"Eu odeio computadores." - Leroy Jethro Gibbs
Se tem uma coisa que sempre gostei em
séries de investigação, são as missões infiltradas. Essas e as tocaias sempre
garantem boas risadas para a série. E Blast From The Past tratou justamente
sobre o mundo dos infiltrados.
A polícia encontra um civil e chama o
NCIS. Nada a ver com a marinha. Porém o homem trazia consigo um aviso de que,
se qualquer coisa acontecesse, era para ligar para o NIS. Acontece que a
identidade do homem, Leland Spears era, na verdade, uma antiga identidade usada
por Gibbs vinte anos antes, durante missões para o NIS. Na época o outro agente
que trabalhava com ele, também conhecido como Edgar Bron, era Mike Franks. E
até uma identidade da Jenny Shepard também estava envolvida.

O novo Leland estava usando tudo o que
o disfarce cobria para levar nitreto de gálio para seu país de origem, a
Sérvia. Ele é um composto perigoso usado para “clarear” LEDs, sendo usado em TVs
de plasma, celulares. Além de ser usado nos radares, anti-radares e aplicações
em mísseis. E o melhor é que essas informações não foram dadas pela Abby, mas
sim por Gibbs, que prefiro deixar para comentar no final da review.
Adorei o caso. Foi bom ver que, mesmo
com total confiança de que todas as identidades já usadas por agentes estão
desativadas, elas ressurgem e trazem um grande problema. Outra coisa que adorei
no episódio foi a volta do Tom. Muita gente não gosta dele ou não acha que teve
tempo para gostar dele, afinal ele foi diretor por 2 temporadas e não aparecia
muito. Mas sempre gostei dele. E ter ele de volta, pelo menos por um episódio,
foi muito bom. Foi tipo quando o AJ apareceu para defender o Gibbs em Damned If
You Do (S10E24), que também tem a participação do Tom (Só não me recordo se foi
flashback ou não. Eu realmente preciso rever a décima temporada).
Ah, e o fato de Bishop querer saber
como seria participar de uma missão infiltrada, principalmente por ser casada
com o Adorable Jake, me deixou animada. Será que veremos uma Ellie sendo outra
pessoa, assim como Tony DiNardo, durante a quarta temporada? Sério, sempre que vejo
algum episódio em que ele está disfarçado, não consigo me conter e reclamo da bela
criatividade da Jenny. Poderia ter trocado o sobrenome para algo diferente, não
tão... Tony.
Agora, o que foi Gibbs como o IT Guy?
Ou como ele insistia em dizer: técnico em computadores. Algo que demoraria uma
hora no máximo virou quatro horas, imagino que pelo fato de McGee falar mais
coisas incompreensíveis do que Gibbs de fato fazê-las. Mas aprovei totalmente os
óculos. E as caras que McGee fazia quando o chefe não o ouvia e conversava com
o segurança eram impagáveis.
Acho que Gibbs colocou McGee como
doente justamente por todas as palavras difíceis que ele disse. Devia fazer
igual a ele e o Langer: cada vez que usar uma palavra difícil, paga acho que
$2,70. Mas, enfim. Se fosse eu no lugar do McGee, iria aproveitar para tirar um
cochilo. Só acho. Porque se caso o suspeito aparecesse no hospital, a Bishop
estava perto da porta ela entraria e o acordaria. Porém o ponto alto das cenas
do hospital foram, isso não é só minha opinião, DiNozzo e Gibbs como médicos.
Dá para ver o Mark Harmon como médico em Chicago Hope, série na qual ele trabalhou
junto com a Lauren Holly (Jenny Shepard) e com o amável Rocky Carroll (Leon
Vance, do qual eu senti falta durante esse episódio).
Mesmo sem toda a história do Sergei,
achei o episódio muito bom. É claro que não devo ser a única que suspeitou, mas
acho que eles andam mencionando muito o passado durante essa temporada. Tem
muita Kate, Jenny e Mike Franks sendo ditos durante os episódios. Será que algo
na season finale terá a ver com isso também ou é só mais um palpite que
errarei? O que nos resta é esperar.
P.S.: Saudades Jimmy Palmer =/
P.S.2: Adorei Abby como o macacão azul do NIS!
P.S.3: O próximo episódio só sai no dia
10/03.