"O momento mais difícil na vida de qualquer policial é quando ele percebe o quão assustador é isso." - Louis Daniel
Antes de qualquer outra coisa: mil desculpas pela demora com
as reviews. Realmente fiquei bem para trás com Crossing Lines, mas estou
fazendo o possível para reverter essa situação. Ainda mais depois desse
episódio, que me fez querer ver todos os outros de uma vez só, por me lembrar o
quão bom é Crossing Lines.
Desde o final da
primeira temporada estava esperando por esse episódio. O episódio em que eles
finalmente pegariam Genovese. Devo admitir que não fiquei decepcionada. O que
me impressionou bastante foi Amanda e a história de que o pai brincava de
roleta russa com ela e o irmão. Dava para ver que aquilo era verdade. Ainda
mais que ela ficou realmente batendo de frente com Genovese. Agora só fiquei
com um pouquinho de esperança que Carl fosse atirar em Genovese. Mas para matar
dessa vez. Algo me diz que essa história não acaba por aí de jeito nenhum. Pode
acontecer algum problema durante a extradição dele (tipo Delano pegando Wo Fat
na season premiere da terceira temporada de Hawaii Five-0), ou lá mesmo ele
pode fugir. Não sei.
Além disso, o que foi aquilo de a Amanda pedir para o
Hickman se mudar, porque ela não vive em um chiqueiro, como Louis disse.
Praticamente falando que está indo e que quer ficar por lá mesmo. Amável. O
problema é como Hickman vai ser Shari. Mas com o tempo tudo se resolve.
Se tem algo que amo desde o primeiro episódio de Crossing
Lines é como a equipe foi criando um forte laço de amizade. Mas,
principalmente, a amizade que Eva, Sebastian e Tommy criaram. Depois do “você me
desaponta às vezes Berger”, não tem como não amar os três, ainda mais quando
juntos e fazendo piadas um com os outros.
Mas, verdade seja dita, se não fosse pela ideia da Eva,
seria quase impossível identificar as duas garotas. Lindo saber o quão nada
viciado Sebastian é com sua página do Facebook. E que Tommy prefere gastar seu
tempo bebendo ou brigando a ficar mexendo em redes sociais. Novamente: é muito
amor por eles.
Uma coisa que não sai da minha cabeça é Eva na mesa da
Anne-Marie, triste por não poder mostrar New York para ela, como havia
prometido. Ainda continuo sem aceitar a saída dela da série. Podiam ter feito
algo mais simples, como ela se demitiu, decidiu voltar para Paris, qualquer
coisa. Não precisavam ter ido para o lado mais doloroso. Mas, essa é a vida,
infelizmente.
Louis aparece com uma cara bem melhor no episódio. Não só
ele, mas Rebecca também. Fiquei bem feliz que Dorn resolveu contar para ela o
real motivo de Dimitrov ter matado o filho dela. Tinha uma birra tremenda com
ela, mas acho que com o tempo isso vai mudando. Agora, se eu tivesse um marido
como Louis ficaria junto dele para sempre porque, dependo da pessoa, o que ela
contaria para ele iria destruir o casamento em segundos. Mas não para Louis.
Porque dá para ver o quanto ele ama Rebecca. E isso é muito bom, porque um
personagem principal com uma vida amorosa resolvida é muito difícil de
encontrar ultimamente.
Outra coisa que me fez amar mais ainda Louis foi
a conversa que ele teve com Arabela. Ela é uma ótima policial e fez certo em se
demitir. Porque é meio difícil carregar um distintivo sabendo de tudo o que
aconteceu. É muito estranho dar “bom dia” para as mesmas pessoas que
ajudaram a transformar o homem que a agrediu em um heroi. Isso não existe. E
ela já tem uma boa relação com Tommy, afinal, ela o salvou, o que já é um ponto
a mais para quando for se juntar à equipe. Porque lá ela vai ser feliz.
"Um bom policial passa quase todo o tempo de todos os dias, com medo. Medo de perder sua vida. Medo de tirar uma vida. Medo de que alguém por quem é responsável possa se machucar ou morrer. Medo de agir. Medo de não agir. E se prender alguém, mas cometer um erro com a papelada? E se não fizer o seu trabalho bem e mais alguém tornar-se uma vítima? E se você não for bom o suficiente para impedir a fuga de alguém? Medo de que possa falhar." - Louis Daniel


