Title: [REVIEW] NCIS - S12E23: THE LOST BOYS
Author: Lilian Zin
Rating 5 of 5
Des:
"We cannot always build a future for our youth, but we can build our youth for the future." – Donald “Ducky” Mallard Eu ai...
"We
cannot always build a future for our youth, but we can build our youth for the
future." – Donald “Ducky” Mallard
Eu ainda continuo tentando encontrar palavras para definir
esse episódio. Além de ter me deixado triste desde quarta-feira, toda vez que
me lembro de alguma coisinha tenho vontade de chorar. Mas, NCIS é assim: 12
anos fazendo os fãs ficarem desesperados nas vésperas da season finale.
Seguindo os eventos do último episódio, todos da equipe
estavam bem após a explosão do ônibus. Até Gibbs ver um menino e sair correndo
atrás dele. Nesse momento comecei a achar que ele já estava vendo alguma coisa a
mais, porque o Gibbs consegue ver fantasma até quando não quer. Mais tarde foi
revelado que o menino realmente existia e seria parte importante do episódio.
Ao fazer a autópsia de Brad, Ducky percebeu que ele tinha
marcas no braço, semelhantes a algumas vistas durante o episódio The Enemy
Within (S12E12), o que fez com que Sarah fosse chamada ao NCIS, provando que o
grupo em que ela fazia parte na Síria estava ligado com o “The Calling”, o
grupo que estava recrutando os “Lost Boys” mundo afora. E o responsável por
esses recrutamentos estava comprando S-mines no mercado negro e reajustando
para causar uma explosão em massa, através do WiFi e de lasers.
Muita gente andou reclamando que praticamente a temporada
toda da série foi voltada para o terrorismo. Mas é um assunto que está em dia
e, para quem não se lembra, na primeira temporada de NCIS, em quase todo
episódio havia alguma coisa suspeita que poderia estar ligada a grupos
terroristas. Além do mais, quando se trabalha na Marinha, não há como fugir
muito disso.
Fiquei um pouco mal com toda a situação do Luke, o garoto
que Gibbs havia visto no começo do episódio. Afinal, depois de tanto tempo
tentando conversar com o garoto, tendo que gritar com ele e contar histórias
antigas (ainda quero mais cenas do Gibbs cuidando da Kelly), ele conseguiu convencê-lo
a voltar para casa, para os pais que o amavam, e que se sentiam mal com o filho
se sentindo excluído e deixando tudo para trás. Tudo isso para, no final, os
pais do garoto serem mortos, como uma espécie de “aviso” para quem deixa o
grupo.
Antes de comentar da parte mais emocionante/triste de todo o
episódio, não posso esquecer de mencionar o “Gibbs, Gibbs, Gibbs, Gibbs, Gibbs”
de DiNozzo. Fiquei feliz de ter visto mais o Ducky no episódio, mas ainda
continuo preocupada com ele. Muito, por sinal. Eu simplesmente amei descobrir o
segundo nome da Abby! Abigail Beethoven Sciuto. Segundo a Pauley Perrette, ela
determinou isso porque os pais da Abby eram surdos, ela gosta de música e suas
iniciais são Abs, como Gibbs a chama diversas vezes. Adorei todas as vezes em
que DiNozzo tentava falar com Agah Bayar (excelente retorno, por sinal) e ele
preferia ouvir a Bishop, deixando claro que não gostava de Tony. Muito bom. Só
senti falta do Jimmy.
O que dizer da cena em que Gibbs descobre que os pais de
Luke estão mortos? E aí passa para McGee interrogando Rousseau, que diz que
sente muito por Tim perder a festa que ele havia deixado para trás. E o
desespero de Dorney tentando fazer todo mundo sair a tempo de salvar o máximo
de vidas que podia? Agora, como se não bastasse, adiciona “Friction”, do
Imagine Dragons na cena. Eu fiquei sem reação ao assistir a cena. Não estou
brincando: quando as S-mines explodiram, eu fiquei parada, encarando a
televisão sem conseguir fazer algum som sair da minha boca.
Novamente, muita gente ficou com raiva por terem falado que
uma morte significativa iria acontecer. Ned é significativo para a série. Assim
como cada um dos outros cinco “fantasmas” que Gibbs viu na base (que vou falar
logo). Ele trazia um pouco de leveza à série. Não consegui segurar as lágrimas
quando vi ele caindo. Fiquei lembrando do começo do episódio, quando ele estava
se transformando em Gilroy Libbs, seu lado confiante. E ainda mais quando a mãe
dele chegou e ofereceu sua ajuda para ajudar a pegar os assassinos do filho.
Realmente espero um Gibbs muito mais determinado no próximo episódio.
Determinado a pegar os culpados assim como ele estava determinado a pegar
Sergei no começo da temporada. Dorney morreu como um heroi, e ninguém pode me
convencer do contrário.
Sobre a cena em que os “fantasmas” aparecem: Quando eu bati
o olho na tela e já vi logo a Kate e o Mike, eu quis gritar. De raiva. De
saudades. E quando eles mostraram cada um deles ali, o Pacci, a Jenny, o Dorney, a Kate, o Mike e a Cassidy eu fiquei lembrando de como cada um morreu e de como Gibbs ficou
após isso. Até agora, quatro dias depois de assistir ao episódio, estou
chorando enquanto escrevo a review. Pode parecer um pouco de exagero, mas não
é. Boa parte do que sou hoje, é por causa de NCIS. São 12 temporadas. Posso não
lembrar de todos os episódios, dos nomes de cada pessoa que já entrou no
elevador, mas quando cada um dos agentes/ex-agentes morreram, eu me lembro. E
isso me deixa mal. E preocupada, novamente. Não dá para saber o que esperar da
season finale de NCIS. Afinal, quantas vezes já fomos pegos de surpresa por
conta de um pequeno detalhe no final do episódio? É esperar para ver.
P.S.: Estou torcendo por uma pequena participação do Joe
Spano. Afinal, season finale sem Fornell é muito ruim;
Ama Leroy Jethro Gibbs e culpa o mesmo por seu vício em café. Futura Química, tem um tombo por séries policiais e drama, principalmente NCIS. Porém ainda tem um espaço em seu coração para as de ficção científica e algumas comédias. Leia mais sobre o autor