendo
em vista que a bala que atingiu seu peito se dividiu em pedaços, causando
vários sangramentos. Por sorte, o Doutor
Alan Harper Taft estava lá e, sendo um Ducky da cirurgia, deu a Gibbs o melhor
tratamento possível. Há quem não tenha gostado do fato de ele ser falante, mas
não seria Jon Cryer se não tivessem as piadinhas e todo o diálogo.
Enquanto Gibbs estava na mesa de cirurgia, começou a sonhar
que estava no prédio do NCIS. Foi horrível ver ele chamando o Tony e não ter
resposta. Pior ainda foi ver a parede dos mais procurados ter se tornado a
parede do Gibbs. Todas aquelas fotos do Jackson, Diane, Franks, Shannon
acabaram comigo. Aí dou de cara com o Ari. E nada da Kate. COMO ASSIM? Uma das
maiores culpas que Gibbs sempre carregou foi o assassinato da Kate. Fazem 10
anos que ela morreu e nada? E aquela foto do Gibbs e do Fornell? Claro, os dois
são amigos, sofreram juntos com a morte da Diane, mas não quer dizer boa coisa.
Só espero que não façam nada com o TC em episódios futuros. Mas o que fez
minhas lágrimas caírem mesmo foi quando uma voz de menina simplesmente diz “I’m
not up there. I’m right here, Daddy.”
Desde que a CBS liberou uma pequena preview do episódio,
tive vontade de chorar quando vi que teria a Kelly. Toda cena em que Gibbs se
lembra de suas garotas, de como tudo poderia ter sido diferente se elas ainda
estivessem vivas, me faz ficar com raiva do destino que elas tiveram. E acho
que foi a conversa que os dois tiveram que fez Gibbs se tornar um pouco mais “mole”
com as pessoas. Isso e o fato de ter
sido baleado por uma criança que ele mesmo estava protegendo. Um Gibbs distribuindo abraços, sorrisos e
enfiando canetas nas mãos de criminosos sugere certa mudança no que estamos
acostumados a ver. Além da visível mudança no corte de cabelo e estilo de
roupas que o chefe começou a usar depois de sua recuperação. Quem sabe foram
todas as frutas que enviaram para ele? Mas tenho certeza absoluta de que isso não vai parar por aí. Quer dizer, quem, após ser baleado, fica bem? Por mais durão que o Gibbs seja, ele ainda vai ficar com um pé atrás em todos os casos. E a culpa de DiNozzo também não vai deixá-lo em paz.
Fiquei feliz de ver que as coisas não mudaram muito. O
fantasma do Natal passado Mike Franks voltando para dar uma bronca boa em Gibbs
tem que se tornar mais recorrente, mesmo sabendo que ele já está morto há mais de 5 anos. Ter uma Abby preocupada querendo deixar o McGee doido é uma das minhas
coisas preferidas. Além de ter Ducky, Jimmy e Bishop juntos nessa preocupação. Sei
que foi só o primeiro episódio, mas já deixo bem claro que quero mais cenas da
Abby, Jimmy e Ducky, mesmo sabendo que o segundo vai ter uma história
desenvolvida mais para frente. E quero minha dream team de volta, porque ter
McGee e Bishop trabalhando em um lugar, DiNozzo do outro lado do mundo e Gibbs
com trabalho burocrático não dá mesmo. Enfim, que seja excelente essa Lucky 13!
P.S.: Se não me engano, o contrato do Jon Cryer é para 3 episódios. Espero que isso mude, porque ia ser muito bom ver o Taft ajudando o Gibbs, sendo que ambos perderam seus filhos de maneiras diferentes, porém trágicas.
“I've met your team. Who says you're alone?” – Dr. Cyril
Taft
Ama Leroy Jethro Gibbs e culpa o mesmo por seu vício em café. Futura Química, tem um tombo por séries policiais e drama, principalmente NCIS. Porém ainda tem um espaço em seu coração para as de ficção científica e algumas comédias. Leia mais sobre o autor