Uma nova dinâmica.
Que delícia de episódio Chicago PD nos apresentou essa semana. A tensão esteve presente desde os minutos iniciais e era quase inevitável não prender a respiração quando os detetives estavam nas casas repletas de armadilhas. Com um caso bem elaborado, uma policial no hospital e a estrutura da Inteligência começando a mudar, o que tivemos foi um episódio alucinante e que só comprova o potencial que Chicago PD tem.
Depois de ter sido alvejada na
fall finale, Burgess foi poupada pelos roteiristas e passa bem. E como já era esperado, com a saída da Lindsay ela recebeu o lugar vago na Inteligência. Kim merecia essa chance, a policial já tinha mostrado sua competência e essa oportunidade vai ser extremamente positiva para a evolução da personagem.
E o que falar da declaração Burzek? Que coisa mais linda e sincera foi a cena. Como Burzek não é o casal principal da série, não tem muita pressão em cima do relacionamento dos dois e a mesma expectativa que criamos com Linstead, não existe aqui. Linstead tem todo aquele ar de relacionamento proibido e Burzek simplesmente não tem obstáculos. A construção da relação do Adam com a Kim, ainda que num primeiro momento aparente ter sido rápida, foi muito bem feita.
Nessa história toda, a única coisa que me incomodou foi a atitude do Voight. Descobrimos que o sargento é anti-Linstead e totalmente pro-Burzek, já que mesmo sendo avesso a relacionamentos no ambiente de trabalho, ele permitiu que Adam e Kim continuem o romance. Eu sei que a relação dele com a Lindsay é uma coisa muito mais íntima, mas a impressão que tinha ficado quando ele proibiu os detetives de se relacionarem era de ser uma preocupação que isso fosse afetar o trabalho. Quero só ver a reação do Jay e da Erin quando descobrirem que o Voight liberou a Inteligência para Burzek.
Fiquei com um pouco de pena do Roman, mesmo sabendo que ele foi infantil no episódio anterior. Deu para perceber o desespero do personagem e o semblante dele entregava a sensação de culpa que estava engolindo o patrulheiro a cada minuto da investigação. Sean já se estranhou com o Alvin, Voight e agora Adam. O rapaz não tem uma trégua, está sempre atraindo conflitos. O que mais me intriga é que ele não abaixa a cabeça, mas não faz isso de forma desrespeitosa. Tem um certo mistério no personagem e eu gostaria que ele fosse mais explorado.
Essa foi supostamente a última vez que vimos Erin na Inteligência. Supostamente porque é claro que a detetive vai largar a força-tarefa e voltar, só não sabemos como ou porque isso acontecerá. Só queria que os roteiristas deixassem que a Burgess de fato chegasse a pegar um caso na Inteligência, até para ver como seria a dinâmica dela com a equipe. Assim como a Inteligência será positiva para Burgess, a força-tarefa também será agregadora para a Lindsay e estou ansiosa para ver os impactos que essa nova experiência causarão na detetive.
E falando na Erin, parece que Linstead está muito próximo de ser real. A química e a tensão sexual entre Lindsay e Halstead é tão grande que eu não sei como esses dois estão se segurando, sério. Além disso, a interação dos personagens é algo que foi bem construído e executado e as cenas dos dois são tão leves e naturais que Linstead chega a ser mágico.
PS: Platt como sempre sendo o alívio cômico de CPD. O título do episódio tem relação com uma frase que a sargento disse ao Ruzek, de que ninguém deveria acordar de uma cirurgia e perceber que está sozinho. A confissão de que ela já levou um tiro nas nádegas foi hilária.
PS: “You wanted a goodbye hug” – Alguém faz parar todo esse climão, não tenho estruturas.
PS: Fiquei um pouco apavorada com a expressão da Burgess no fim do episódio.
PS: Estou desmaiada com a promo do próximo episódio. MEU SHIP, NINGUÉM SAI!
E vocês, o que acharam do episódio?
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO