O episódio que me fez chorar como um bebê.
Sabe quando você acompanha uma série desde seu primeiro episódio ou a maratonou lá no começo e conseguiu ficar em dia bem rápido? Aquela série que você já sorri com a fofura apresentada e torce por casal X e casa Y, odeia personagem Z, mas ama guria W? Então, acho que essa confusão toda é o mais próximo da definição perfeita que eu posso dar à Hart of Dixie.

Conheci Hart of Dixie em 01 de Março de 2013, quando a série ainda estava no 16º episódio da segunda temporada e eu já acompanhava o Bubble Watch enquanto maratonava a série, então, vê-la como uma série "na bolha", doía o meu coração e quando o 17º episódio foi exibido, eles moveram a série para a zona azul. Naquela época eu ainda não entendia de praticamente nada das audiências, mas surtei feito um louco em saber que minha queridinha do coração estava cotada para ser renovada e, em 26 de Abril do mesmo ano, a CW renovou a série para sua terceira temporada (e eu fiz duas reviews - 2x21/22 - para um outro site até, mas não vem ao caso).

Mais ou menos por volta de Julho, Agosto ou Setembro daquele mesmo ano eu conheci o Diário de Seriador através dos posts zoeiros de Siberia, liderados pela Nathalia e os quadros do WTF?, coordenados pelo Edu Oliveira. Me apaixonei pelo DDS logo de cara e desejei do fundo do meu coração que eu fizesse parte daquela família. Próximo à Fall Season, eu conheci a minha melhor-amiga-virtual Dana Rodrigues através de uma série que tínhamos em comum - Melissa & Joey - e logo eu vi que ela também curtia Dixie e várias outras que eu assistia, e quando comentei o primeiro episódio da terceira temporada com ela, me foi oferecido o cargo de reviewer da série aqui no site, onde eu substituiria a Poli (que também é um amor de pessoa) e a partir daí eu só fui crescendo aqui no DDS e hoje não poderia estar mais feliz com tudo isso.

"Bluebell" foi um episódio bastante emotivo para mim, pois eu vi todos aqueles personagens que eu amava recebendo seus finais dignos e ao mesmo tempo que ficava feliz por cada um deles (até pelo Lavon, que eu odeio), ficava triste por saber que não mais veria-os. Zoe e Wade se casaram e tiveram seu bebê, Lavon e Lemon também acertaram suas diferenças e estão mais felizes do que nunca, todos os personagens secundários (com exceção de Lilly-Ann e os desnecessários Joel e Lynly e a prima da Zoe) apareceram e também tiveram suas histórias encerradas e, bom, tudo não poderia ser mais perfeito.
Acredito que eu nunca quis me despedir de Hart of Dixie por ela ser a série que me introduziu à esse mundo que eu tanto amo. A série que me fez conhecer essas pessoas que eu adoro e não consigo passar um dia sem conversar com elas. A série que me fez sofrer por possível cancelamento e vibrar com sua imprevisível renovação. A série que, acima de tudo, me fez ser quem eu sou e conhecer todo esse lado maravilhoso da vida que eu acreditava não existir.
O número musical apresentado por todos do elenco no final do episódio me jogou aos prantos a cada take que se passava. Lemon e Lavon juntos com todos os outros Breeland, Zoe e Wade com seu filho - e mimados por Crazy Earl e cia -, Rose indo para New York para se tornar uma nova Zoe, George e AnnaBeth se mudando para Nashville (onde construirão uma vida juntos), Crickett e Jayseene divas como sempre foram... Eu não tenho mais palavras ou estrutura emocional para continuar a review então vou tentar encerrar o mais rápido que der.
Para resumir: Obrigado, Hart of Dixie. Obrigado por me apresentar todas essas pessoas maravilhosas, obrigado por me trazer ao DDS, obrigado por me trazer mais uma série com Rachel Bilson, amor da minha vida, obrigado pelos choros, os risos e os personagens mais carismáticos e malucos que uma série poderia ter, obrigado pelos triângulos amorosos (que a um ponto da terceira temporada se tornou um octógono), pelos casamentos arruinados, pelas declarações amorosas com música, por Tom & Wanda, por Zade, por Lemon, por George e AB, por Crickett e Stanley, por Brick e Shelby, por Tansy e Scooter, por Rose, por Magnolia, por Grandma Breeland, por Shula, pelo oficial, pelo padre, pelas Belles, pelos irmãos Truitt, por Meatball, por Crazy Earl, por Wade Kinsella, por Zoe Hart e por Harley Wilkes, mas acima de tudo, obrigado Hart of Dixie, por me trazer os sorrisos quando eu mais precisava sorrir e ser a série que me tiraria do fundo do poço para um lar que hoje faço questão de fazer parte, o Diário de Seriador. Obrigado, Hart of Dixie, por tudo.
#LongLiveTheHeart