[REVIEW] THE FOSTERS – S03E07/08 – FAITH, HOPE, LOVE/DAUGHTERS

Faith, Hope, Love veio com uma proposta bastante abordada em séries do gênero mas que, pelo menos para mim, nunca se torna cansativa: a religião. Tudo isso se complica quando falamos de uma família composta por duas mães. No que diz respeito aos filhos isso nunca foi um problema, mas convenhamos que o mundo é muito mais do que a casa tolerante dos Adams-Foster. Mariana, mais uma vez muito bem aproveitada, diga-se se passagem, protagonizou um dos plots mais polêmicos da temporada ao se ver naquele impasse. Num contexto geral, entendo os dois lados. Mariana nunca quis seguir o catolicismo, apenas tinha vontade de se tornar madrinha de batismo e não vejo problema algum nisso. No entanto, foi interessante ver Lena e Stef preocupadas com o futuro de sua filha, já que a doutrina católica condena o relacionamento homo afetivo ao mesmo tempo que percebiam que Mariana estava cada vez mais inserida no âmbito de seus avós. O final, com ela recusando o batismo foi mais uma prova lealdade; não às mães, mas à  própria convicção da menina.

Tivemos também Callie sofrendo as consequências do beijo em AJ, com direito a separação do "casal" e aparição de Rita - que sempre chega na hora certa. Ela é a única que consegue Callie chegar à sã consciência e refletir sobre seus feitos - destaque pra analogia do bolo. Infelizmente as coisas continuam a dar errado, seja por problemas na adoção ou por consequências que nossa garota problemática "atrai" com suas decisões precipitadas. O final do episódio só mostra que esse plot de adoção tem que terminar logo, por favor!

PS: Brandon tem tido histórias desinteressantes durante toda essa temporada, mas convenhamos que Idlewild só traz dor de cabeça para o garoto. Precisamos de evolução nessa storyline, já!

Daughters trouxe Jonnor depois de um tempinho longe dos holofotes e eu só consigo pensar em como  Jude está se tornando um personagem chato. Está certo que, por ter passado por algumas coisas, pode ser que em alguns momentos a falta de estabilidade traga medos...isso é completamente normal. No entanto o que vemos é um exagero em que Connor sempre leva a pior por ser o mais prejudicado pelos problemas de seu companheiro. Felizmente o episódio trouxe um encerramento interessante para essa frieza e espero que isso não torne a acontecer.

Stef continua na caçada pelo responsável pelo acidente ao mesmo tempo em que vê sua relação e desgastar por isso. Não sei vocês, mas espero que esse plot da Monte entre logo na jogada porque já enrolaram demais e não consigo sentir empatia nessa história da busca pelo motorista, apesar de - claramente - entender os motivos que levam a mamãe Foster a continuar na investigação.

Se as coisas não ditas são o maior problemas dos Fosters atualmente, o que dizer daquelas que são jogadas "na lata"? Brandon protagonizou uma das melhores cenas do episódio ao confrontar as mães mostrando que ali existiam problemas, mesmo que elas quisessem deixar transparecer de que tudo estaria bem entre o casal. Ponto positivo para aquele que tem sido o personagem menos aproveitado da temporada, no que remete a histórias interessantes. Falando nisso, é correto afirmar que Brallie está voltando e todo o foco no relacionamento deles lá na primeira temporada é prova disso. Não sei como vão trazer de volta, mas como eu adoro sofrer, - sim, sou torço para que eles fiquem juntos! - vou continuar esperançoso achando que eles realmente vão dar certo como casal se isso acontecer.

PS¹: Girls United. Estava com saudades!

PS²: É interessante ressaltar que Rita consegue ser uma das melhores personagens da série mesmo estando como participação especial. A relação com a filha só serviu pra mostrar o quão forte ela é mesmo em meio aos problemas tanto na vida pessoal como na profissional.

PS³: Eu não acredito na história que a Carmen contou. Vamos ver no que dá

Confira a promo do próximo episódio: