“Go big, she told me.” – Dwayne Cassius Pride
NOLA IS BACK! E com um episódio tão bom que dá vontade de
ter uma temporada toda para ver em um dia só. Como a série estreou no canal
A&E semana passada (todos os sábados, às 22h), deve demorar um pouco para a
segunda temporada passar na TV. Sendo assim, vamos à review.
De modo bem comum em séries de investigação, quando há uma
explosão em determinado lugar, nunca é algo isolado. Ainda mais quando se trata
da explosão de um comboio militar transportando um míssil, guiado por meio de
GPS. Depois de uma identificação positiva de digitais em um papel de chocolate,
a equipe conseguiu encontrar um suspeito, que se matou após pronunciar a
seguinte frase: “Sic semper tyrannis”.
Confesso que desde que vi o título do episódio, fiquei um
pouco curiosa, mas esqueci de procurar o significado da frase. E achei bem interessante o modo como foi
utilizada na história. Para quem também não é fluente em latim, “Sic semper
tyrannis” significa “Assim sempre aos tiranos”, frase dita por John Wilkes
Booth durante o assassinato de Abraham Lincoln.
Sendo assim, vários grupos de resistência ao governo dos EUA
utilizam essa frase (pelo menos na série). E todos eles se reuniram para
atender ao chamado de Brant Boudreau, também conhecido como “The Father”. Mas,
é claro, onde eles se reuniriam? Em New Orleans. E quem iria ser atacada? A
Marinha dos EUA. Apesar de um pouco óbvia a situação, principalmente o que era
a luz nos vídeos de Brant, gostei muito de que ele estava morto há tempos e de
que Zed estava à frente do novo grupo de resistência.
Quanto à King indo disfarçado: por favor, que isso se repita
muitas vezes. Admito que senti muita a falta de ter Scott Bakula alegrando meus
sábados, mas nesse episódio em especial, não tem como não amar Pride, agora
legalmente divorciado. Seja ajudando Loretta a pagar o fundo para a
universidade de Danny, comprando uma casa para o pai ou comprando um bar, King
veio para provar que nada vai derrubar ele nessa temporada, nem mesmo a
recompensa de $50,000 por ele. A cena em que ele tem que tirar a aliança foi de
cortar o coração. Mas como a Loretta mesmo disse, é um novo capítulo.
Como vimos no final da temporada passada, Sonja pediu
transferência para o NCIS. Mas, como Pride mesmo disse, antes ela costumava trabalhar
nas ruas, sozinhas, fazendo as próprias regras. Agora tudo muda. E, como não
podia ser diferente, a agente NFG continua sendo vítima das pegadinhas de Brody
e Lasalle. Mas fico feliz de ver que ela demonstra preocupação com o resto da
equipe, principalmente pelo fato de que Chris ainda não esteja completamente bem após a perda de
Savannah. Só espero que ele não faça nenhuma besteira.

Outra adição ao elenco principal que adorei foi a de Patton.
Já vi que a parte de humor agora vai ficar por conta dele e de Sebastian,
quando houver encontro entre os dois. Falando no nerd mais fofo de toda
Louisiana, senti falta de mais Sebastian no episódio, assim como da Loretta.
Que isso mude ao longo da temporada. Agora, dona Brody. Lembro quando a Zoe fez
JAG, que o cabelo dela era maior e eu achava lindo. Vai ser um pouco difícil
acostumar de início, mas que ela continue com o cabelo um pouco maior. E que
aquele plot com ela recebendo as fotos manipuladas seja bem explorado em
episódios futuros.
Enfim, acredito que essa temporada tem um bom potencial para
surpreender aqueles que ficaram com um pé atrás ao fim da primeira. Como dizem:
“Let the good times roll.”
P.S.: Adorei o Dr. John! Agora que Pride tem um bar, tomara
que ele seja convidado mais vezes a tocar lá. E que King mostre todo seu
talento no piano e nos vocais.
“'With malice
toward none, charity for all, let us strive on to finish the work we are in, to
bind up the nation's wounds.' Those
who want to tear us apart quote Booth. I'll quote Lincoln.” - Dwayne Cassius Pride